Atualmente o Piauí possui 16 times profissionais, destes apenas sete participam dos campeonatos oficiais, sendo que apenas dois estão com suas documentações regularizadas. Nenhum deles possui escolinhas de base, portanto não revelam jogadores e com isso não conseguem obter evolução em suas receitas com a venda de atletas, por exemplo, ficando endividado ao final das competições.
Para fugir do endividamento, as equipes acabam pedindo socorro ao poder publico. Porém “o recurso investido nestes clubes não traz nenhum retorno para o Estados e municípios, já que não há crescimento dos clubes e muito menos do futebol piauiense”, argumenta Paulo Martins que preside a Fundação dos Esportes do Piauí (FUNDESPI). Ele caracteriza esse modelo de futebol praticado no Piauí como ‘predador’, pois leva os clubes a falência e ainda onera os cofres públicos onde não gera nenhum retorno para o Estado. “Esse modelo de futebol profissional predador não deixa nada para o Estado, não revela ninguém”, afirma.
O presidente revelou que está buscando uma solução para mudar essa realidade e para isso já realizou reuniões com a Federação de Futebol do Piauí e representantes de clubes. Para ele, uma das saídas é criar escolinhas de base nos clubes. “Tem que ter base, escolinhas, dá oportunidade para que os jovens possam se apresentar no profissional e isso criará musculatura para os times no futuro”, destacou.
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