Com o aumento do discurso de ódio tão bem propagado nos últimos anos, temos visto que a intolerância religiosa contra praticantes de religiões de matriz africana tem sido o alvo preferencial, principalmente daqueles que se dizem "evangélicos". E quando essa turma tem algum tipo de poder, o massacre toma proporções ainda maiores.
Incito você a ler a matéria abaixo, do site G1 de Rondônia, para tomar consciência de até que ponto chegamos. Uma escola deve ter o condão de aperfeiçoar a educação através do debate e reconhecimento de que somos um Estado laico e multicultural, incluindo-se, aí, as questões religiosas e sua multiplicidade de formas como são desenvolvidas.
Entendo a escola como um espaço de exercício da democracia e um espaço de segurança absoluta, onde todos devem ser tratados com igualdade, independentemente de suas particularidades econômicas, sociais, étnicas e religiosas. Mas quando esses pilares não são observados e que ferem mortalmente a formação de uma criança, deve ser crime inafiançável.
Precisamos frequentemente analisar como estamos recebendo tantas informações e de que forma elas interferem em nosso cotidiano enquanto pessoas sociáveis e enquanto profissionais, principalmente educadores. Como os discursos de ódio de cunho religioso-conservador têm afetado as nossas vidas e as nossas vivências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário