Ao ser questionado sobre o programa de reorganização da rede pública estadual do governo Geraldo Alckmin (PSDB), que tem gerado protestos de estudantes e professores, o ministro respondeu que ele pode gerar benefícios pedagógicos. "O MEC [Ministério da Educação] deve ter muita delicadeza ao tratar de problemas das redes, pois trabalhamos em parceria com os governos de Estado e prefeituras. Pedagogicamente há uma discussão sobre essa questão, e nem todo mundo tem a mesma visão. Em educação, nem todo mundo tem a mesma visão, é igual técnico da seleção brasileira", disse.
"Há uma reflexão que diz que nem sempre é recomendável colocar na mesma escola crianças de faixas etárias diferenciadas. Uma determinada faixa etária num determinado ambiente pedagógico seria recomendável", disse o ministro.
Segundo ele, o problema é que nas grandes cidades isso pode se transformar em um transtorno para as famílias por causa da mobilidade, já que muitas terão filhos em escolas diferentes. "Acho que deve ter diálogo com os pais para evitar esse tipo de dificuldade. Mas isso são eles [governo Alckmin] que estão fazendo, e o MEC tem sempre muito cuidado, porque a última coisa que nós precisamos no Brasil é partidarizar a educação. Ajudarei no que for preciso a secretaria de São Paulo para melhorar a educação"
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