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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Enem: acertar no chute pode não ajudar o candidato

Dois candidatos, mesmo número de acertos, mas notas finais diferentes. Parece improvável, mas a combinação é possível no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em vez de considerar apenas a quantidade de questões respondidas corretamente pelo candidato, a metodologia adotada para a correção da prova, conhecida como Teoria da Resposta ao Item (TRI), avalia parâmetros como o grau de dificuldade da questão, a capacidade do item em distinguir o nível de proficiência do aluno e a probabilidade de acerto ao acaso (o famoso chute). Assim, um estudante que acerte 30 das 45 questões pode ter melhor desempenho do que outro com o mesmo número de acertos, mas que tenha chutado mais respostas, por exemplo.

O sistema valoriza o quanto o estudante sabe ou não dos conteúdos cobrados na prova, podendo desconsiderar uma questão caso seja detectado um acerto casual. Desenvolvido na década de 50, o método é um dos mais precisos entre as medidas de pontuação, na visão do coordenador de pesquisas do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Tufi Machado Soares. "O modelo vai analisar o padrão de resposta do aluno, pontuando as opções que ele acerta e penalizando o que ele erra", observa Soares.

Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), a TRI pressupõe que, em geral, os candidatos tendem a acertar os itens de nível de dificuldade inferior e errar aqueles com nível de dificuldade superior a seu conhecimento. Ou seja, o sistema é capaz de delimitar o quanto o aluno sabe sobre determinada área e, com isso, pré-determinar as questões que, se espera, ele vai acertar. Esse padrão de resposta é levado em conta na hora de calcular seu desempenho nas quatro áreas avaliadas pelo exame - exceto a redação, cujo método para determinar a nota ainda é o antigo.

Caso o aluno acerte uma questão mais difícil e que esteja fora de seu padrão de conhecimento - traçado pela análise dos erros e acertos de toda a prova -, o sistema pode supor que foi ao acaso e desconsiderar a pergunta na hora de calcular a média final. Assim, um aluno que tenha respondido corretamente 25 das 45 questões por conhecimento, por exemplo, provavelmente terá uma média superior à do estudante que acertar a mesma quantidade, porém por chute.

Soares explica que o chute também pode ser desmascarado quando o candidato acerta questões consideradas difíceis, porém erra boa parte das perguntas classificadas como fáceis. O sistema entende que não há um padrão coerente nas respostas e que as chances de esse resultado ter sido obtido por acaso são grandes. A constatação é levada em conta no desempenho, que possivelmente será menor do que o nível alcançado por um aluno que não tenha chutado.

Perguntas são testadas antes da prova
 
Esse tipo de discriminação é possível porque as perguntas são testadas antes da prova e, se aprovadas pelo Inep, ganham um peso que varia de acordo com o desempenho dos alunos nos pré-testes. Quanto mais alunos acertam uma questão, o sistema supõe que seu grau de dificuldade é baixo e, assim, lhe atribui um peso menor. Os pré-testes são aplicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) em escolas públicas e particulares escolhidas por sorteio - desde que tenham, pelo menos, duas turmas das séries a serem avaliadas.

A metodologia da TRI, adotada para o Enem em 2009 e cuja unidade básica é o item, também garante que cadernos de provas do mesmo exame, mas com diferentes questões, tenham grau de dificuldade equivalente. Outra possibilidade viável por conta da adoção da TRI é aplicar o teste em datas diferentes - o que já é feito no caso dos candidatos em unidades prisionais - e, ainda assim, comparar os resultados da mesma forma. Isso acontece porque a teoria garante que os exames, ainda que sejam formulados com itens diferentes, tenham o mesmo grau de dificuldade e avaliem o desempenho do aluno segundo os mesmos critérios, em vez de simplesmente contabilizar erros e acertos.

O Enem 2012 acontece nos dias 3 e 4 de novembro. As provas se dividem em Ciências Humanas e Ciências da Natureza (03/11) e Linguagens, Redação e Matemática (04/11). Cada caderno (exceto a redação) possui 45 questões objetivas.

Enem
 
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 pelo governo federal com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica. A partir de 2009, o teste passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para ingresso no ensino superior.

Neste ano, as provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro, sábado e domingo, em todo o País, a partir das 13h (pelo horário de Brasília). No primeiro dia, o candidato resolverá as questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador para início das provas. No segundo dia, serão realizados os testes de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, e Redação, com duração de 5 horas e 30 minutos, igualmente contadas a partir da autorização. O participante só poderá levar o caderno de questões ao deixar em definitivo a sala nos últimos 30 minutos. O gabarito tem divulgação prevista para 7 de novembro e os resultados, para 28 de dezembro.

Desde o dia 10 de outubro, os cartões de confirmação da inscrição contendo número de registro, data, hora e local de realização das provas, indicação de atendimento diferenciado e/ou específico, opção de língua estrangeira e solicitação de certificação (quando for o caso) estão sendo remetidos por via postal para o endereço informado pelo participante. As informações também estarão disponíveis no site http://sistemasenem2.inep.gov.br/. É obrigatória a apresentação de documento de identificação original com foto para a realização das provas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo exame, recomenda que todos os candidatos compareçam ao local de realização das provas até as 12h (de Brasília). Participantes guardadores de sábado serão acomodados em salas e aguardarão até as 19h para iniciarem as provas no primeiro dia.

Fonte: Terra Educação

sábado, 27 de outubro de 2012

Número de redações inválidas no Enem sobe 168%

Desde 2009, quando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganhou status de vestibular, o número de redações anuladas vem crescendo a cada ano. A quantidade de textos invalidados aumentou 168% entre 2009 e 2011, contra um crescimento de 59% no número de redações corrigidas. Os dados mantêm relação com mudanças nas regras de correção, com as diferentes propostas de redação a cada edição do exame e também com o perfil dos inscritos, segundo especialistas.

Em 2011, foram anuladas 137.161 redações - o que representa 2,5% do total de pessoas que fizeram a prova, contando os alunos que entregaram a redação em branco. Os dados das últimas cinco edições do Enem foram disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) por meio da Lei de Acesso à Informação. 

Na comparação entre 2007 e 2011, a discrepância é ainda maior. Enquanto a variação de textos corrigidos no período foi de 50%, o aumento de textos anulados ficou em 661%. Em 2007, apenas 18.030 textos foram anulados. Já o número de redações entregues em branco - que inclui os faltosos - cresceu 71,5% entre 2007 e 2011.

Para o Inep, "a quantidade de redações identificadas como 'anuladas/fuga ao tema' apresenta uma relação direta com o tema da redação proposto para cada edição do Enem". Mas isso não explica tudo. De acordo com o professor Maurício Kleinke, coordenador do vestibular da Universidade de Campinas (Unicamp), era de se esperar que a partir de 2009 houvesse cada vez mais redações anuladas. O motivo é o uso variado do exame. Além de vestibular, o Enem passou a ser usado após 2009 como certificação do ensino médio e de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além de critério para bolsas no Programa Universidade Para Todos (ProUni) e financiamento estudantil.

"O Enem começou a ser mais procurado por pessoas que estão afastadas do sistema educacional", diz Kleinke. No último Enem, 46% dos inscritos tinham mais de 21 anos. O professor lembra que a realidade socioeconômica é preponderante para o desempenho na redação. "O Enem atende um público muito variado", completa. 

Essa abrangência de usos é espelhada nas regras para correção da prova, principalmente no tamanho do texto. O candidato que escrever oito linhas já garante o direito de ter nota - caso não desrespeite outros critérios. Além de não seguir o tamanho mínimo, um candidato terá zero se fugir ao tema proposto ou não obedecer à estrutura de texto dissertativo argumentativa. Ou seja, desenhos, poemas, letras de música e narrações estão proibidos. (Confira no Microcurso de VEJA como não fugir do tema proposto).
 
Correção - O professor aposentado de Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Rogério Chociay defende que o Enem tenha critérios de correção diferentes para cada perfil de candidato. "Não afasto o despreparo dos corretores, mas a falta de qualidade dos textos é a maior responsável pelas anulações. Os concluintes têm desempenho diferente de quem saiu do EJA", diz.

Chociay  e Kleinke, da Unicamp, ressaltam que, apesar do porcentual de anulações ter crescido, ainda é um número baixo. O ex-presidente do Inep João Batista Gomes Neto vai mais longe e diz que os números expõem as falhas do ensino médio. "O problema da educação no Brasil é gravíssimo. E, dentro desse problema, o da redação é o mais grave, pois as pessoas não sabem escrever", afirma.

Na última edição do Enem, o MEC já havia promovido alteração nos critérios da redação, com a diminuição da discrepância de notas entre os dois primeiros corretores para que o texto tivesse nova correção. Para a próxima edição, nova mudança: diminuiu ainda mais a discrepância, agora para 200 pontos. Também há limite de diferença em cada uma das cinco competências avaliadas. 
(Com Agência Estado)
Fonte: http://veja.abril.com.br
 

sábado, 13 de outubro de 2012

ENEM - FIQUE DE OLHO

Estamos nos aproximando da data do exame mais importante para quem deseja ingressar em uma universidade pública. O ENEM a cada ano notabiliza-se pela forma com que é concebido, exigindo do aluno muito conhecimento e discernimento.

Confira aqui o percentual de questões por temas trabalhados nos exames de 2009 a 2011.

Linguagens, códigos e suas tecnologias:

Interpretação de textos: 56 questões;
Gêneros textuais: 24 questões;
Relação intertextual: 20 questões;
Norma culta x norma popular: 15 questões;
Funções de linguagem: 12 questões;
Literatura e artes: 11 questões;
Regras gramaticais: 5 questões;
Figuras de linguagem: 4 questões. 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

FIQUE ATENTO AO ENEM 2012

Durante toda a semana iremos postar algumas considerações sobre as provas do ENEM 2012 relativas às questões de LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS, especificamente à Língua Portuguesa (Inglês, Espanhol, Artes, Educação Física não são a nossa prais), no sentido de ajudar você a formular um planejamento de estudos nessa reta final.

Analisando as provas anteriores do exame, principalmente a do ano passado, podemos relacionar os assuntos para estudo da seguinte forma:

1º lugar – Interpretação de texto

2º lugar – Modernismo

3º lugar – Outros tipos de interpretação

4º lugar – Gramática

5º lugar – Variação linguística

6º lugar – Funções da linguagem.

Esperamos poder contribuir com alguns conteúdos interessantes e recorrentes para que assim você possa melhorar o seu desempenho no exame que vei para ficar.

domingo, 5 de agosto de 2012

1000 PONTO NA REDAÇÃO DO ENEM - VEJA COMO É POSSÍVEL


Estudante aponta dedicação e leitura para redação nota 1.000 no Enem

Texto de mineira feito para o Enem 2011 foi publicado em cartilha do MEC.


A redação da estudante mineira Camila Zuconi, de 18 anos, é um dos textos considerados “nota 1.000” e publicados na cartilha "A redação no Enem 2012 - Guia do Participante", lançada pelo Ministério da Educação. Camila é aluna do segundo período de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e concluiu o ensino médio em 2011, quando fez a prova do Enem e foi aprovada no vestibular da universidade gaúcha.

Camila Zuconi, de 18 anos, foi aprovada em medicina na UFCSPA no RS.

"Eu acho que, antes de tudo, precisa de leitura", disse a universitária sobre a preparação que resultou em seu desempenho destacado na avaliação.
Nascida em Três Marias, na Região Central de Minas Gerais, a estudante se mudou para Viçosa quando tinha 14 anos, após ser aprovada no Colégio de Aplicação – Coluni, na cidade da Zona da Mata de Minas Gerais, onde cursou todo o ensino médio.
A habilidade de Camila para escrever a redação nota 1.000 foi desenvolvida ao longo de toda a sua vida escolar, principalmente nos últimos três anos, segundo ela. “Sempre me dediquei bastante. No Coluni, eu abri mão de muita coisa para poder me dedicar aos estudos. Se você realmente quer passar no vestibular tem que organizar o tempo. É um processo. A gente precisa se organizar e fazer com prazer, pensando no objetivo que você quer alcançar”, disse.
Outro ponto que Camila destacou como fundamental para o sucesso na redação do Enem foi o conhecimento adquirido em uma bolsa de iniciação científica. “A leitura que eu tive e a orientação crítica da professora da iniciação me ajudaram muito, muito mesmo, a ter habilidade para escrever”, contou. As leituras de temas atuais e de provas anteriores também ajudaram a estudante.Sobre a importância da leitura, ela ressaltou que o hábito não pode ser encarado como uma obrigação, mas como prazer, e apontou os benefícios. “Ler ajuda muito a ter um vocabulário mais completo. Você percebe dicas de como escrever e é importante também ler o texto que está escrevendo”.
Quando eu vi o tema fiquei satisfeita. Porque era um assunto atual e sobre o qual eu tinha lido recentemente"
Camila Zuconi
Na hora de escrever sua redação, Camila privilegiou a organização e a objetividade. “Planejei o texto. Fiz o que sempre tentava fazer nas redações, um esquema do que eu ia pôr em cada parágrafo. Também tentei tirar o máximo dos textos apresentados na prova e aproveitar o que eu já sabia sobre o tema para dar o diferencial ao texto”, explicou. A harmonia das ideais também é importante na hora da redação, segundo ela. “Buscava sempre tomar cuidado com a coerência para ver se o leitor ia entender o que eu queria dizer”.



FONTE: www.g1.com

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O que foi o Tropicalismo?


O Tropicalismo foi um movimento artístico do final da década de 1960 que buscou reinventar as artes brasileiras, sobretudo a música, e romper com as tendências nacionalistas defendidas por setores de esquerda que queriam afastar a arte brasileira da influência norte-americana. Quem defendia o Tropicalismo achava impossível conciliar a evolução musical e cultural do país, e consequentemente, o progresso e o projeto de independência nacional, sem levar em conta a inserção nos acontecimentos do período, como a revolução sexual e a Guerra Fria. O movimento se apoiou em teses modernistas como o Antropofagismo, que acreditava ser possível absorver e reaproveitar de maneira benéfica os conteúdos dos produtos culturais estrangeiros. 

Entre 1967 e 1968 os músicos Tom Zé, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Mutantes, o produtor musical Rogério Duprat, o maestro Júlio Medaglia, os escritores José Agrippino de Paula e Torquato Neto, o teatrólogo José Celso Martinez Corrêa e os artistas plásticos como Lygia Clark e Hélio Oiticica, entre outros, fizeram parte de um projeto criativo que resultou no disco-manifesto "Tropicália ou Panis et Circensis". A característica principal deste grupo era a miscelânea de ideias e estéticas que uniam temas urbanos e modernos aos folclóricos e populares. Na música, a guitarra elétrica e outros equipamentos elétricos apareciam ao lado de instrumentos tradicionais da música brasileira. Toda essa miscelânea resultou num momento cultural único, que ficou marcado pela explosão de ideias e também pela efemeridade. O Ato Institucional número 5, em dezembro de 1968, marcou o endurecimento da Ditadura Militar que resultou no fim da tolerância do regime em relação aos seus críticos e no exílio de milhares de intelectuais e artistas (entre eles, Caetano Veloso e Gilberto Gil).

Ainda que tenha durado pouco, a Tropicália levou a cultura brasileira a aceitar sua inserção no mundo contemporâneo. A irreverência, a contestação, o experimentalismo, o colorido tropical, a busca das raízes da cultura brasileira, sempre aliados a uma ideia de "modernização", de dissolução das dicotomias entre cultura tradicional e cultura pop, refinamento e popularização, tradição e vanguarda, solidificaram o movimento. O questionamento dos costumes, da moral, do comportamento da juventude, numa sociedade brasileira ainda marcada pela tradição, realizou-se assimilando aspectos da contracultura, da arte pop, do feminismo e da rebeldia da juventude mundial. 

A revista Bravo! deste mês destaca o mais recente trabalho de Tom Zé, que aos 75 anos se mantém fiel ao legado modernizador do Tropicalismo. Ao lançar um disco com a participação de jovens cantores como Mallu Magalhães, Emicida e Rodrigo Amarante, o cantor deixa claro que os ideais da Tropicália continuam pertinentes para a cultura brasileira contemporânea. É um bom ponto de partida para uma série de aulas a respeito deste movimento que marcou definitivamente a cultura e a sociedade brasileiras no século 20

quarta-feira, 25 de julho de 2012

UM POUCO DE GRAMÁTICA PARA CONCURSO

Muitos alunos têm nos procurado solicitando material que possam ser utilizados na apreensão de conteúdos de concursos.
Aqui, uma pequena contribuição do que temos utilizado em sala de aula.


UNIDADE ESCOLAR 13 DE MARÇO
ENSINO MÉDIO
DISCIPLINA – LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSOR JORGE CÂMARA


ACENTUAÇÃO
Ideia central
Existem dois tipos de acento:
Acento Gráfico: agudo ( ´ ) e circunflexo ( ^ ).
Acento Tônico (tonicidade): Sílaba mais forte.
Existem três tipos de acento tônico:
• Proparoxítonas
(antepenúltima é a mais forte)
Ex: Má/xi/mo
• Paroxítonas
(penúltima é a mais forte)
Ex: Ho/mem
• Oxítonas
(última é a mais forte)
Ex: U/ru/bu

85% das palavras do português são paroxítonas; 10% são oxítonas; 5% são proparoxítonas.
􀁂 Existe acentuação para deslocar a tonicidade porque a maioria das palavras são paroxítonas.
􀁂 A maioria das palavras não têm acento porque é paroxítona.
􀁂 A acentuação serve para ler a palavra de forma certa, porque a maioria é paroxítona.

CASOS GERAIS
Proparoxítonas
Todas são acentuadas.
Ex: Mí/ni/mo

Paroxítonas
Não são acentuadas quando terminadas em:
a (s) – vaca
e (s) – potes
o (s) – copo
em – item, homem
ens – itens
am – entram
Todas as outras paroxítonas são acentuadas!
Ex: hú/mus; lá/pis; Pó/lux; tó/rax
Exceção:
Paroxítonas terminadas em ditongo crescente perfazem uma regra à parte.
Ex: sé/rie mé/dio Ín/dia
Oxítonas
Serão acentuadas quando terminadas em:
a (s) – Paraná
e (s) – café
o (s) – cipó
em – refém
ens – intervéns
As oxítonas terminadas em outras letras não são acentuadas. Ex: alimentar, saci.
Monossílabos tônicos;
Serão acentuadas quando terminados em:
a(s): pá
e(s): pé
o(s): pó
CASOS ESPECIAIS
Ditongos abertos tônicos ÉI, ÓI, ÉU
Serão acentuados quando estiverem presentes na última sílaba.
Exemplos (com acento): herói, chapéu, pastéis.
Exemplos (sem acento): heroico, plateia, ideia.
Hiatos com i/u
Serão acentuados quando:
- forem tônicos;
- não estiverem seguidos de nh;
- estiverem formando sílaba sozinhos ou com “s”;
- estiverem antecedidos de vogal diferente.
- não estiverem antecedidos de ditongo decrescente.
Exemplos:
sa/ú/va; ra/í/zes; pa/ís; pa/í/ses; Gua/í/ba
ra/iz → não tem acento porque o “i” forma sílaba com o “z”;
xi/i/ta → não tem acento porque o “i” é antecedido da mesma vogal;
ba/i/nha → não tem acento porque o “i” é seguido de “nh”;
feiura → não tem acento porque está antecedido de ditongo decrescente.

Acento diferencial
a) pôr – Verbo
por – Preposição
Ex: Vou por ali. (direção)
Vou pôr ali. (colocar)
b) pode – Presente do Indicativo
pôde – Pretérito Perfeito
c) fôrma – de bolo, de pão
forma – maneira
(facultativo)
d) Ter / Vir
· Se o sujeito for singular:
Tem - Tem ocorrido um problema.
Vem – Vem ocorrendo um problema.
· Se o sujeito for plural:
Têm – Têm ocorrido problemas.
Vêm – Vêm ocorrendo problemas.
c) Derivados de Ter /Vir
Ex: Conter, provir, intervir...
• Conter:
- Se o sujeito for singular, o acento é agudo: contém
(regra das oxítonas).
- Se o sujeito for plural, o acento é circunflexo: contêm
(regra do acento diferencial).
• Provir:
- provém (singular) → (regra das oxítonas)
- provêm (plural) → (regra do acento diferencial)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Prováveis temas da redação do Enem



Portal reúne os temas que podem cair na edição 2012 do exame; fique antenado
Bárbara Forte noticias@band.com.br
A redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi tema de muita discussão no exame de 2011. Para este ano, o MEC (Ministério da Educação) anunciou mudanças na correção da prova. 

Segundo o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, a redação do Enem vale 1.000 pontos e cada texto é lido por dois corretores, que atribuem a nota de acordo com a avaliação de cinco competências, como o domínio da norma culta, a capacidade de argumentação e a compreensão da proposta da redação (tema). Cada item vale 200 pontos. Até o ano passado, se as notas dos avaliadores tivessem entre elas uma diferença superior a 300 pontos, uma terceira pessoa era chamada para fazer uma nova correção. Para este ano, a margem de discrepância caiu para 200 pontos. A terceira correção também será aplicada se houver diferença superior a 80 pontos em pelo menos uma das cinco competências.

Se a discrepância nas notas permanecer mesmo após a terceira avaliação, será convocada uma banca, formada por três professores, que fará a correção presencial. O manual do aluno do Enem deste ano trará exemplos de redações consideradas de excelência e o detalhamento da metodologia de correção e do que os avaliadores esperam que o estudante desenvolva em cada competência. Esse material estará disponível a partir de julho.

Assim como nos anos anteriores, o edital do Enem não permitirá que os alunos recorram da nota obtida. Por isso é utilizada a metodologia do terceiro corretor em caso de discrepância. No ano passado, vários alunos entraram na Justiça pedindo revisão da correção e alguns conseguiram mudar a nota. A Justiça chegou a determinar que todos os estudantes tivessem acesso à cópia da redação e que pudessem ter direito ao recurso, mas a liminar foi posteriormente cassada.

TOP 10

Portanto, é importante que o estudante se prepare bem para estar preparado na hora de fazer a redação do Enem 2012. O portal Universia Brasil realizou uma pesquisa e encontrou dez dos temas que podem cair na prova: 

1- As Questões Ambientais

2- Bullying

3- Violência nas Escolas

4- A Violência no Trânsito

5- Participação Política

6- Álcool X Trânsito

7- Desarmamento

8- Desigualdade Social

9- Esporte como fator de inclusão social

10- Comportamento jovem nas mídias sociais 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

EXPRESSÕES DE CORTESIA



Expressões de cortesia... Tal assunto nos remete a um relevante fato que permeia nossas relações enquanto seres humanos: a necessidade que temos de ser bem tratados pelas pessoas que fazem parte do nosso convívio, ou até mesmo por aquelas com as quais “eventualmente” mantemos convivência. 
Ora, parece que um “obrigado (a)”, “por favor”, “com licença”, “volte sempre”, “desculpe-me”, entre tantas outras expressões, parecem soar melodicamente aos nossos ouvidos, tornando nossas relações interpessoais ainda mais prazerosas, saudáveis e duradouras. Além de demarcar traços que caracterizam atitudes gentis por parte de quem as profere, essas palavras “mágicas” tendem a abrir as portas com mais facilidade, como é o caso de situações nas quais somos impelidos a pedir um favor a alguém.
Se fôssemos descrever todas as vantagens oriundas de tais atitudes, precisaríamos de mais tempo, mas somente com estas, anteriormente abordadas, já deu para se ter uma noção de sua magnitude. Pois bem, vejamos agora fatores linguísticos que norteiam essas expressões quando retratadas, principalmente, na escrita. Para tanto, eis alguns enunciados:
Peço-lhe, por obséquio, que espere alguns minutos para ser atendida. 
Constatamos que para dar mais polidez à enunciação, a expressão “por obséquio” apareceu entre vírgulas – fato que prevalece em se tratando da modalidade ora em estudo.
Gostaríamos de contar com sua presença na elaboração destes projetos. 
O uso do futuro do pretérito “gostaríamos” suaviza a mensagem, uma vez que expressa o desejo (proferido por outrem) de forma educada, gentil. Imagine que a situação se inverteria, se o discurso fosse mais ou menos assim:
Sua presença na elaboração destes projetos é obrigatória.
Outro aspecto, também de notável relevância, diz respeito ao uso do presente do subjuntivo, fazendo referência ao verbo “querer”, no qual o que poderia parecer uma ordem, transforma-se num elegante pedido. Note:
Queira comparecer ao balcão de informações. 
Queira aguardar mais um minuto, em breve lhe atenderemos. 
Queria sentar-se, pois assim não atrapalha a visão dos que estão lá atrás. 
Percebeu a diferença? Pois bem, usá-las faz, também, toda a diferença!!!


domingo, 15 de julho de 2012

Dia a dia agora se grafa sem o hífen, independentemente do sentido que a ela se atribui

A expressão “dia a dia”, oportuniza-nos relembrar um pouco mais acerca das particularidades inerentes ao Novo Acordo Ortográfico. Partindo dessa premissa, analisemos alguns detalhes relevantes: 

Antes do referido advento, “dia-a-dia”, como podemos perceber, era grafado com hífen, ora representando um substantivo composto cujo sentido semântico se atém a “cotidiano”. Tal fato ocorria justamente para se diferenciar da locução adverbial, cuja acepção semântica se refere a “todos os dias”. 

Contudo, cumpre dizer que, no que tange à ortografia, hoje ambos os vocábulos são grafados de forma idêntica, independentemente do sentido. Dessa forma, torna-se imprescindível nos atermos à regra que bem exemplifica a mudança em questão: as palavras compostas que possuem entre seus termos um elemento de ligação (representado por uma preposição, artigo ou pronome) já não mais requerem o emprego do hífen. Além da expressão dia a dia, outras também integram o mesmo pressuposto, como, por exemplo, carne de sol, fim de semana, pé de moleque, lua de mel, entre outras. 

Como quase toda regra tem lá suas exceções, há que se ressaltar algumas delas, tais como: água-de-colônia, mais-que-perfeito, pé-de-meia; alguns nomes de espécies botânicas e zoológicas, tais como bem-te-vi, cana-de-açúcar, joão-de-barro; e alguns adjetivos pátrios derivados de topônimos compostos, como, por exemplo, mato-grossense-do-sul, entre outros. 
Quando falamos acerca das novas mudanças é sempre louvável compreendermos que temos até o ano de 2012 para nos adequarmos a elas. Entretanto, quanto mais cedo o fizermos, mais nossa performance linguística se evidenciará de forma plausível. 

Voltando ao caso em que “dia a dia” se refere a um substantivo, obviamente que se trata diretamente da morfologia. Quanto à sintaxe, tal expressão pode assumir outros posicionamentos, tais como: 

Sujeito:

dia a dia daqueles peregrinos é árduo.
Objeto direto:

Consideramos seu dia a dia muito atordoado.
Adjunto adnominal:

Esses são trajes específicos, destinados ao uso no dia a dia.
A outra expressão que, independentemente de quaisquer mudanças, sempre foi grafada sem o uso do hífen, diz respeito à locução adverbial, fazendo referência a todos os dias, diariamente. Em se tratando de aspectos sintáticos, dizemos que ela ocupa a função de um adjunto adverbial de tempo. Vejamos, pois, um exemplo que bem representa tal ocorrência linguística: 

Casos de corrupção, em todas as esferas sociais, aumentam dia a dia. (diariamente) Inferimos que o adjunto adverbial indica a circunstância expressa pelo verbo aumentar (aumentam).


FONTE: http://www.portugues.com.br

sábado, 14 de julho de 2012

PALAVRAS DE TRANSIÇÃO



Muito bom o artigo da professora Vânia Duarte, quanto às palavras de transição. Vale a pena conferir.

“Ao redigirmos um texto, servimo-nos dos muitos recursos que a língua nos oferece para que nossos discursos sejam providos de qualidade, clareza, objetividade, precisão, enfim... Recursos esses relacionados aos aspectos coesivos, por que não?  Sim, pois a coesão representa um dos elementos inerentes à textualidade.

Dessa forma, há distintos elementos que estão ao nosso inteiro dispor para que um texto se apresente bem organizado, as ideias bem articuladas, amarradas de uma forma tão harmoniosa que não há como nos perder, pois tudo está tão claro, tão bem disposto, que a compreensão parece estampada já no primeiro parágrafo. 

Pois bem, acerca desses elementos coesivos, ora representados pelos pronomes, advérbios, conjunções, preposições, locuções adverbiais, entre outros, há algumas palavras que, levando em consideração o contexto e progressão em que são empregadas, podem adquirir outro valor, razão pela qual são chamadas de palavras de transição.

Dessa forma, tendo em vista o sentido das relações estabelecidas entre expressões, orações, frases ou parágrafos em um determinado discurso, apresentamos a seguir algumas dessas palavras, seguidas da ideia que representam:

Ideia de continuação
ainda mais , por outro lado, do mesmo modo, bem como, juntamente com...

Tempo
logo depois, imediatamente, frequentemente, ao mesmo tempo, posteriormente, nesse ínterim, simultaneamente.

Conclusão
enfim, em síntese, em suma, definitivamente, afinal, dessa forma, assim, logo, em conclusão.

Começo, introdução
antecipadamente, antes de mais nada, a princípio, de antemão, à primeira vista, desde já, primeiramente.

Semelhança, conformidade
da mesma forma, de acordo com, igualmente, segundo, sob o mesmo ponto de vista, assim também”.