quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Suruba: marido da rainha da bateria sabe de tudo

Fabíola Andrade - rainha da bateria e da suruba

    A prisão do bicheiro Rogério Andrade na manhã de ontem (29\10), acusado de vários assassinatos - inclusive do cunhado). trouxe a polêmica da suruba que a esposa do bicheiro Fabíola de Andrade aparece participando de uma suruba com seus seguranças.
    Madrinha de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, Fabíola de Andrade, de 37 anos, costuma exibir em seu perfil no Instagram, em que acumula quase 60 mil seguidores, a rotina de preparação física, incluindo treinos e dieta.
    Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, Fabíola aparece nua, em diversas posições, fazendo sexo com dois homens enquanto um terceiro gravava. Após a repercussão, o casal revelou que foi o próprio bicheiro que filmou a cena e que tudo não passava de um fetiche de marido e mulher.
    Na época em que o vídeo vazou, a celebridade disse que se trancou em casa, com vergonha da exposição. “Foi horrível, eu fiquei muito mal. Mas aí eu segui o caminho que meu marido sugeriu:’ A gente tem que enfrentar o problema, as pessoas vão criticar, não vão virar a página de uma hora para a outra’. Mas isso é problema nosso e ninguém tem nada a ver com isso”.
    

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Dia Nacional do Livro - o que comemoramos?

Imagem: arquivo SALIPI


    Hoje é um dia mais que especial: celebramos o Dia Nacional do Livro, e com ele, devemos como educadores refletir sobre a importância da leitura, especialmente em meio físico, já que estamos diante de uma era cada vez mais digital. O livro impresso, por séculos, foi o principal veículo de conhecimento e cultura. Hoje, enfrentamos um cenário em que as tecnologias digitais têm transformado o modo como lemos, com e-books e conteúdos online ganhando espaço. Contudo, será que isso significa o fim do livro impresso?
    Embora os dispositivos eletrônicos ofereçam praticidade, o livro impresso carrega consigo uma experiência sensorial única. O toque do papel, o cheiro das páginas e a conexão mais íntima com o conteúdo são aspectos difíceis de replicar no digital. Além disso, pesquisas apontam que a leitura de textos em papel favorece uma maior compreensão e retenção de informações em comparação com as telas. Isso torna a defesa do livro físico ainda mais relevante, especialmente no ambiente educacional.
    Como professores, temos um papel crucial nessa história. Podemos incentivar nossos alunos a cultivarem o hábito da leitura física, promovendo projetos como feiras de troca de livros, bibliotecas comunitárias e atividades que integrem o livro impresso no cotidiano escolar. Também podemos usar o livro como ferramenta de debate e reflexão em sala de aula, destacando suas vantagens no desenvolvimento da capacidade crítica e da imaginação.
    Portanto, a questão não é se o livro impresso está acabando, mas como podemos preservar e valorizar seu papel diante de tantas mudanças tecnológicas. Nossa responsabilidade, como educadores, é garantir que as novas gerações continuem a encontrar nos livros físicos um caminho para o conhecimento e o crescimento pessoal, mantendo viva uma tradição que moldou a história da humanidade.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Homem flagra esposa fazendo sexo com o irmão dele, ataca os dois e é preso


        David McCulloch, de 41 anos, foi condenado a três anos de prisão na Austrália após um ataque agressivo com uma pá ao flagrar a esposa fazendo sexo com o irmão dele, Jamie, no banco de trás de um carro, enquanto a mãe dos dois estava sentada na frente.
    Desconfiado do comportamento da esposa, Jacinta King, com quem estava casado há seis anos, David decidiu rastreá-la após ela não atender ao telefone.
    Indicado pelo rastreador, lá, ele a encontrou dentro de um veículo, estacionado perto do edifício em que irmão dele mora com a mãe. Enfurecido com a cena, começou a socar o irmão, antes de golpear a esposa na cabeça com uma pá várias vezes.
    O traído, então, pegou uma pá e começou a espancar a dupla com a ferramenta, afirmando que iria “matar todos eles”. Com a força, a pá se partiu em duas, segundo o Tribunal de Burnie. A mãe dele tentou intervir, mas acabou sendo empurrada.
       O irmão e a esposa de David foram hospitalizados com ferimentos leves.



Justiça à Venda: O Mercado das Sentenças

Crédito: tjms

Quem nos defenderá quando os guardiões das leis traem a confiança que neles depositamos?



O que deveria ser um dos pilares da nossa sociedade, a justiça, infelizmente, parece estar à mercê de interesses suspeitos. Recentemente, surpreendeu-nos a notícia do afastamento de cinco desembargadores pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre eles Sérgio Fernandes Martins, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel e Marco José de Brito Rodrigues. O motivo? Suspeita de venda de sentenças. A ironia é palpável: aqueles que deveriam garantir o cumprimento das leis estão, supostamente, lucrando com sua transgressão.

A venda de sentenças não apenas abala a credibilidade do sistema judiciário, mas coloca em dúvida a esperança de milhares de brasileiros que acreditam no poder da justiça. Como podemos confiar em um tribunal onde as decisões são, supostamente, leiloadas para quem oferecer mais? Esses casos de corrupção entre membros da mais alta corte estadual revelam o quanto nossa sociedade ainda está vulnerável à corrupção, mesmo nas esferas onde a ética deveria ser inegociável.

Para nós, o povo, resta a amargura de testemunhar o colapso de uma das instituições mais importantes da democracia. Quando a justiça se vende, o que resta de esperança para aqueles que dependem dela? O poder judiciário, que deveria ser o último recurso contra injustiças, torna-se mais uma instância onde o dinheiro fala mais alto. É difícil não se perguntar: quem nos defenderá quando os guardiões das leis traem a confiança que neles depositamos?

O episódio envolvendo esses desembargadores levanta questões importantes sobre a necessidade de reformas profundas em nosso sistema judicial. A punição desses suspeitos deve ser exemplar, para que outros não pensem que podem agir da mesma maneira impunemente. Mais do que nunca, é essencial que a justiça retome seu papel fundamental na sociedade: o de ser um instrumento imparcial e incorruptível a serviço do povo. Enquanto isso, continuamos à mercê de um sistema que, ao que parece, tem seu preço.

domingo, 27 de outubro de 2024

O "pau que bate em Chico" não é o mesmo que "bate em Francisco"

Obra O filho de um homem
Surrealismo de Margerit

    Em um país onde a desigualdade econômica é gritante, é impossível não perceber que as leis parecem funcionar de maneira diferente para ricos e pobres. Enquanto o cidadão comum enfrenta um sistema legal rigoroso e muitas vezes implacável, o rico desfruta de uma impunidade quase institucionalizada, tendo dinheiro, compra sentenças. Os recentes escândalos envolvendo grandes figuras do mundo empresarial,  político e judicial revelam um padrão perturbador: roubo, falsificação, corrupção e até crimes mais graves são cometidos sem que uma o réu seja julgado, gerando uma sensação de que a justiça é seletiva.

    A realidade cotidiana escancara que, para o rico, o peso da lei é muitas vezes suavizado por uma rede de influências e brechas legais. Crimes financeiros, como lavagem de dinheiro e distribuição de valores falsificados, são apenas a ponta do que sabemos. A ausência de investigações robustas e de condenações efetivas reforça a percepção de que a justiça não alcança os poderosos da mesma forma que atinge os desfavorecidos. Não é raro vermos grandes empresários e políticos acusados de crimes graves saindo ilesos, enquanto a população marginalizada enfrenta processos longos e punitivos por delitos muito menores.

    Essa desigualdade é palpável em lugares como Campo Maior, onde a população vive dias de fingimento, assistindo ao desenrolar de um verdadeiro espetáculo farsesco. Enquanto as elites continuam a acumular poder e riqueza, a população se sente cada vez mais excluída e enganada. Até quando o circo estará armado? Até quando a população aceitará passivamente essa encenação, onde a justiça se traveste de imparcialidade, mas favorece sempre os mesmos? É necessário romper com essa estrutura de engano, onde as leis, em vez de protegerem os direitos de todos, são usadas como ferramentas para manter os poderosos fora de alcance e os pobres em permanente estado de vulnerabilidade.

    Esse descompasso entre os diferentes tratamentos judiciais não apenas mina a confiança da população no sistema, mas também perpetua a sensação de que a justiça, em sua essência, serve para proteger os interesses da elite. Se a lei não for aplicada de maneira equitativa, ela deixa de ser um pilar da sociedade para se transformar em um instrumento de controle, onde quem tem poder econômico e político não precisa temê-la, enquanto o pobre é sufocado por suas imposições.