Foto: Agência Brasil |
Piso do magistério teve maior reajuste em 2012 (22,22%), com Dilma Rousseff (PT). Menor correção foi dada este ano, no governo Temer: 6,81%. Para 2019, a estimativa inicial é 3,08%. Mas percentual pode ser alterado, inclusive para mais.
Em 2019, o piso dos professores pode ter o menor reajuste de sua história, desde que foi criado em 2008 e passou a vigorar em 2009. Segundo matéria no site da Confederação Nacional dos Municípios (CNM): "O valor mínimo nacional por aluno/ano dos anos iniciais do ensino fundamental urbano foi estimado para 2018 em R$ 3 mil, correspondendo a um aumento de 3,08% em relação ao estimado para 2017, que foi de R$ 2,9 mil."
Esse crescimento de 3,08% — de acordo com fórmula que tem sido usada pelo MEC — é que deve ser o índice de correção do piso para o próximo ano. Neste caso, o valor do piso subiria dos atuais R$ 2.455,35 para aproximadamente R$ 2.530,00. Mas esses dados podem mudar, conforme veremos a seguir, após o anúncio.
Não está definido
O valor mínimo do piso e o percentual de reajuste para 2019, no entanto, ainda podem ser alterados. E para maior, inclusive. Tem sido tradição do MEC mudar no mês de dezembro a estimativa de crescimento do custo aluno, o que, todos os anos, significou um aumento no percentual de reajuste e no valor mínimo do piso. Portanto, a definição de quanto será o índice de correção e o valor básico só se saberá mesmo mais perto do final do ano.
Evolução
Desde que foi criado, o piso do magistério teve seu maior percentual de reajuste em 2012, no governo Dilma Rousseff (PT). Enquanto a inflação oficial em 2011 ficou na casa dos 6%, Dilma autorizou aumento de 22,22% nesse direito do magistério. O menor índice de correção foi aplicado este ano, no governo Temer: 6,81%. Segundo a lei 11.738/2008, o piso nacional do magistério deve ser reajustado todo início de janeiro de cada ano. Após o anúncio, veja gráfico com evolução do piso.
Crédito: Dever de Casa
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