Foto: Solon Neto
A Organização das Nações Unidas ratificou neste ano o dia 22 de agosto como o Dia Internacional de Homenagem às Vítimas de Intolerância Religiosa. A Sputnik Brasil ouviu uma liderança religiosa brasileira para entender por que a intolerância segue avançando no país, e como isso se relaciona com a política e o tráfico de drogas.
A medida da ONU veio através de um documento na Assembleia Geral e é co-patrocionada por Polônia, Brasil, Canadá, Egito, Iraque, Jordânia, Nigéria, Paquistão e Estados Unidos.
No Brasil, as principais vítimas de intolerância religiosa são os cultos de matriz africana, como a Umbanda e o Candomblé, alvos de ataques de fanáticos e também de traficantes - o que tem crescido.
Para analisar a questão, a Sputnik Brasil conversou com o professor doutor babalaô Ivanir dos Santos, interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa da ONU. O babalaô foi homenageado em julho em Washington por com Prêmio Internacional de Liberdade Religiosa, recebido das mãos do secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo.
Ivanir aponta que o Brasil assinou a recomendação preocupado com os povos cristãos no mundo, e diz que acha estranho que não haja menção às religiões de matriz africana no documento pelo país.
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segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Intolerância religiosa na política encoraja cidadão ao ódio, diz líder religioso
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