Desculpem os leitores do nosso blog, mais a presente postagem é direcionada a professores.
Esse é apenas um dos itens que a especialista finlandesa em educação, Mäkihonko, publicado no Portal G1 Educação e vale a pena ser lido na íntegra.
Ética e papel social
Segundo Mäkihonko, a carreira de professor na Finlândia equivale, em prestígio, às de médico e advogado.
"São profissionais respeitados pela comunidade. Por isso é importante cuidar das questões éticas quando estamos treinando os professores. Eles aprendem não apenas técnicas (de ensino) mas também a apoiar o desenvolvimento pessoal do estudante e a serem modelos de comportamento. Eles têm muita responsabilidade: a de moldar diamantes brutos. E são cobrados pela sociedade."
A educadora Beatriz Cardoso, filha de FHC e que participou do debate com Minna Mäkihonko, opinou que a Finlândia é o país com quem o Brasil mais tem a aprender em educação, por ter criado um modelo baseado não na competitividade individual, mas sim na igualdade de acesso. Mas também destacou que o Brasil tem desafios ainda maiores que a Finlândia teve nos anos 1970, por sua dimensão continental, problemas históricos de iletramento e analfabetismo e dificuldades na capacitação de qualidade aos professores.
Mäkihonko destacou que a Finlândia também "teve muitos desafios e cometeu erros" durante sua reforma educacional e sugeriu que profissionais brasileiros da educação que queiram promover mudanças busquem formar um ambiente propício, engajem um grupo de professores e apenas "comecem com algo menor e busquem formas de multiplicá-lo".
"Quando eu escrevia minha tese de PhD, meu professor me dizia para não pensar no problema inteiro logo no começo. Mas sim pensar em pequenas partes. Mordida por mordida é possível comer o elefante."