A cada dia surge a necessidade do enfrentamento às ideias que não se deve discutir política em sala de aula. Exemplos de enfurecimento contra estudantes que reclamam de certas condições das centenas de escolas públicas, escondidas nesses rincões piauienses, onda ainda prevalece a "lei da mordaça", demonstram a responsabilidade do educador em estimular a cidadania política dos estudantes, independentemente da rede de ensino ou da série em que ele estuda.
Um estudante piauiense fez um vídeo para o projeto O Brasil Que Eu Quero, da Rede Globo, denunciando a qualidade da merenda escolar servida na escola municipal onde estuda em Uruçuí. Identificando-se apenas como Maria Clara e como moradora do bairro Fogoso, ela diz que o Brasil que quer é um em que “o lanche da escola deixe der pão seco com suco e passe a ser cachorro quente”.
Incontinente, dado a repercussão do vídeo, presume-se que os "politiqueiros de plantão", sem pelo menos buscar as informações verdadeiras na escola denunciada (muitas vezes o problema é na gestão da escola e não do município), foi obrigar a estudante a desmentir o que havia postado.
Maria Clara inicia o segundo vídeo dizendo: “Eu queria pedir desculpas à secretária Reisimar, da secretaria de Uruçuí, que eu sei que ela viu meu vídeo, anterior reclamando sobre a merenda da escola. Queria pedir desculpa para a coordenadora, para a secretária”. Em seguida, ela busca justificar sua denúncia: “Agi por impulso, por brincadeira e não sabia que podia ir tão além, igual foi a coisa, não sabia que podia ter essa confusão toda”, afirma.
Veja os vídeos e compreenda a jogada.