sábado, 7 de janeiro de 2012

DEFESA CIVIL

CAMPO MAIOR NÃO TEM PLANO DE CONTIGÊNCIA PARA ENFRENTAR CALAMIDADES
Apesar de Campo Maior ter uma Comissão Municipal de Defesa Civil, ainda não possuímos um plano de contigência para enfrentar algum tipo de calamidade. Embora o Professor Sobrinho, ex-chefe desta comissão, tenha envidado esforços para que o plano fosse formulado, alguns órgãos municipiais não manifestaram interesse em apresentar propostas que possam enfrentar quaisquer tipos de calamidades que se abatam sobre Campo Maior.
Até o momento o que se observa é que a existência de tal comissão não passe apenas do atendimento de uma exigência do governo para que se possa transferir recursos em épocas de calamidades. Prova disso é que na última enchente que ocorreu em Campo Maior, presenciamos como a coisa é tratada com amadorismo ou apenas pirotecnia política, quando possíveis candidatos a cargos eletivos ou políticos vislumbrando a reeleição, acorrem para os pontos críticos, vestem calças surradas e sapatos velhos e mergulham em ajuda às vítimas das chuvas.
Embora algumas providências já tenham sido tomadas - e olha que muitas famílias campo-maiorenses ainda amargam as enchentes de 2008 -, creio que o prefeito Paulo Martins deva exigir de seus assessores mais empenho para a criação imediata de um plano capaz de atender prontamente as vítimas de quaisquer formas de calamidade - até mesmo a queda de um avião sobre a cidade - sob pena, inclusive, de Campo Maior ser penalizada em não receber recursos financeiros decorrentes de acordos, convênios ou outros mecanismos similares para atender a demanda porventura existente, conforme prevê o Projeto de Lei que tramita na Câmara Federal de autoria do deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), altera a Lei 12.340/10, que regula o sistema (Sindec), podendo, inclusive os gestores serem penalizados até com a perda da função caso não exista esse plano de contigência.
É necessário que tenhamos uma consciência voltada para os problemas que enfrentamos anualmente, quando centenas de famílias ficam desabrigadas por conta das chuvas; ou, ainda, até mesmo a fiscalização de edificações ou a liberação de espaços para realização de eventos, coisa que não conhecemos em nossa cidade.

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