O prefeito Paulo Martins, acompanhado da vice-prefeita Sílvia do Caú, da secretária municipal de meio ambiente Conceição Paz e do gerente de obras Júlio Reis, iniciaram na tarde desta segunda-feira, dia 19, visita a áreas onde poderá ser instalado o aterro sanitário de Campo Maior.
Para Paulo Martins a situação é insustentável. “É inadmissível se conviver com um depósito de lixo a céu aberto tão próximo da zona urbana. Os prejuízos para o meio ambiente e para a população são enormes e temos o compromisso de acabar de uma vez com essa situação. Não é mais uma promessa de campanha, é uma questão de saúde pública”, afirmou o prefeito durante ao reconhecimento de uma das possíveis áreas onde será implantado o aterro sanitário.
O local visitado é uma propriedade de 400 hectares, localizada na zona rural distante 11 km do centro da cidade, longe, portanto, da zona urbana.
A retirada do lixão do bairro São Luís é uma reivindicação antiga da população de Campo Maior. Os prejuízos causados são enormes. Se não bastasse o fluxo de veículos que fazem a coleta do lixo, ser tão próximo de casas, do mau cheiro exalado das montanhas de lixo, restos são levados com o vento e atingem muitas casas, principalmente a dos moradores do conjunto Renascer.
A secretária do meio ambiente afirmou que após a aquisição da área, o local será preparado para o recebimento do lixo coletado e obedecerá aos mais rigorosos padrões que determinam a lei e que muitas famílias serão beneficiadas com renda oriunda da reciclagem, pois será construído um galpão onde será realizada a seleção de materiais recicláveis, sem o contato com o lixo, como hoje se verifica.
A vice-prefeita Sílvia do Caú ficou bastante empolgada com a área, pois "não se pode sacrificar tantas famílias como se ver com o lixão tão próximo de tantas residências".
Na oportunidade foi visitado o lixão, onde pode-se constatar a situação desumana a que muitos trabalhadores estão submetidos, fato que sensibilizou ainda mais o prefeito Paulo Martins.
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