domingo, 27 de março de 2016

Professor descobre em sala de aula como a mídia desinforma

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Meme disseminado por adversários do impeachment e charge de Ivan Cabral sobre a Globo
por Fábio Garrido*


Ontem num debate sobre ética em uma aula minha percebi o resultado da estratégia da manipulação midiática.
Todos os meus alunos achavam que o processo de impeachment contra a Dilma (golpe) era por causa da Lava Jato.
Quando comecei a explicar que a tese do impeachment (golpe) era de que a presidenta usou dinheiro da Caixa Econômica Federal para manter os programas sociais eles ficaram perplexos.
— Mas professor, ela não roubou?
— Não, não é acusada de ter roubado um único centavo. A única coisa que fez foi colocar dinheiro público de um banco estatal em programas sociais, e depois, devolver esse dinheiro à Caixa.
Isso foi suficiente para passarem a se posicionar contra o impeachment e se sentirem enganados pelos meios de comunicação que misturam uma coisa com a outra o tempo todo.
Agora pergunto: isso é fazer propaganda petista ou cumprir com a minha obrigação como professor de filosofia de questionar a massificação da propaganda ideológica golpista feita pelos meios de comunicação?
Acredito firmemente que a função da filosofia no ensino médio deva ser possibilitar que os alunos pensem criticamente a sociedade. Isso significa pensar por conta própria. E numa época de mídia de massa onde os meios de comunicação, principalmente a Globo que comprovadamente já participou de alguns movimentos golpistas na nossa história, determinam os rumos da política, temos a obrigação de desconstruir a ideologia dominante.
Ideologia essa que nos leva a passos largos para o abismo fascista.
Adorno após a Segunda Guerra já nos alertava da necessidade de uma Educação pós-Auschwitz.
Não temos portanto o direito de aderir à histeria da classe média, frustrada em suas pulsões consumistas durante um período de crise mundial.
Nem o niilismo, nem o individualismo pós-moderno atendem as necessidades de enfrentar o avanço fascistizante.
Apenas o apelo à razão, tão surrada nos últimos tempos, nos serve neste momento.
As classes se levantam e se conflitam no movimento dialético da história. Não há espaço para torres de marfim.
Heidegger não foi perdoado. Já conhecemos o mundo onde pisamos. Faz-se urgente transforma-lo.
Ou deixaremos a tristeza e a servidão como únicas heranças para os pensadores(as) do futuro.
O golpe está em andamento diante dos nossos olhos. O silêncio não é uma opção.
*Professor de Filosofia da Rede Estadual de Minas Gerais; membro da Direção Estadual do Sindute

sábado, 26 de março de 2016

Não ao golpe

Tenho uma única certeza: precisamos preservar a democracia!
O que vemos hoje no Brasil é um grupo de reacionários querendo reimplantar uma situação que ainda dói na alma do brasileiro. Período de exceção, de aprisionamentos, de injustiças sociais, de ódio, e tantos outros conceitos nefastos à nossa dignidade.
Garimpei compartilhamento na página do Deputado Assis Carvalho, a forma humorada de questionar certos comportamentos nada republicanos e democráticos.


segunda-feira, 21 de março de 2016

Não ande falando por aí sem ter conhecimento

Opa. O título da matéria é justamente o que acontece hoje em muitas rodas que frequentamos. Até gente "sabida" desliza na 'maionese'. 

Para quem vai fazer o ENEM, uma boa dica é saber sobre o assunto. Creio que dificilmente ele aparecerá, mas, por via das dúvidas - vai que se quer fazer alguma referência - é bom saber sobre o tema.

Boa "dica" do Guia do Estudante. 

Vamos lá?

1. O que é a delação premiada?
Trata-se de um recurso de investigação em que um acusado dá detalhes que possam revelar um esquema criminoso ou prender outros integrantes de uma quadrilha. A essência da delação premiada é a incriminação de terceiros a partir de depoimentos dados por alguém que teve participação e que pode ser um suspeito, um investigado, um indiciado ou réu. Na lei brasileira, a delação premiada é chamada “acordo de leniência”.
2. O que o acusado ganha com a delação?
Em troca das informações ele pode receber benefícios diversos no processo penal, como a redução de sua pena – que pode ser de um a dois terços –, o cumprimento de pena em regime abrandado (como o semiaberto e o domiciliar), o perdão judicial pleno ou outros, a critério da Justiça. Quando o acusado vai a julgamento, o juiz avalia se a sua delação de fato colaborou com as investigações. Se ele considera que sim, o réu ganha o benefício acertado, se julgar que o réu mentiu, ele perde o benefício.
3. Em que casos a delação premiada pode ser aplicada? 
O recurso só pode ser aplicado em casos específicos de crimes, como os hediondos, de tortura, de tráfico de drogas e de terrorismo, contra o Sistema Financeiro Nacional, contra a ordem tributária e os praticados por organização criminosa. No caso das empresas jurídicas, a delação foi incluída na Lei Anticorrupção, sancionada por Dilma Rousseff, seguindo tendência de adoção desse mecanismo nos Estados Unidos e países europeus.
4. E quanto ao sigilo da delação?
A proposta de delação premiada parte do Ministério Público, da Polícia Federal ou dos advogados de defesa. Quando aceita, ela é conduzida em sigilo judicial. Esse sigilo pode ou não terminar ao final das investigações e do processo, a critério da Justiça. Advogados de empreiteiras e de políticos investigados reclamam do vazamento à imprensa de informações dos depoimentos, pois a lei garante ao réu o sigilo durante as investigações.

Projeto na Comissão de Educação determina residência pedagógica para professores

Os professores da educação básica poderão ter que cumprir uma etapa de residência pedagógica. É o que prevê o PLS 6/2014, que receberá votação terminativa na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na terça-feira (22).
Do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o projeto modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, acrescentando residência pedagógica de 2 mil horas aos licenciados com até 3 anos de formação, a ser ofertada a, no mínimo, 4% dos professores em cada sistema de ensino e com remuneração por meio de bolsas de estudos.
Ferraço argumenta, na apresentação do projeto, que há uma defasagem na formação de professores que dificulta o conhecimento das condições do ambiente escolar.
A relatora na CE, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), recomenda a aprovação do projeto com emendas. Em seu voto, Marta argumenta que uma carga horária de 2 mil horas fugiria ao escopo da proposta. Ela sugeriu reduzir o tempo de residência pedagógica para um mínimo de 1,6 mil horas.

domingo, 20 de março de 2016

VOCÊ É CIDADÃO/Ã?

DOMINGO, um bom dia para reflexões. Textos e mais textos carregaram meu celular. Contra ou a favor? 
De que mesmo? Do midiotismo ou da falta de conhecimento de conceitos elementares como cidadania, ética, educação, respeito... Coisas que nos tem faltado nos últimos tempos.
Estamos nos deixando levar pelos argumentos alheios que sobrepõem-se aos nossos desejos - ou então eu não os possuo sob nenhuma circunstância.
Lembrei-me de uma das últimas aulas de 2015 do "terceirão" do 13 de Março: cidadania. 
Carregado de preocupação em provocar a reflexão crítica de nossas ações, trouxe naquela aula texto de Gilberto Dimenstein, que transcrevo a seguir e convido você a ler e pensar.

O que é cidadania 
                                                                                 Gilberto Dimenstein 

Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. É processar um médico que cometa um erro. É devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta. É o direito de ser negro sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido. 
Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar-se o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento, está o respeito à coisa pública. 
O direito de ter direitos é uma conquista da humanidade. Da mesma forma que a anestesia, as vacinas, o computador, a máquina de lavar, a pasta de dente, o transplante do coração. Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. E outros batalharam para você votar aos dezesseis anos. Lutou-se pela ideia de que todos os homens merecem a liberdade e de que todos são iguais diante da lei. 
Pessoas deram a vida combatendo a concepção de que o rei tudo podia porque tinha poderes divinos e aos outros cabia obedecer. No século XVIII, a rebeldia a essa situação detonou a Revolução Francesa, um marco na história da liberdade do homem. 
No mesmo século surgiu um país fundado na ideia da liberdade individual: os Estados Unidos. Foi com esse projeto revolucionário que eles se tornaram independentes da Inglaterra. 
Desde então, os direitos foram se alargando, se aprimorando, e a escravidão foi abolida. Alguém consegue hoje imaginar um país defendendo a importância dos escravos para a economia? 
Mas esse argumento foi usado durante muito tempo no Brasil. 
Os donos da terra alegavam que, sem escravos, o país sofreria uma catástrofe. Eles se achavam no direito de bater e até matar os escravos que fugissem. Nessa época, o voto era um privilégio: só podia votar quem tivesse dinheiro. E para se candidatar a deputado, só com muita riqueza em terras. 
No mundo, trabalhadores ganharam direitos. Imagine que no século passado, na Europa, crianças chegavam a trabalhar até quinze horas por dia. E não tinham férias. 
As mulheres, relegadas a segundo plano, passaram a poder votar, símbolo máximo da cidadania. Até há pouco tempo, justificava-se abertamente o direito do marido de bater na mulher e até de matá-la. 
Em 1948, surgiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), ainda na emoção da vitória contra as forças totalitárias lideradas pelo nazismo, na Europa. 
Com essa declaração, solidificou-se a visão de que, além da liberdade de votar, de não ser perseguido por suas convicções, o homem tinha direito a uma vida digna. É o direito ao bem estar. 
A onda dos direitos mudou a cara e o mapa do mundo neste final de milênio. Assistimos à derrocada dos regimes comunistas, com a extinção da União Soviética. Os países do Leste europeu converteram-se à democracia. 
Na África do Sul, desfez-se o regime de segregação racial. A América Latina, tão viciada em ditadores, viu surgir na década de 80 uma geração de presidentes eleitos democraticamente.  
E aí, você conseguiu se incluir?

terça-feira, 15 de março de 2016

Afinal, para que serve um dicionário?

Imagem blog jovempan

Boa pergunta. É muito difícil vermos um professor levando para a sala de aula um dicionário. A facilidade encontrada na grande rede, relegou a edição em papel quase que a uma peça de decoração nas estantes.

No nosso mister de garimpar informações que deem aos nossos leitores mais esclarecimentos sobre as questões da educação, deparamo-nos com interessante matéria da professora Margarida Moraes, importante colunista de gramática de vários portais, referindo-se sobre esse precioso livro. Livro??????

Brincadeirinha do nosso poeta José Paulo Paes:
Dicionário 
A
Aulas: período de interrupção das férias.
B
Berro: o som produzido pelo martelo quando bate no dedo da gente.
C
Caveira: a cara da gente quando a gente não for mais gente.

D
Dedo: parte do corpo que não deve ter muita intimidade com o nariz.

E
Excelente: lente muito boa.

F
Forro: o lado de fora do lado de dentro.

G
Girafa: bicho que, quando tem dor de garganta,
é um deus-nos-acuda.
Confira:
Afinal, para que serve um dicionário? 

domingo, 13 de março de 2016

Textos para reflexão I

Vou fazer a minha parte. Como professor e como alguém que sentiu na própria pele os efeitos dantescos da elite raivosa, que convocou os incautos e fujões das aulas de História do Brasil para a pseudo-manifestação de hoje (13 de março), garimpei textos de pessoas sensatas e coerentes sobre o circo armado pelas elites, com a aquiescência da Justiça Federal, do Ministério Público e da Polícia Federal, no sentido de que não possamos deixar aqueles tempos de desgraça do povo brasileiro voltarem.

Do Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) sobre o golpe que a elite raivosa pretende dar na democracia.

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, do PSB, está no poder praticamente desde o mesmo momento em que o Partido dos Trabalhadores, com Lula e Dilma, passou a exercer o comando da administração federal. Prefeito de João Pessoa eleito em 2004 e reeleito em 2008, ele deixou o cargo para disputar o governo da Paraíba em 2010 e, depois, em 2014. Foram quatro vitórias eleitorais seguidas, num período de grandes transformações. “A imagem não tão distante do Nordeste era de uma terra esturricada e de trabalhadores quebrando pedra para sobreviver”, diz ele. “Hoje é de modernidade e crescimento”


Da Jornalista piauiense Cinthia Lages:
Sobre o 13 de março de 2016
Quando eu lutava por liberdade, eles me censuravam. Enquanto pintava o rosto de verde e amarelo, eles multiplicavam fortunas no mercado financeiro. Quando eu briguei nas ruas contra o aumento da passagem de ônibus, eles passavam nos seus carrões tentando nos atropelar. Eu votei, eles foram embora para Miami prometendo inviabilizar o país. Quando eu pedí emprego eles ocuparam as galerias do Congresso defendendo a terceirização. Eu choro por segurança, eles se aliam às fabricantes de armas. Ele celebro a inclusão, eles querem acabar as cotas. Eu quero um país justo, eles querem o país para os mesmos!
Página no facebook



SERGIO EMILIANO: a luta deve continuar.


Assim como prenderam Nelson Mandela por trinta anos, assim como assassinaram Martin Luther King, assim como traíram Che Guevara naquela floresta de ninguém... A luta continuou.
Somos um país jovem, colonizados por portugueses sob o manto do Cristianismo que também se expandia a qualquer custo. A elite nascia aí: conservadora, branca, corrupta e nada conciliadora.

O “pouco” que foi feito por Lula com a sua chegada ao poder, nos mostrou uma luz, uma esperança de que algo fosse possível fazer para que enfim, saíssemos do subdesenvolvimento.

Muita gente já esqueceu, ou não eram nascidos, mas foi terrível a luta que travamos contra os generais e coronéis. Os livros, mesmo os oficiais, não me deixam mentir.

Agora, com esse pouco que foi conquistado no governo petista, a poderosa Rede Globo, a revista Veja e esse juiz arrogante, no auge da sua juventude, vem nos mostrar (com total liberdade para investigar e apurar) que estamos dentro do inferno, mergulhados nas chamas eternas da corrupção que assola um único partido.

A corrupção vem de milênios e quando entra na esfera política... Os próprios Estados Unidos da América são os maiores corruptos, pois legalizaram a doação em dinheiros para suas campanhas bilionárias.

Muitas raposas velhas e os novíssimos coxinhas perderam status, cargos, benesses, propinas e já não aguentam tamanho ostracismo. O pavor de nunca mais subir ao poder, fazem deles uns pobres coitados, umas hienas prontas para o golpe.

A mídia ataca, subestima nossa inteligência, tentam nos descontruir. Nada de bom foi feito, nenhum progresso houve nesse país, estamos ladeira abaixo. Eles realmente usam de todas as armas para não mostrar os avanços, as melhorias, a luz que foi jogada sobre os pobres desse país.

Mas, pensando bem, nem nos meus melhores sonhos eu imaginaria um ex-metalúrgico como presidente e agora, uma mulher e ex-guerrilheira, também.

Chore que dói menos, seus coxinhas de merda.

sábado, 12 de março de 2016

O que irrita a elite branca?

A liberdade dos que culturalmente sempre foram espezinhados e agora a sua conquista de direitos, antes primazia de uns poucos, é o que vem provocando toda essa onda de ira dos últimos anos.

As eleições de 2014, que consolidaram a vontade do povo que nunca teve espaço, voz e vez, atordoou a elite que cria poder enganar os libertados.

O que vemos agora, com as bênçãos de uma rede de televisão que sempre tirou benefícios do governo e vem estraçalhando os valores éticos e morais da família brasileira, é uma tentativa de barrar as conquistas de liberdade e respeito aos que realmente constroem esse país.

Lembro, aqui, algumas estrofes do poeta africano (Luanda), Antonio Jacinto, que refletem o que até recentemente vivemos no Brasil. Embora forros, uma elite opressora continuava espalhando migalhas.
Naquela roça grande não tem chuva
é o suor do meu rosto que rega as plantações:

Naquela roca grande tem café maduro
e aquele vermelho-cereja
são gotas do meu sangue feitas seiva.

          O café vai ser torrado
pisado, torturado,
vai ficar negro, negro da cor do contratado.

Negro da cor do contratado!

Perguntem às aves que cantam,
aos regatos de alegre serpentear
e ao vento forte do sertão:


Quem se levanta cedo? quem vai à tonga?
Quem traz pela estrada longa
a tipóia ou o cacho de dendém?
Quem capina e em paga recebe desdém
fuba podre, peixe podre,
panos ruins, cinqüenta angolares
"porrada se refilares"?

Convido você a curtir um vídeo muito especial:
Isso que é cultura


quarta-feira, 9 de março de 2016

Inep divulga a nota dos treineiros no 'Enem 2015' com 924.519 candidatos

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta terça-feira (8) o resultado dos estudantes treineiros que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano passado. As notas estão disponíveis no site oficial da prova.


Mais de 5,7 milhões de candidatos realizaram o Enem em 24 e 25 de outubro e com o objetivo de autoavaliação, 924.519 pessoas se inscreveram para essa edição do exame. Os treineiros não podem usar o resultado da prova para concorrer às vagas no ensino superior ou para participar de programas educacionais do governo, pois não completaram o ensino médio e ainda são menores de 18 anos.
As notas dos demais participantes foi divulgada em 8 de janeiro no portal do Enem, porém eles ainda aguardam a divulgação do espelho da redação. O Ministério Público Federal e o Inep já tinham firmado um acordo, em 2012, chamado de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), para que as redações sejam divulgadas em até sessenta dias após a publicação do resultado final.
As provas - O exame do ano passado foi considerado mais difícil que a dos anos anteriores e o tema da redação foi "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". Além da seleção para vagas em instituições públicas, por meio doSistema de Seleção Unificada (Sisu), com a nota do Enem, o estudante de baixa renda podia tentar uma vaga na educação superior por meio do programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em instituições particulares de educação superior.

terça-feira, 8 de março de 2016

SAAE celebra a data 08 de março e promove encontro de mulheres


A comemoração do Dia Internacional da Mulher do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Campo Maior nesta terça-feira (8), foi marcada com encontro entre as servidoras e um momento de reflexão. Como convidadas especiais as esposas dos funcionários que compareceram.
O diretor do SAAE João Lima fez a abertura homenageando as mulheres servidoras em nome de sua companheira de trabalho Alice Leite que representou toda a classe, e deixou sua mensagem destacando a mulher pela atuação e a importância da função de cada uma dentro da autarquia.
O historiador e advogado Augusto Pereira fez uma explanação sobre o tema “A mulher do século XX e a mulher do século XXI”. O palestrante enumerou as conquistas e desafios das mulheres ao longo dos anos; e falou do aumento do número de mulheres no eleitorado, no mercado de trabalho e nas universidades.
Augusto falou que as mulheres não apenas se tornam cada vez mais ativas no mercado de trabalho, como também conciliam a carreira com outras atividades, como a maternidade, o casamento e seus interesses pessoais. Entretanto, com o passar dos anos, foram sendo incorporados no ordenamento jurídico, novos direitos para as mulheres, direitos estes que foram conquistados arduamente por meio dos movimentos sociais engendrados por elas, que teve como consequência a abertura de uma nova visão de relações de gênero capaz de construir uma “nova sociedade”. E assim a mulher vêm ocupando seu espaço ao lado do homem.
A presidente da ASSAECAM, Ana Gretshen, em nome da Associação ofereceu um brinde e convidou aos servidores que entregassem rosas às mulheres presentes. No final, todos participaram de um café da manhã.
Na quarta-feira (09), as servidoras do SAAE irão ganhar um dia de beleza uma promoção da SEMDES. 

A AULA DE CONSTITUIÇÃO E DEMOCRACIA DE MARCO AURÉLIO DE MELLO

Nesse momento de risco às liberdades individuais, que tal acompanhar entrevista do Ministro do STF Marco Aurélio Melo e assim formar juízo de valor e evitar de sair disparando por aí sem o menor conhecimento.

ATENÇÃO, CATÓLICOS!

Antes de fazer qualquer comentário com base na odiosa opinião da Rede Globo, que há quase três décadas vem destruindo a família brasileira, convido você a fazer uma leitura crítica da carta abaixo copiada no Facebook. Não podemos nos esquecer que o império do ódio tem seus seguidores até mesmo onde menos esperamos.

Neusa Maria Dom Darci Nicioli, bispo-auxiliar da Arquidiocese de Aparecida, SP

Meu prezado irmão, não me dirijo ao senhor somente como a um membro importante do clero romano nem como liderança de Igreja denominacionalmente diferente da minha.

Não, dom Darci. Não entrarei em querelas pequenas de brigas de pessoas de fé menor, que brigam por causa de igreja.

Minha tristeza advém de suas palavras numa missa neste domingo.

Assisti várias vezes o vídeo com sua homilia falando sobre o pisar na cabeça da serpente (posto abaixo o vídeo).

Não resta dúvidas sobre a inspiração de sua pregação. O senhor se baseou na metáfora usada pelo ex-presidente Lula, que se referiu e denunciou o conluio diabólico entre a mídia golpista com o juiz Sérgio Moro, as forças tarefas Lava Jato e Alethéia da polícia federal e setores articulados com o imperialismo que arde de vontade de abocanhar a Petrobras e o pré-sal. Foi ele que disse que pensaram matar a jararaca, mas se enganaram porque não bateram na cabeça e sim no rabo.

Lamentável, triste e muito ruim que um bispo integrante da CNBB, fundada por Dom Helder Câmara, que sempre lutou pela verdade, pela justiça social e contra a barbárie dos arbítrios criminosos, manifestar-se exatamente pela morte de Lula e de tudo o que sua história representa em termos de conquista de dignidade para milhões de brasileiros, vítimas da exclusão e das injustiças.

Suas palavras, embora ditas com calma e eco num dos maiores templos brasileiros, ponto sagrado de rumarias piedosas e visitas de milhões de pessoas de todo o mundo, transportaram para dentro das relações sociais e das famílias de nosso País o veneno do ódio e da divisão de irmãos contra irmãos.

O senhor foi sacrílego ao pedir que as pessoas pisem em Lula.

O senhor foi herege porque tomou um só lado no amplo espectro da sociedade brasileira, cruelmente divida em classes. Suas palavras apontam para o alívio dos que pisam nos mais humildes e indicam que pisar sobre eles é o correto.

O senhor foi cruelmente injusto porque na companhia da mídia, do fascismo e da direita, cuja ideologia permeia parte do judiciário, da polícia e toma conta da mídia servil da opressão, faz juízo de valor e prejulga.

Ao ouvi-lo arrepiado pela decepção o vi agarrado nas marchadeiras e rezadeiras supersticiosas a serviço do fascismo que, em 1964, rezaram na famosa marcha golpista “família com Deus pela liberdade”. Cinicamente, como o senhor, mentiram para multidões dizendo que a “família que reza unida, permanece unida”, sem dizer que rezavam unidas com os safados que derrubaram Jango e depois o mataram, que destruíram a democracia, que prenderam, torturaram e assassinaram, inclusive muitos padres, freiras e leigos radicalmente cristãos e mártires da justiça social.

O senhor, dom Darci, apequenou a fé cristã, prostrando-a ao que sempre o cristianismo imperial, sacralizador da exploração colonial e escravocrata fez de Jesus de Nazaré: um peão das cruzadas assassinas e da inquisição medieval, prenhe de trevas e autoritarismo destruidor de culturas e dos povos.

O senhor pregou o ódio, por mais mansa e hipocritamente tenha sido a sua voz, que se assemelhou ao latido de lobo, desta vez vestindo-se como um pastor.

Sua homilia despiu-se do caráter da pregação evangélica, que motiva à penitência, para, na verdade, assumir o conteúdo político fascista.

Ao contrário da penitência quaresmal o senhor pediu a desgraça de os seus ouvintes fazerem a contra penitência, transformando-os nos assassinos que gritaram na sexta feira da paixão “crucifica-o, crucifica-o”.

Finalmente, dom Darci, o senhor desenhou claramente o lado diabólico no qual está. E não é o do povo brasileiro, que em flagrante maioria, contra a Globo e demais órgãos golpistas midiáticos disse em pesquisa que considera o ato assinado pelo juiz tucano Sérgio Moro uma injustiça e uma brutal arbitrariedade. O mesmo disseram os intelectuais do Fórum 21.

Há agentes que acendem o pavio da guerra civil, nesse momento de conjuntura dramática. Com suas palavras pedindo que o povo pise na cabeça da jararaca de Lula o senhor estende as mãos para ajudar a lascar os fósforos.

Muito triste, dom Darci José Nicioli!

• Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz sociais. 
• Dom Orvandil, OSF: bispo cabano, farrapo e republicano, presidente da Ibrapaz, bispo da Diocese Brasil Central e professor universitário, trabalhando duro sem explorar ninguém.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Denúncia: "Educação infantil é hoje um amplificador de desigualdade, diz professor da USP"

Sempre quando falamos em Educação, fazemos no propósito de oferecer várias temas para reflexão do educador que acompanha o nosso blog.

Dia a dia, enfrentamos uma série de situações que nos impelem a ter um conhecimento profundo sobre temas que trazem à tona nossa fragilidade. Dizer que a educação vai de mal a pior, não é novidade; estimular o debate no jogo do "empurra-empurra", também não. 

Certamente que rumos precisam ser tomados para o enfrentamento dos problemas relacionados a um segmento que faz toda a diferença na vida das pessoas durante sua existência. Grande ou pequeno, o Brasil será sempre do tamanho do envolvimento de todos os atores envolvidos no processo educacional. 

Agora, estarrece analisar dados que demonstram algo impressionante: "crianças em situação de maior vulnerabilidade que frequentaram creches têm desempenho pior em avaliações feitas anos depois do que aquelas na mesma situação que não frequentaram a escola até os 3 anos de idade".

Projeto que torna mais atrativa a carreira de professor avança no Senado

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou, nesta quarta-feira (2/3), a Sugestão 4/2013, que prevê a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.434/1996) para prever provas práticas nos processos seletivos de professores da educação básica pública e promover a criação de incentivos à sua permanência na mesma escola ao longo da carreira.

A matéria nasceu de uma das propostas apresentadas por jovens que participaram do Programa Senado Jovem Brasileiro e, agora, tem a senadora Regina Sousa (PT-PI) como relatora.

De acordo com Regina, a qualidade do ensino é o principal desafio das autoridades públicas no campo educacional atualmente. A democratização do acesso avançou significativamente nos últimos anos. Mas, estudos acadêmicos, matérias jornalísticas e os resultados de exames de rendimento, nacionais e internacionais, revelam a existência de muitas deficiências na formação escolar de nossos jovens.

“Diversas pesquisas indicam que um dos principais fatores incidentes sobre a qualidade do ensino consiste na atuação dos professores. Dessa forma, é preciso zelar pela formação desses profissionais, assim como tornar a carreira atraente para os jovens talentos que chegam à educação superior”, aponta a senadora em sua justificativa.

Aprovada, agora a Sugestão passa a tramitar como Projeto de Lei e voltará a ser analisado pela Comissão de Direitos Humanos antes de seguir para deliberação em outras comissões.

Com informações da Liderança do PT no Senado.

terça-feira, 1 de março de 2016

No Brasil, apenas 8% têm plenas condições de compreender e se expressar

Imagem de ilustração
É de espantar o título da matéria. Perplexos, questionamos se os dados são verdadeiros ou não passam de excessos de preocupação diante do quadro de baixo desempenho dos alunos das nossas escolas, principalmente as públicas.

Baixo rendimento em todas as disciplinas, distorção de idade/série, evasão ou apatia podem ter suas causas no "alfabetismo funcional".

Instigo a todos à leitura da matéria publicada no site UOL Educação, como forma de se ter subsídios para as nossas reflexões nos planejamentos escolares e os rumos que devemos dar às nossas aulas diárias.

Clique aqui