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Crédito da Charge: abrasco.org.br |
O projeto "Liberdade Vacinal", do deputado Capitão Alberto (PL-PI), avança no Congresso como uma ameaça à saúde pública. Ao tornar a vacinação não obrigatória para acesso a escolas e serviços públicos, a proposta ignora décadas de evidências científicas e coloca em risco especialmente crianças e populações vulneráveis.
Apoiado por grupos antivacina, o PL 1.234/2025 despreza pareceres técnicos de instituições como a Fiocruz, que alertam para o perigo do retorno de doenças erradicadas. A justificativa de "liberdade individual" esconde uma irresponsabilidade coletiva: vacinas são um pacto social, não uma escolha ideológica.
A aprovação na CCJ, sem debate amplo com a comunidade científica, revela o viés ideológico da proposta. Enquanto países avançados reforçam campanhas de imunização, o Brasil caminha na contramão, incentivado por um discurso negacionista que já mostrou seus resultados trágicos durante a pandemia. Liberdade, sem responsabilidade, é apenas um nome bonito para o caos.
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