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quarta-feira, 4 de junho de 2025

PL 1.234/2025: Um retrocesso disfarçado de "liberdade" - Quando a montanha pari a serpente

    
Crédito da Charge: 
abrasco.org.br

O projeto "Liberdade Vacinal", do deputado Capitão Alberto (PL-PI), avança no Congresso como uma ameaça à saúde pública. Ao tornar a vacinação não obrigatória para acesso a escolas e serviços públicos, a proposta ignora décadas de evidências científicas e coloca em risco especialmente crianças e populações vulneráveis.
    Apoiado por grupos antivacina, o PL 1.234/2025 despreza pareceres técnicos de instituições como a Fiocruz, que alertam para o perigo do retorno de doenças erradicadas. A justificativa de "liberdade individual" esconde uma irresponsabilidade coletiva: vacinas são um pacto social, não uma escolha ideológica.
    A aprovação na CCJ, sem debate amplo com a comunidade científica, revela o viés ideológico da proposta. Enquanto países avançados reforçam campanhas de imunização, o Brasil caminha na contramão, incentivado por um discurso negacionista que já mostrou seus resultados trágicos durante a pandemia. Liberdade, sem responsabilidade, é apenas um nome bonito para o caos.

sábado, 18 de novembro de 2017

E AINDA DIZEM QUE NÃO EXISTE PRECONCEITO RACIAL NO BRASIL

Mulheres negras acumulam piores indicadores sociais no Brasil


As mulheres negras acumulam os piores indicadores sociais no Brasil. Os números apontam que elas são as mais pobres, as que têm menos oportunidades, que ganham menos e vivem em uma situação de, praticamente, nenhuma mobilidade social. "As dificuldades de gênero são maiores, mas a mulher negra, em uma pirâmide social, está na base, então a dificuldade de ascender é maior", afirma a ativista e museóloga Rafaela Caroline.
De acordo com o Disque 180, as mulheres negras representam 58,8% das vítimas em casos de violência doméstica. Elas também são 65,9% das que sofrem com a violência obstétrica, como aponta a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Já o Ministério da Saúde mostra que elas morrem mais em decorrência do parto: são 53,9% dos casos.
As mulheres negras também enfrentam desigualdade no ambiente de trabalho. Segundo o IBGE, o rendimento médio delas é de R$ 800 ao mês. Já homens brancos chegam a ganhar quase o dobro: R$ 1.559.
Para tentar resolver o problema, foi criada em 2003 a Secretaria Especial de Política para Mulheres. Desde então, o país reconhecia a necessidade de um olhar mais cuidadoso para a melhoria da qualidade de vida das mulheres negras, porém a pasta foi extinta pelo governo Temer.
Crédito da matéria: Rede Brasil Atual