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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Insatisfação e greves marcam primeiro semestre de professores em vários estados

Secretária-geral da CNTE define quadro atual como um colapso na educação
São Paulo – Professores de 12 estados iniciaram o ano letivo com greves, manifestações e atritos com os governos estaduais. Segundo a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Marta Vanelle, os movimentos que ocorrem em todo o país demostram a insatisfação dos profissionais do setor, até hoje aguardando os reajustes salariais determinados por lei no último ano. Para ela, 2012 está sendo marcado por um "colapso na educação". As greves estaduais deste ano dão continuidade aos movimentos grevistas de 2011, cujos acordos, em muitos estados, não foram cumpridos. “Ano passado, 15 redes estaduais fizeram greve e, até o momento, não tiveram o cumprimento da lei do piso salarial. Os acordos feitos durante o processo de negociação parecem ter sido esquecidos pelos governos”, afirmou.

O Ministério da Educação (MEC) definiu no ano passado o valor de R$ 1.451 como piso nacional do magistério para 2012. O aumento de 22,22% foi estabelecido pela Lei 11.738, de junho de 2008, que determinou ainda que nenhum professor pode receber menos do que o valor estabelecido para uma jornada de 40 horas semanais.

Sem o cumprimento do determinado pelo MEC e dos acordos fechados no ano passado, desde o inicio do ano, professores estaduais de São Paulo, Brasília, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia entraram em greve reivindicando, entre outros pontos, reajuste salarial para toda a categoria. Os estados de Bahia, Sergipe e Piauí continuam em greve e aguardam negociações com seus respectivos governadores.

Marta lembrou que as polêmicas em torno do reajuste salarial já chegaram ao Congresso Nacional. Segundo ela, os professores estão procurando deputados federais para defender a lei do piso nacional e intermediar possíveis acordos. “Todas essas greves e manifestações são sinais de que os governadores não querem cumprir a lei.”

As paralisações, coordenadas pela CNTE, voltam à pauta nacional nos dias 24 e 25 deste mês, quando representantes de professores encontram-se em Brasília para o Conselho Nacional da confederação. Durante o encontro, os docentes vão avaliar o quadro da educação e das greves, além de planejar os próximos passos de mobilização.

Principais greves do país

No Piauí, trabalhadores em educação decidiram durante assembleia na quarta-feira (9) dar continuidade à greve estadual que já dura mais de 70 dias. Nos últimos dias, a comissão de negociação obteve avanços em alguns pontos. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública (Sinte-PI) e a cúpula do governo estadual entraram em acordo sobre o pagamento de 22,23% para toda a categoria e auxílio-transporte diretamente no contracheque dos trabalhadores.

Entretanto, a categoria decidiu manter a paralisação, após o governo anunciar o parcelamento do reajuste salarial em quatro vezes. Segundo o sindicato, os trabalhadores exigem que o reajuste seja pago de uma só vez para que não haja risco de o servidor ficar sem receber o valor completo. O governo comunicou por meio do secretário de Educação, Átila Lira, a decisão de convocar novos professores concursados para substituírem os grevistas e retomar as aulas na rede estadual de ensino.

Professores das escolas públicas da Bahia completaram na sexta-feira (11) um mês de greve e paralisaram a maioria das 1.450 escolas da rede estadual. Os docentes pedem o aumento de 22,22%, mas o governo do estado concedeu um reajuste linear de 6,5% e diz que a reivindicação não será atendida, porque falta de caixa. Devido ao impasse, o diálogo está suspenso e o governo diz que só volta a receber os lideres do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) quando a categoria retomar o trabalho.

No Sergipe, a greve dos educadores da rede estadual já dura 26 dias. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 22,22% para toda a categoria e a criação de um plano de carreira. O governo do estado entrou com pedido liminar no Tribunal de Justiça pela ilegalidade da greve. O juiz substituto José Pereira Neto, antes de se posicionar, solicitou audiência para ouvir a posição do Sintese, sindicato da categoria. A data ainda não foi marcada, e o impasse continua.

Em Santa Catarina, embora a greve dos professores estaduais tenha acabado na última terça-feira (8), as negociações prosseguem. A classe estava em greve desde 18 de abril, mas decidiu atender ao pedido do secretário de Educação, Eduardo Deschamps, que afirmou que as negociações só seriam retomadas quando as aulas começassem. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sinte) informou em nota que dará o prazo de 30 dias para a secretaria atender às reivindicações. Caso isso não ocorra, a categoria voltará a fazer greve. Entre as principais reivindicações, estão o reajuste de 22,22%, para que haja o cumprimento do piso salarial nacional, e melhorias na estrutura da rede de ensino.

Greve pode encerrar se governo reduzir parcelas, sinaliza SINTE

Na última quinta-feira (10) o secretário de educação Átila Lira anunciou que o estado contrará professores temporários para conter a greve dos professores estaduais. O movimento, que já dura mais de 70 dias, compromete o ano letivo, e por parte do sindicato ainda não tem previsão para um fim. 
Em sua fala, o secretário afirmou também que iria cortar os pontos dos grevistas e ingressar com processo por abandono de emprego a fim de demitir os professores que não comparecessem nas escolas a partir desta segunda (14).

Em reação a isso, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (SINTE-PI) garante que irá tomar todas as providências possíveis para que o estado não demita nenhum professor. Segundo a presidente do SINTE, professora Odeni Silva a proposta deve ser melhorada e já sinaliza em um possível acerto caso o numero de parcelas sugerido pelo governo seja reduzida.

- Estamos abertos pra negociar, o governo apresentou quatro parcelas, a categoria tá aberta, vamos propor que sejam em duas, conversando com a  base; disseOdeni.
A professora considera desespero a estratégia do governo em ameaçar demitir os professores. Odeni diz que a categoria sabe de seus direitos e quer ser comunicada da primeira demissão de professore por causa da greve que já anda desde o mês de fevereiro.

- O SINTE vai tomar todas as providencias e eu quero ser comunicada da primeira demissão que esse estado fizer a um professor, por que isso é um absurdo, professor é concursado, tem estabilidade. O governo se utiliza dessas artimanhas, dessas bobagens, que eu acho isso é asneira; completou a professora.
Nesta terça-feira (15) os professores realizarão uma nova assembléia, e cobram uma reunião com o governo para definir uma nova proposta. A última apresentada pelo governador consistia no pagamento do reajuste de 22% linear para todas as classes dividido em 4 vezes até o mês de outubro. A proposta foi negada pela categoria.

Ministério Píblico abre inquérito para apurar questão do piso do magistério




O Ministério Público do Estado do Piauí, através da Promotora de Justiça da Fazenda Pública, Leida Maria de Oliveira Diniz, instaurou Inquérito Civil Público para apurar a efetiva implementação do piso salarial do magistério do Estado do Piauí, bem como o repasse das cotas do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) ao corpo docente, na forma da legislação aplicável.

O inquérito foi aberto através da Portarian nº 018/2012, considerando que o Supremo Tribunal Federal ao julgar, em sede cautelar, a Ação Declaratória de Inconstitucionalidade nº 4167 fixou a interpretação conforme ao art. 2º da Lei 11.738/2008, no sentido de que, até o julgamento final da ação, a referência do piso salarial é a remuneração, ou seja, a soma dos valores recebidos a título de contraprestação direta pelo trabalho, o vencimento básico, e de todas as vantagens pecuniárias.

A Portaria cita ainda a mesma lei, segundo a qual a atualização do piso do magistério será calculada utilizando-se o mesmo percentual de
crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais de ensino fundamental urbano, definido nacionalmente.

Fonte: JL/GP1

sábado, 12 de maio de 2012

PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO: Governadores e prefeitos podem ser processados

É vergonhoso o que está acontecendo. Ninguém foi apanhado de surpresa, os governos já deveriam estar preparados para pagar o piso. Isso é o mínimo

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) fez pedido endereçado ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no sentido de que ele compareça à Comissão de Educação ou receba senadores da CE em audiência para debater o piso salarial dos professores.
O objetivo da convocação tem o propósito de saber do Procurador-Geral da República quais as medidas judiciais que deverão ser tomadas junto ao Supremo Tribunal Federal contra governadores e prefeitos que não estão cumprindo a lei do piso nacional, já que descumprimento do pagamento é crime de responsabilidade, caracterizando improbidade administrativa.


Conforme determina a lei federal que criou o piso, o reajuste foi calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no mesmo período.

A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.

“Quero aqui protestar, porque solicitamos audiência ao procurador-geral Roberto Gurgel, para solicitar a ele a apresentação, por parte da PGR, de reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, para que estados e municípios sejam forçados a cumprir com o piso salarial dos professores”, ressaltou Cássio.

Cássio Cunha Lima afirmou que, mantida a postura do titular da PGR, defenderá a imediata convocação de Roberto Gurgel para prestar explicação ao Senado. Cunha Lima ponderou compreender o não comparecimento de Gurgel na CPMI do Cachoeira, mas não aceita a desconsideração como resposta ao pleito da Comissão de Educação.

Requerimento protocolado pelo deputado federal Stepan Nercessian (PPS-RJ) pede informações ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, sobre que medidas o governo federal tem tomado para assegurar que todos os estados e municípios honrem com o pagamento do piso nacional de professores.

O parlamentar, que é membro da Comissão de Educação da Câmara, está preocupado com o fato de que muitos governadores e prefeitos não estão pagando os profissionais da educação, como manda a lei. O piso nacional, hoje, está em R$ 1451,00. “É vergonhoso o que está acontecendo. Ninguém foi apanhado de surpresa, os governos já deveriam estar preparados para pagar o piso. Isso é o mínimo”, disse Stepan.

Fonte: Jornal de Luzilândia

Wilsão deixou o PT falando sozinho sobre o dinheiro do fim da greve


A bancada petista foi a Brasília para conseguir recursos de R$ 40 milhões para a Educação no Piauí. Voltaram cantando vitória, afirmando que os recursos, embora fossem para reforma de escolas, daria para ajudar a por um fim na greve.

Tudo estava pronto para que os petistas mostrassem prestígio em Brasília e saíssem do episódio como um dos principais responsáveis pelo fim da greve dos professores.

Enquanto isso, o governo Wilson Martins ignorou os petistas e escalou Átila Lira para tentar emparedar os professores com ameaças de demissão.
Fonte: 180graus.com

terça-feira, 8 de maio de 2012

COMUNICADO SINTE - PI



O SINTE-PI vem perante a sociedade piauiense e principalmente  aos trabalhadores em Educação, de público prestar esclarecimentos a respeito do movimento grevista iniciado em 27-02-2012, onde, passados  mais de 70 dias, a direção deste sindicato sentou com o Governo em várias audiências de negociação, muitas delas frustrantes e outras com sentimento de estarmos caminhando para os nossos objetivos, é que passamos a expor o que se segue:
1 – O Governo do Estado do Piauí coloca a proposta de 22% de reajuste para as classes A e B e a incorporação da regência.
O SINTE-PI, através da sua diretoria e com o apoio da base, rejeitou veemente a proposta imoral do Governo Wilson Martins.
2 – O Governo Wilson Martins apresenta a proposta de 22% de reajuste para as classes A e B e SL I e SL II e 6% de reajuste para as demais classes com a incorporação da regência.
O SINTE-PI mais uma vez, com o apoio da categoria, mostrando a unidade do movimento grevista e que estávamos sendo liderados para o caminho certo, rejeitou a proposta do Governo e passou a fazer campana no pátio da Alepi, pressionando os deputados a não votarem mais uma proposta indecente do Governo do Piauí.
3 – O Governo do Piauí pede a ilegalidade do movimento grevista ao TJ-PI. O relator, desembargador Sebastião Ribeiro Martins, que já possui a prática  de expedir liminares contra os movimentos paredistas, mais uma vez, ele atende uma solicitação do Governo do Estado para impedir que os trabalhadores em Educação pudesse manifestar-se de forma legal e livremente perante a opinião pública.
O SINTE-PI, através da sua assessoria jurídica, entrou com recurso para derrubar a liminar concedida pelo senhor magistrado, chegando ao ponto de pedir o cancelamento da citação por falhas nos tramites legais, inviabilizando o pedido de ilegalidade da greve e com isto, tornando-a legal. Independente do resultado do recurso impetrado pelo sindicato, o movimento grevista permaneceu em sua totalidade e cada vez mais forte.
4 – A Assembleia Legislativa do Piauí, de forma vergonhosa, aprova o malfadado reajuste enviado pelo Governo e retira a regência dos trabalhadores em Educação.
O SINTE-PI como forma de repudiar lança uma campanha de desmoralização dos “pseudo-s”  deputados, que corroboraram com a aprovação de uma lei inconstitucional enviada pelo Governador Wilson Martins e do Sr. Deputado Átila Lira foram os mentores intelectuais deste crime cometido contra a categoria dos trabalhadores em Educação com out-doors e cartazes espalhados por todo Estado do Piauí para que a população piauiense tenha a consciência de que estes traidores da Educação não merecem a confiança do povo.
5 – O Governo coloca a Polícia na rua para reprimir os trabalhadores em Educação.
O SINTE-PI e toda a sua base, decide permanecer acampados ao lado do Palácio até que o Governo abra novos canais de discussão sobre o reajuste aprovado na Assembleia Legislativa. A CNTE, em apoio ao SINTE-PI, envia ao Estado do Piauí o seu vice-presidente Milton Canuto e a secretária Geral Marta Vanelli para colaborar com as negociações. A comissão técnica formada por membros da diretoria do SINTE-PI comprovam que o problema da falta de recursos alegada pelo Governo está relacionada a má-gestão da Educação no Piauí, atrelado a centenas de disposições e cargos criados ao seu bel-prazer.

6 – O Governo, depois de novas audiências resolve apresentar, para a categoria, através da presença da CNTE e do SINTE-PI uma proposta do pagamento dos 22,23% linear, para todas as classes, a resolução de todas as transposições existentes, a implementação do vale-transporte no contracheque, pagamento retroativo do piso para as classes A e B, a criação de uma gratificação de incentivo baseada na evolução dos índices escolares e a criação de uma comissão que irá elaborar toda a reformulação do Plano de Carreira e Vencimento.
O SINTE-PI sabendo da responsabilidade que é representar uma categoria, que tem uma diversidade de pensamentos enorme, traz através desta síntese, a proposta apresentada e toda evolução do movimento para que possamos, dentro da nossa capacidade de discernimento avaliar o que é melhor para a categoria, para nossos alunos e acima de tudo para a imagem do nosso movimento.
A luta não para. As ações impetradas no Ministério Público, através da promotora Leida Diniz, que ajuizou uma ação civil pública pedindo o cumprimento por parte do Governo do piso do magistério, bem como assinar termos de ajuste de conduta para regularizar e reorganizar a gestão na educação pública no Estado do Piauí.
Com essas ações, em conjunto, Ministério Público e SINTE-PI, através de um Fórum de Educação promovido pelo MP-PI em conjunto com outras entidades interessadas, iremos promover a verdadeira melhoria e valorização que os trabalhadores em Educação do Estado do Piauí merecem.
SINTE-PI JUNTO COM VOCE FAZENDO ACONTECER



Autor/Fonte: ASCOM SINTE- PI

domingo, 6 de maio de 2012

MUITO PROFESSOR PARA POUCO ALUNO


 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação não tem dúvida: o obstáculo maior que o Governo do Piauí enfrenta pagar o piso do professor está na gestão da educação.

A CNTE exemplifica a situação com a disparidade da relação aluno-professor: nas escolas públicas do Piauí, existe um professor para cada grupo de 8 alunos. A recomendação é que essa proporção seja de um professor para 25 alunos.
Pelo levantamento nacional da CNTE, esta disparidade é uma das maiores do país. A Confederação mandou representante esta semana ao Piauí para acompanhar de perto a greve dos professores pelo pagamento do piso da categoria, de R$ 1.451. A entidade apontou também o Plano de Carreira do
Magistério do Piauí como um dos mais atrasados do Brasil.
O Sindicado dos Trabalhadores em Educação Básica do Piauí (Site-PI) avaliza os dados da CNTE e critica o Governo do Estado pelo elevado número de professores que estão fora da sala de aula, em sua maioria através de disposições graciosas, conseguidas através de apadrinhamento político.

O Sinte reconhece que, nessas condições, fica difícil para o governo pagar o piso da categoria e arcar com outras despesas tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino. Esta semana, o governo anunciou que chamaria de volta à sala de aula os professores colocados à disposição, para o lugar dos grevistas.
Conforme o Sinte, muitos dos professores que estão à disposição são substituídos em sala de aula por temporários. Os levantamentos feitos pela entidade indicam que existem aproximadamente 8 mil professores substitutos nas escolas do Piauí. São aqueles professores contratados por tempo determinado.

As entidades que congregam os professores mostram, assim, um problema estrutural do ensino público piauiense. O governo não manifesta qualquer gesto no sentido de corrigir as distorções. Seguramente, tira dividendos eleitorais da situação. Enquanto isso, a greve dos professores entrou no terceiro mês. E não há perspectiva de retorno às aulas em curto prazo.

FONTE: http://www.180graus.com/ - coluna do ZÓZIMO

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Moção de repúdio ao governo do Piauí

A CNTE vem a público repudiar a decisão do governo estadual e da Assembleia Legislativa do Piauí por terem aprovado a proposta salarial que não atende à reivindicação dos trabalhadores da educação do estado, que estão em greve há mais de 60 dias, na luta pela implantação do Piso Salarial Nacional do Magistério, por melhores condições de trabalho e pela qualidade social da educação. 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, entidade representativa de mais de 2,5 milhões de profissionais da educação básica pública no Brasil, à qual o SINTE/PI – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí é afiliado, vem a público repudiar a decisão do governo estadual e da Assembleia Legislativa por terem aprovado a proposta salarial que não atende à reivindicação dos trabalhadores da educação do Piauí, que estão em greve há mais de 60 dias, na luta pela implantação do Piso Salarial Nacional do Magistério, por melhores condições de trabalho e pela qualidade social da educação.
Para a CNTE, somente mobilizados e organizados, os/as trabalhadores/as em educação poderão construir uma escola pública gratuita e de qualidade para todos e em todos os níveis e modalidades de ensino. A deflagração de greve é o último recurso usado na luta por melhores condições de trabalho.
Neste sentido, a Confederação espera que o senhor Governador Wilson Martins reabra o canal negociação, reconhecendo, na prática, o direito constitucional à livre associação sindical e, conseqüentemente, o direito de negociar as suas condições de trabalho e perspectivas de carreira para o funcionamento permanente da educação pública.
Assim, a CNTE espera que seja encaminhada, com urgência, uma proposta concreta para as reivindicações da categoria para por fim à greve, uma vez que a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério é uma conquista, não somente para os trabalhadores em educação, mas também para a sociedade brasileira.
Brasília (DF), 26 de abril de 2012
Roberto Franklin de Leão
Presidente

Greve de professores no Piauí paralisa 80% das escolas

Os professores da rede estadual do Piauí estão em greve há mais de 50 dias. A paralisação, iniciada em 28 de fevereiro, tem adesão de 80% da categoria, aponta o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE). Eles pedem reajuste de 22% no piso salarial nacional (que chega a R$ 1.451 mil neste ano), melhoria na estrutura das escolas e nas condições de trabalho e redução da jornada para garantir um terço de atividade extra-classe.
O piso, definido pelo Ministério da Educação, é para remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais. Além de não cumprir a Lei Nacional do Piso, o governador Wilson Martins (PSB) não aplica o plano de carreira, como afirma a vice-presidente do SINTE, Maria Zeneide Machado.
“A partir de R$ 1.451 mil nós iremos valorizar as carreiras, como o pessoal que foi para a universidade, fez pós-graduação, fez mestrado. Mas o governador nivelou todo mundo por baixo. E nenhum dos itens da reivindicação foi atendido pelo governo do estado”.
Zeneide diz que os professores se sentem incomodados com o prejuízo causado pela paralisação, que afeta 240 mil estudantes. Porém, ela argumenta que a greve é uma cobrança pelo compromisso do Estado com a educação.
“É dever do Estado fornecer educação de qualidade e valorizar os seus trabalhadores. E não é isso que o governador do Piauí vem fazendo e é por isso que estamos resistindo”.
Na capital do estado Teresina, a greve de professores da rede municipal é ainda mais longa, ultrapassa os 70 dias. As pautas são similares à da rede estadual.
A Justiça já decretou a ilegalidade da greve e o retorno ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 20 mil. Porém, os professores seguem com a paralisação.
FONTE: http://portal.aprendiz.uol.com.br/

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Lista dos 'traidores da educação' é divulgada por internautas na web


 
Internautas divulgam nas redes sociais desde a tarde desta segunda-feira (23/04), uma lista dos ‘Inimigos da Educação Pública do Piauí’, depois da votação em que a maioria dos deputados estaduais votou a favor da proposta do governo, de reajuste salarial dos professores, que não é condizente ao que a categoria almeja.

Entre as figuras está o governador Wilson Martins (PSB), secretário de Educação Átila Lira (PSB), o desembargador Sebastião Ribeiro Martins, além dos deputados estaduais. Dos parlamentares, apenas Marden Menezes (PSDB), Luciano Nunes (PSDB), Firmino Filho (PSDB), João de Deus (PT), Cícero Magalhães (PT), Evaldo Gomes (PTC), Liziê Coelho (PTB) e Antonio Félix (PSD) votaram contra o governo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Professores protestam em frente a Assembleia Legislativa

O projeto segue para votação em plenário,professores declaram que greve continuará.
Professores protestam contra projeto do governo 
Professores protestam contra projeto do governo


Durante a manhã desta segunda-feira,23/04, professores de todo o Estado concentram-se em frente a Assembleia Legislativa do Piauí,onde está para ser votado um projeto de reajuste salarial.
Há grande concentração de alunos da capital e além de cidades do interior do Piauí,professores de Canto do Buriti,José de Freitas,Campo Maior,São Raimundo Nonato,São Félix do Piauí,Valença do Piauí e Picos também estão presentes.
“Nosso ano letivo está prejudicado, estamos quase no fim do primeiro semestre e não tivemos uma aula, não temos ideia de como ficará nosso ano letivo”, declarou a aluna Jordânia Silva, da U.E Professora Maria de Lourdes Rebêlo,bairro Fátima,Teresina.
Os grevistas pedem aos deputados que não aprovem o projeto em debate,pois o projeto seria inconstitucional,visto que não paga o piso salarial determinado pelo MEC.O Ministério da Educação (MEC) definiu em R$ 1.451 o valor do piso nacional do magistério para 2012, um aumento de 22,22% em relação a 2011. Conforme determina a lei que criou o piso, o reajuste foi calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no mesmo período.
A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.
“Nossa greve tem repercussão nacional,nosso salário é o pior do país.Recebemos um convite da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE para uma reunião com o Ministro da educação,na quarta-feira,dia 25/04.”declarou Odeni Silva,presidente do SINTE-PI.
O deputado Themístocles Filho (PMDB),presidente da Assembleia,havia declarado que os professores poderiam não estar presentes durante a votação do projeto em plenário,no entanto policiais presentes anunciaram que foi permitida a entrada de alguns grevistas,no entanto, não poderia estar portando bolsas, e seriam revistados na entrada.Os docentes presentes protestaram.
“Professores não são bandidos,são cidadãos.Bandidos são esses que estão aí dentro que roubam nossos direitos,desviam verbas.Nossa luta é simples e clara,que o Governo repasse ordem do MEC,determinada no início do ano,que é de 22% sobre o piso”afirmou Odeni.
“Chamar o governador de TRATOR seria elogio,ele é uma verdadeira escavadeira,porque ele está destruindo a classe servidora” disse Jefferson Miranda,Diretor de assuntos sindicais-SINTE-PI


“O pior desse projeto é que ele retira a regência de classe,ou seja,fere nossos direitos” disse Hallysson Ferreira,professor estadual.
Professores declararam ainda que a greve deve continuar por tempo indeterminado,independente da votação do projeto, se aprovado em plenário as manifestações irão se dirigir ao Palácio de Karnak.
 “Temos consciência que a o governo tem a maioria dos votos da Assembleia,por isso esperamos resultados totalmente negativos,mas independente da votação,a greve continua” finalizou Jefferson Miranda
Nesse momento,membros do SINTE se reúnem para planejar o futuro da greve,vista que o projeto do governo foi aprovada pelas Comissões e segue agora para votação no plenário.
Está prevista para a próxima quinta-feira,26/04,às 09 horas,no Teatro de Arena,uma nova assembleia dos professores e sindicalistas para a discussão sobre a greve e os próximos passos a serem dados.

  






Fonte: Com informações 180 Graus

Professor: governo do Piauí acabou com o magistério público

Professores da rede estadual e municipal de Teresina, no Piauí, estão em greve há mais de dois meses. No Estado, as escolas estão há 57 dias sem aulas, com um total de 80% de instituições e cerca de 240 mil estudantes afetados. Na manhã desta segunda-feira, deputados estaduais fizeram uma reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça e de Administração e, por cinco votos a dois, decidiram que o projeto de reajuste salarial dos professores irá para votação sem emendas, e em caráter de urgência.

Os professores protestaram em frente à Assembleia Legislativa do Piauí e, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí, estão acampados em frente ao Palácio de Karnak,
sede oficial do governo do Estado, o que gerou conflitos com a polícia local.

Para o secretário de Comunicação e professor de história da rede pública estadual de ensino, Kassyus Lages de Carvalho, a data de hoje ficou marcada como "o dia em que o governo do Piauí acabou com o magistério público". "Não vamos cumprir o que o governo do Estado decretou, se eles não cumprem a lei federal", promete o secretário sobre a ilegalidade da greve, decretada no dia 28 de fevereiro.

Os grevistas reivindicam o reajuste salarial de 22% que estaria de acordo com o piso nacional, mas a proposta do governo é de um aumento em torno de 6%. A categoria afirma que o projeto proposto é inconstitucional, visto que não paga o piso salarial determinado pelo Ministério da Educação (MEC) de R$ 1.451 para 2012. "A população não está contente, vamos continuar na greve mesmo que o resultado seja o prejuízo legislativo", afirma Kassyus.

FONTE: PORTAL TERRA

projeto aprovado na Assembleia acaba com carreira dos professores


A maioria dos deputados estaduais do Piauí preferiu votar o projeto encaminhado pelo governo do Estado à Assembléia Legislativa, concedendo reajuste aos professores estabelecendo como base o piso do Fundeb, mas incorporando ao valor de R$ 1.451,00 à gratificação paga a título de regência. O Sindicato dos trabalhadores em Educação - SINTE/PI, que considera o projeto "nefasto", divulgou na tarde de hoje (23) nota de repúdio à decisão.  "Um projeto de lei que acaba com a carreira do magistério piauiense", diz a nota.

De acordo com a publicação do sindicato, mesmo a greve tendo sido decretada ilegal, a mesma não foi considerada abusiva e injusta. os manifestantes se encontrarão em assembléia geral, na próxima quinta-feira (26)para avaliarem e decidirem os rumos do movimento paredista.
O deputado Firmino Filho (PSDB) afirma que a decisão põe fim ao diálogo, sem que a greve, que já dura quase três meses, tenha chegado ao fim. “Ao votar esse projeto dessa forma a Assembléia Legislativa está abrindo mão de um dos poucos papéis importantes que ela tem tido nesses últimos tempos, que é o de mediar conflitos entre setores do governo e dos servidores”, ponderou.

Votaram contra o projeto e, portanto, de acordo com os interesses defendidos pelas lideranças que representam os professores os deputados Firmino Filho (PSDB), Luciano Nunes (PSDB), Marden Meneses (PSDB), Evaldo Gomes (PTC), Antônio Félix (PSD), Cícero Magalhães (PT), João de Deus (PT) e Lisiê Coelho (PTB).
Fonte|: Portal AZ

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Deputado denuncia manobra na votação do projeto de aumento dos professores

O deputado estadual Cícero Magalhães (PT) está denunciando uma manobra do Governo do Estado para votar e aprovar o projeto do aumento dos professores em regime de urgência. O petista se reuniu com os professores e informou sobre a manobra.
"Tenho segurança que se não houver reunião na segunda-feira (23), a matéria vem diretamente para o plenário sem que os professores possam acompanhar a discussão. É uma imposição do regimento interno. Isso é uma manobra do governo.", comentou Cícero Magalhães.

O deputado assegurou a realização da reunião conjunta entre as comissões de Constituição e Justiça e Administração Pública, para discutir e votar o reajuste da categoria. Os professores estão há 46 dias em greve.

Segundo informações do gabinete do deputado petista, a deputada Belê Medeiros (PTB), relatora do projeto na Assembléia, queria o adiamento da reunião para terça-feira (24). Magalhães acha que o prazo seria para um possível golpe da bancada de sustentação política do Governo.

A presidente do Sinte/PI, professora Odeni Silva, afirmou que a proposta do Governo prevê o pagamento do piso de R$ 1.451 retroativo ao mês de janeiro apenas para os professores classe A e B, que tem apenas o ensino médio. “Os outros 95% que fizeram o curso superior não vão receber retroativo a janeiro. Nem o valor do piso. É mais uma forma do Governo aprovar as maldades dentro do projeto e conta com o apoio da maioria da Assembleia. O projeto é prejudicial à categoria, porque, além disso, tudo ainda quer acabar com a regência.”, descreve.

O comando de greve informou que se o projeto for aprovado sem alteração na Assembleia, vão recorrer ao Ministério Público para tentar garantir o piso nacional e o pagamento da regência.

“Quando esse projeto for aprovado, vamos fazer assembleia geral para ver se continuamos com a greve ou não. Temos condições de fazer reposição, mas avisamos ao Governo que se houver corte do ponto, não faremos nenhuma reposição. Aí é o Governo que vai ter a responsabilidade de repor.”, advertiu Odeni Silva.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

NOTA DO SINTE PIAUÍ

A ETERNA VIGILÂNCIA


Os Trabalhadores em Educação no Piauí, mantém a vigília iniciada há três dias na Assembléia Legislativa do Estado do Piauí - ALEPI, pressionando os deputados estaduais para que não aprovem  o projeto de autoria do Governo Wilson Martins, que entre outras inconseqüências , acaba com a gratificação de regência dos professores e massacra o magistério piauiense.
Neste momento crucial do movimento, chamamos a atenção dos trabalhadores em Educação e da população em geral, para observarem a atuação dos deputados estaduais em relação a votação do  projeto, pois através dela perceberemos o grau de compromisso que os mesmos tem com a Educação ou a dimensão do vínculo com um Governo que não negocia com seriedade com os Trabalhadores, que usa o Judiciário como instrumento contra o movimento, que exercita um discurso falso na mídia e emprega os deputados estaduais para carimbar sua política de desrespeito com os Trabalhadores em Educação.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí – SINTE-PI espera que a maioria dos deputados estaduais se preocupe com a Educação. Mas já está claro, que para isto é necessário que os Trabalhadores, pais, alunos e a sociedade em geral, participem da vigília na ALEPI. A eterna vigilância é o preço que devemos pagar para que os Trabalhadores em Educação tenham seu plano de carreira respeitado e, por conseqüência, que os estudantes do Piauí tenham uma educação pública de qualidade.  
A GREVE CONTINUA!

Professores pressionam deputados para mudar proposta do Governo

Por Luciano Coelho

Os professores da rede estadual de ensino querem que os deputados alterem a proposta de aumento encaminhada pelo governador Wilson Martins para a Assembléia Legislativa. O governo ofereceu aumento linear entre 6% e 7%. Os professores querem aumento de 22% e estão protestando todos os dias na frente da Assembléia Legislativa para pressionar os deputados.

O comando de greve fez protesto com um enterro simbólico do governador Wilson Martins e do secretário de Educação, Átila Lira, com direito a caixão, faixas e até coroa de flores.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte-PI), Odeni Silva, informou que a greve continua por tempo indeterminado, mesmo com a decretação da ilegalidade do movimento e a aplicação de multa diária.

“Nós estamos vigilantes aos deputados para não votarem na proposta que o Governo encaminhou. É uma proposta que não valoriza o professor. Não paga um piso digno. Retira o direito da regência e, ainda pune os professores.”, reclamou Odeni Silva

“Queremos que os deputados mudem a propostas. Queremos um diálogo com o Governo.”, completou a presidente do SInte/PI. “Não podemos sair dessa manifestação humilhadas. Pedimos o apoio de todos, principalmente dos estudantes.”, concluiu a sindicalista.
 
Fonte: Portal AZ

sábado, 14 de abril de 2012

Home > Piauí > Para pedir reajuste de 22%, professora interrompe solenidade ...


Durante a solenidade de renovação do Programa Segundo Tempo, realizada no Palácio de Karnak no início da tarde desta sexta-feira (13/04), o governador Wilson Martins foi submetido a um constrangimento diante do ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), que veio ao Piauí exclusivamente para anunciar a expansão do projeto do governo federal no Estado.
Depois de conseguir escapar da vigilância dos seguranças e da equipe do cerimonial do Karnak, uma professora da rede estadual interrompeu o evento para requerer do chefe do Executivo o pagamento do piso nacional do magistério.
A mulher estava acompanhada por um rapaz que segurava um cartaz azul com a seguinte frase: "Sou aluno! Piso 22%. Pague o meu professor".

De pé, em frente às autoridades, a mulher falou por pouco mais de dois minutos, sem ser interrompida. Ela pediu que o ministro Aldo Rebelo se sensibilize com a causa dos professores e que repasse seu apelo à presidenta Dilma Rousseff.

Durante seu discurso, o governador Wilson Martins informou sobre o despacho judicial do desembargador Sebastião Ribeiro Martins, que determinou a ilegalidade da greve dos professores da rede estadual. Em seguida, ele tentou justificar à manifestante e aos demais presentes o porquê de não terem sido atendidas todas as reivindicações apresentadas pela classe, que estava em greve desde o dia 27 de fevereiro.

Segundo Wilson, no ano passado a arrecadação de recursos do Piauí para o Fundeb foi muito maior que os recursos enviados ao Estado pelo mesmo fundo, o que, segundo o governador, derruba o argumento apresentado pelos docentes, segundo o qual há recursos sobrando para serem gastos com o pagamento do piso nacional.

Wilson enfatizou que nenhum professor do Estado recebe abaixo do piso de R$ 1.451, embora tenha reconhecido a impossibilidade do governo de conceder o reajuste de 22,22% a todos os profissionais.
"Em 2011 o Piauí colocou R$ 700 milhões no Fundo de Educação Básica e recebeu pouco mais de R$ 400 milhões. Infelizmente, em função das dificuldades financeiras, nós não podemos dar esse reajuste a todos os professores, assim como muitos outros Estados. Estamos abertos ao diálogo, mas é preciso reconhecer os avanços na educação, desde o governo FHC, com a criação do Fundef, no governo Lula com a criação do Fundeb e o incentivo ao ensino técnico, que tanto contribuiu para a formação de profissionais", argumentou Wilson.

Os professores alegam que ao conceder reajustes superiores para os docentes que possuem apenas o nível médio, o governo está desvalorizando aqueles que possuem ensino superior e, portando, desestimulando a capacitação profissional.



Fotos Jailson Soares/O Dia
Fonte: http://www.portalodia.com/

sexta-feira, 13 de abril de 2012

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO - SINTE CONVOCA ASSEMBLEIA

O Núcleo Regional do SINTE-PI em Campo Maior, convoca as trabalhadoras e trabalhadores em educação para uma assembleia na próxima segunda-feira, 16 de abril, na sua sede social, para discussão e tomada de posição quanto à greve.

Sua presença é indispensável.

É hora do fortalecimento da categoria.

quarta-feira, 28 de março de 2012

PROFESSORES: A GREVE CONTINUA!!!!!!

Professores farão passeatas no Mocambinho e no Dirceu

 
Os trabalhadores em Educação em greve a 29 dias exigindo o pagamento do piso nacional de salários por parte do Governo do Estado decidiram ontem tirar novos encaminhamentos para fortalecer o movimento grevista que vai continuar conforme foi deliberado na mesma assembléia geral realizada hoje.
Eles decidiram que amanhã(29) farão uma manifestação em frente escolas do Conjunto Mocambinho, na zona Norte de Teresina  como forma de conseguir mais adesões de alguns professores que teimam em ficar em sala de aula, e principalmente, esclarecer aos pais dos estudantes e a sociedade em geral sobre o que está acontecendo e o porquê da greve continuar. Os trabalhadores também vão pedir o apoio da sociedade em geral. A concentração será em frente a Unidade Escolar Pequena Rubim na avenida Principal do Mocambinho.
Na sexta-feira(30) eles repedem o movimento, só que desta vez na região do Dirceu Arcoverde onde a concentração  acontece em frente a Unidade Escolar Pires de Castro, sempre a parir das sete horas.
Para segunda-feira (2/04) já há uma manifestação marcada para em frente a Assembleia Legislativa onde os trabalhadores vão solicitar aos deputados estaduais que não aprovem o famigerado projeto de Lei de autoria do Governo que tentar acabar com a gratificação de regência, transformando-a em vencimento para ser anexado ao piso. Os trabalhadores já disseram que o parlamentar que votar favorável à aprovação do projeto terá o seu nome e sua foto divulgados em out-doors como traidores da categoria.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Professores da rede estadual confirmam prorrogação da greve nesta quinta-feira


Reunião de diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação com Wilson terminou sem consenso

A reunião de representantes dos professores da rede estadual de educação com o governador Wilson Martins (PSB) e o secretário Átila Lira (PSB), na manhã de ontem quarta-feira (21), terminou sem consenso.

Para tentar por fim à greve, que já completa 23 dias, o Palácio de Karnak apresentou uma proposta de reajuste para docentes das classes A e B, com nível médio, estabelecendo o piso nacional de R$ 1.451.

No entanto, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte-PI), Odeni de Jesus da Silva, classificou a proposição feita pelo governo estadual como um retrocesso. "O governador ofereceu o piso nacional para os professores de classe A e B, mas determinou o fim da carreira. Ou seja, o professor começa a trabalhar ganhando um salário e, trinta anos depois, ao se aposentar, continua recebendo o mesmo valor", criticou Odeni.


Ainda nesta quarta-feira, após a reunião com o governador, os membros da diretoria do sindicato reuniram-se para discutir a proposta do governo e decidiram que a categoria continuará em greve até que outra oferta seja apresentada. A decisão, contudo, ainda precisa ser confirmada numa assembleia que acontecerá hoje quinta-feira, na Praça da Bandeira. "Com essa proposta não tem nem o que se discutir. Isso eu nem considero proposta", afirmou Odeni.

Durante a reunião, o secretário Átila Lira mostrou um discurso afinado com o do governador, enfatizando que, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, os Estados não podem comprometer mais da metade de sua receita corrente líquida com o pagamento da folha de servidores. Segundo Átila, caso a pauta dos professores seja completamente atendida, esse limite não poderá ser respeitado. "Vamos assegurar o reajuste para os professores de nível médio, de acordo com o que determina a lei do piso. O que vamos discutir agora é em relação à carreira dos professores, dentro das nossas possibilidades legais em função da aproximação do Estado do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal", argumentou o secretário.

A presidente do Sinte-PI rebate a alegação de Átila afirmando que o governo estadual recebe, desde o início do ano, 22% a mais do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).
FONTE: PORTALODIA.COM