domingo, 15 de setembro de 2024

Lista de cristãos bolsonaristas presos por estupro ou abuso sexual nos últimos meses

Deputado Estadual do Ceará Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos)
denuncia silêncio da Bancada Evangélica

De norte a sul do Brasil, pipocam as prisões de pastores "bolsonaristas" envolvidos em escândalos sexuais.

Veja a lista abaixo e confira cada matéria, que tivemos o cuidado de relacionar por mês.

Janeiro:

Pastor investigado por estupro contra criança é preso em Santa Luzia do Itanhy - crime cometido em 2017, mas preso em janeiro

Pastor é preso suspeito de abusar sexualmente de crianças em SC - crime cometido em 2010, mas preso em janeiro

Fevereiro:

Pastor é preso por estuprar sobrinha para deixá-la jogar videogame

Pastor é preso suspeito de estuprar a própria enteada de 7 anos em Esperantina, no Piauí - crime cometido desde que a garota tem 7. Ela tem 14 agora

Março:

Pastor é preso suspeito de estuprar menino de 11 anos que frequentava igreja com a família

Pastor foragido por estupro de adolescente é preso em Manaus - crime cometido em 2005, mas preso agora

Abril:

Pastor é preso suspeito de estuprar mulher no DF; ele já foi condenado por abuso contra criança

Pastor é preso suspeito de torturar criança com barbante por 3 dias após fazer xixi na cama em MT

Davi Passamani: saiba quem é o pastor preso após denúncias de crimes sexuais, em GO

Maio:

Pastor é preso suspeito de estuprar adolescentes durante acolhimento psicológico; 'tocava no corpo e sussurrava no ouvido', diz polícia

Pastor e professor são presos por abuso sexual de crianças em Manaus

Pastor suspeito de estuprar própria enteada é preso no interior do Amazonas

Pastor é preso suspeito de fazer 'unção' em partes íntimas de fiéis no DF

Pastor é preso suspeito de beijar à força e tocar no corpo de crianças, adolescentes e jovens em Goiás

Junho

Pastor suspeito de estuprar quatro crianças em Maricá é preso no Mato Grosso do Sul

Militar do Exército e pastor é preso em flagrante por estupro de adolescente de 13 anos que frequentava igreja dele

Pastor é preso por suspeita de estupro e stalking contra adolescentes de igreja no Ceará

Pastor é preso suspeito de abusar da enteada de 10 anos e outras três crianças no Acre

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

"Que lixo é esse?


Retrato do descaso

    A cidade de Campo Maior enfrenta uma das maiores crises de sua história no que diz respeito à limpeza urbana. O cenário nas ruas, praças e bairros da cidade revela uma situação de completo descaso das autoridades públicas, que têm deixado a população à mercê do acúmulo de lixo e da falta de infraestrutura adequada para a coleta e destinação dos resíduos.
    A falta de coleta regular tem implicações graves no centro da cidade, onde o fluxo de pessoas e veículos torna ainda mais evidente o problema. Comerciantes e moradores da área central reclamam que o acúmulo de lixo nas calçadas e ruas prejudica não só a imagem do município, mas também a saúde pública, com o aumento de pragas e o forte odor que se alastra pelas redondezas.
    Se a situação já é crítica no coração da cidade, nos bairros e na zona rural o problema atinge níveis alarmantes. Muitas regiões periféricas e áreas rurais não recebem o serviço de coleta com regularidade, o que obriga os moradores a buscarem alternativas improvisadas para descartar seus resíduos. "Aqui a gente já não sabe o que fazer. O lixo vai acumulando e não tem mais para onde jogar", relata um morador do bairro de Flores. "Parece que a prefeitura finge que esses lugares não existem", completa.
    O faz-de-conta é enorme, como apontam alguns críticos da administração municipal. Embora promessas de melhorias no serviço de coleta de lixo tenham sido feitas, até o momento pouco se viu de mudança efetiva. "A gente ouve que vai melhorar, mas o que vemos na prática é exatamente o contrário", diz uma comerciante do centro de Campo Maior.
    A população tem reclamado com veemência da situação. Grupos de moradores têm se organizado para cobrar ações mais efetivas da prefeitura e dos órgãos responsáveis pela limpeza pública. Além disso, a insatisfação tem se refletido nas redes sociais, onde imagens e vídeos de lixeiras transbordando, ruas sujas e entulhos nas vias circulam diariamente, expondo a precariedade do serviço.
    Enquanto isso, o clima de indignação e descrença nas promessas das autoridades cresce. "Campo Maior merece respeito. A população merece um ambiente limpo e digno para viver", afirma um morador. Até que medidas concretas sejam adotadas, o lixo continuará sendo um símbolo do abandono e da falta de gestão adequada que assola a cidade.
    A expectativa agora é que a pressão popular force as autoridades a tomarem medidas imediatas para contornar a crise e devolver a dignidade às ruas de Campo Maior.

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Falta honestidade em muitos 'Institutos de Pesquisa'



A falta de honestidade de alguns institutos de pesquisa é um problema grave que mina a confiança pública nas informações que deveriam ser fundamentais para a tomada de decisões em diversas esferas, como a política, a economia e o consumo. Institutos de pesquisa têm a responsabilidade de fornecer dados precisos e imparciais, mas a realidade nem sempre corresponde a essa expectativa.

Muitos desses institutos, infelizmente, estão sujeitos a pressões externas, seja de partidos políticos, empresas ou grupos de interesse, que acabam por influenciar os resultados divulgados. A manipulação de dados, a escolha seletiva de amostras ou a formulação de perguntas tendenciosas são algumas das práticas que comprometem a veracidade dos resultados apresentados. Essas atitudes não apenas distorcem a realidade, mas também servem para manipular a opinião pública, influenciar eleições, ou direcionar decisões de consumo, beneficiando interesses específicos em detrimento do bem comum.


A transparência é um princípio essencial que deve ser seguido por qualquer instituto de pesquisa sério. Isso inclui a divulgação clara da metodologia utilizada, do tamanho da amostra, do perfil dos entrevistados e de quem financiou a pesquisa. Quando esses aspectos não são comunicados de forma transparente, o público é deixado em uma posição de vulnerabilidade, confiando em dados que podem não ser representativos ou, pior, que foram intencionalmente distorcidos.


Para combater essa falta de honestidade, é fundamental que haja uma maior fiscalização e regulação sobre as atividades dos institutos de pesquisa. Além disso, a educação do público para que este saiba interpretar pesquisas de forma crítica é igualmente importante. Somente com uma abordagem rigorosa e ética por parte dos institutos e uma sociedade bem-informada, será possível reverter esse cenário e garantir que as pesquisas voltem a cumprir seu papel fundamental na sociedade.