Apesar de Campo Maior ter uma Comissão Municipal de Defesa Civil, ainda não possuímos um plano de contigência para enfrentar algum tipo de calamidade. Embora o Professor Sobrinho, ex-chefe desta comissão, tenha envidado esforços para que o plano fosse formulado, alguns órgãos municipiais não manifestaram interesse em apresentar propostas que possam enfrentar quaisquer tipos de calamidades que se abatam sobre Campo Maior.
Até o momento o que se observa é que a existência de tal comissão não passe apenas do atendimento de uma exigência do governo para que se possa transferir recursos em épocas de calamidades. Prova disso é que na última enchente que ocorreu em Campo Maior, presenciamos como a coisa é tratada com amadorismo ou apenas pirotecnia política, quando possíveis candidatos a cargos eletivos ou políticos vislumbrando a reeleição, acorrem para os pontos críticos, vestem calças surradas e sapatos velhos e mergulham em ajuda às vítimas das chuvas.
Embora algumas providências já tenham sido tomadas - e olha que muitas famílias campo-maiorenses ainda amargam as enchentes de 2008 -, creio que o prefeito Paulo Martins deva exigir de seus assessores mais empenho para a criação imediata de um plano capaz de atender prontamente as vítimas de quaisquer formas de calamidade - até mesmo a queda de um avião sobre a cidade - sob pena, inclusive, de Campo Maior ser penalizada em não receber recursos financeiros decorrentes de acordos, convênios ou outros mecanismos similares para atender a demanda porventura existente, conforme prevê o Projeto de Lei que tramita na Câmara Federal de autoria do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), altera a Lei 12.340/10, que regula o sistema (Sindec), podendo, inclusive os gestores serem penalizados até com a perda da função caso não exista esse plano de contigência.
É necessário que tenhamos uma consciência voltada para os problemas que enfrentamos anualmente, quando centenas de famílias ficam desabrigadas por conta das chuvas; ou, ainda, até mesmo a fiscalização de edificações ou a liberação de espaços para realização de eventos, coisa que não conhecemos em nossa cidade.
É necessário que tenhamos uma consciência voltada para os problemas que enfrentamos anualmente, quando centenas de famílias ficam desabrigadas por conta das chuvas; ou, ainda, até mesmo a fiscalização de edificações ou a liberação de espaços para realização de eventos, coisa que não conhecemos em nossa cidade.
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