sábado, 15 de junho de 2019

Tem caído mais general que pequi em pé de chapada

Bolsonaro demite três generais do governo em três dias; o último, criticou privatização dos Correios

O governo federal tem mostrado seu despreparo para tratar de assuntos estratégicos e nevrálgicos. Sequer aceita uma discussão, por mais democrática que seja. É como se temas relevantes e de grande preocupação nacional pudessem ser tratados no "fundo da cozinha".

Em qualquer país em que desde os primeiros momentos da vida escolar se trate de democracia e participação popular, fatos que ora nos envergonham não estariam ocorrendo. Os caricatos com superpoderes não apareceriam, a imprensa nacional não estaria carcomida de ódio e ressentimento, nossas instituições sagradas como a Justiça, MP, Força de Segurança não estariam mostrando suas vísceras podres...

Graças à Deus, temos a habilidade para acordamos de certos pesadelos. Nosso sonho nacional de termos uma Nação robusta não morreu. As ruas se acordam e, como disse alguém que não recordo o nome, "precisamos ouvir a voz rouca das ruas".

O tempo começa a esquentar. Os que creem que os rumos devem ser outros, são decapitados, como se vivêssemos tempos imemoriais em que falar contra o chefão tinha que separar a cabeça do corpo.

Após afastar Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Franklimberg de Freitas (Funai), presidente exonera Juarez Cunha, dos Correios, por criticar privatização da estatal.


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