Matéria exclusiva para assinantes na Folha de São Paulo - importante aliado do golpe que se instalou no país - na coluna da jornalista Mônica Bérgamo, começa a dar as primeiras pistas de que algo está sendo preparado para o "sumiço" físico do ex-presidente Lula.
A resistência eleitoral do ex-presidente, verificada nas pesquisas de intenções de votos, após a prisão, demonstra que não é fácil destruir o legado do prisioneiro. A repercussão no meio das camadas populares, dos movimentos socias, dos organismos internacionais de direitos humanos e políticos, têm demonstrado que o golpe foi um "tiro no pé".
Não é nada insólito um preso político ser "convidado à se suicidar" ou sofrer um "acidente" misterioso quando é um incômodo. Exemplos cíclicos não nos faltam e sempre com os laudos oficiais recheados de ciladas linguísticas como forma de que falte a compreensão textual até mesmo dos iniciados.
Bergamo, que representa em suas matérias o pensamento de uma significativa parcela da direita empresarial, não consegue esconder nas entrelinhas que algo de muito ruim vem por aí. Segunda ela, "presos da lava-jato dizem que Lula não vai aguentar a solidão da sala onde está encarcerado". Bingo! A chave foi dada.
A resistência popular e política na porta da Superintendência da PF em Curitiba deve, agora, ficar de olho na movimentação que busca iniciar oprocesso de esmagar a cabeça da "cobra". Proibição de visitas de amigos, familiares mais distantes e, pasme!, até do Prêmio Nobel da Paz, são apenas alguns exercícios para dar o ar da tão famosa "depressão" e suas desastrosas consequências.
Sem concorrentes com um patrimônio de dimensão de Lula, o golpe pode ter desdobramentos insanos .
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