A questão do consumo de álcool tem preocupado cada vez mais estudiosos do assunto. Conforme pesquisa, 40% dos adolescentes brasileiros experimenta-o pela primeira vez entre os 12-13 anos. Por conta dessa ingestão precoce, o álcool representa a principal causa da morte de jovens entre 15 e 24 anos de idade em todo o mundo.
É comum em Campo Maior, nos inúmeros eventos realizados em praças públicas ou em ambientes privados, vermos CRIANÇAS consumindo álcool como se estivessem tomando refrigerante. Sob o olhar de autoridades encarregadas da fiscalização, há até uma certa aprovação da ilegalidade.
Grandes empresa, pequenos comerciantes, ambulantes, que sabem da proibição de se vender bebidas alcoólicas para menores, não têm o menor pudor em praticar a venda ilegal. É como se fosse a coisa mais comum do mundo.
O grande vigilante, a família - que ao longo das últimas décadas perde o seu poder de controle e educação -, às vezes é a própria incentivadora desse consumo que preocupa os estudiosos. Vê-se em locais públicos, crianças desde idade muito tenras, serem incentivadas, já que os pais ficam com seus filhos em rodas de consumo. Um péssimo exemplo; "se papai e mamãe podem, por que eu não posso também?". Claro que podem...
O Carnaval é o período do "tudo posso". Aí temos o consumo de álcool acentuado perigosamente. Os olhares do Estado, através de suas instituições como Polícia e Conselho Tutelar, não são capazes do enfrentamento. Argumentam não terem estrutura para tal...
Os médicos ressaltam que quanto menor a idade de início da ingestão de bebida alcoólica, maiores as possibilidades de se tornar um usuário dependente ao longo da vida. De acordo com pesquisas, o consumo antes dos 16 anos aumenta significativamente o risco de beber em excesso na idade adulta. Muitos estudos indicam que o álcool é a porta de entrada para outras drogas.
Quantas vidas precisam ser ceifadas para que tomemos uma posição séria?
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