Da redação do Portal AZ
O índice de gravidez precoce em Teresina cresceu 78%, no período de um ano, é o que mostra um levantamento feito pelo Instituto GAV (Grupo de Amigos pela Vida), ONG que atende crianças e adolescências em situação de risco na capital. A pesquisa, realizada entre os dias 1° de maio e 1° de junho, revelou ainda que 72% das meninas que são mães na adolescência estão fora da escola.
Foram ouvidas, 453 meninas, com idade de 12 a 17 anos, de 53 comunidades de Teresina, sendo duas delas situadas na zona Rural. Os dados são alarmantes: 61% das adolescentes entrevistadas, afirmaram que reconhecem o erro de terem engravidado ainda jovem, mas que não tentaram o aborto. Outras 30% declararam que estavam conscientes no momento do ato sexual, e que fizeram isso para sair de casa.
Já o mais grava, foi verificado em 9% das entrevistadas. Elas disseram que ficaram gravidas sem saber, durante ou após uma festa e que após confirmar a gravidez tentaram o aborto. Para o coordenador do Instituto GAV, Miranda Neto, isso apenas demonstra a falta de atenção dos pais para com os filhos. “Para ter uma ideia, mais da metade dessas meninas informaram que os pais nunca foram para uma reunião na escola”, disse.
Outros dados da pesquisa dizem que:
72% DELAS FALARAM QUE ESTÃO FORA DA ESCOLA;
20% ESTÃO APENAS MATRICULADAS;
8% ESTÃO FORA DA ESCOLA, MAS ESTÃO NA CASA DE PARENTES DO INTERIOR.
No Piauí, segundo o Censo 2010, do IBGE, o índice de adolescentes gravidas é de 17,6%, sendo um pouco maior que a média nacional que fechou em 16%. Quanto em Teresina, o índice geral calculado pelo IBGE demostra que a taxa na capital é bem menos que a do Estado e do país: 13,4%. Não bastasse isso, uma pesquisa feita por professores da UFPI, ainda do final de 2010, mostrou que em média 22% dos óbitos infantis no Piauí ocorreram em gravidez na adolescência
Foram ouvidas, 453 meninas, com idade de 12 a 17 anos, de 53 comunidades de Teresina, sendo duas delas situadas na zona Rural. Os dados são alarmantes: 61% das adolescentes entrevistadas, afirmaram que reconhecem o erro de terem engravidado ainda jovem, mas que não tentaram o aborto. Outras 30% declararam que estavam conscientes no momento do ato sexual, e que fizeram isso para sair de casa.
Já o mais grava, foi verificado em 9% das entrevistadas. Elas disseram que ficaram gravidas sem saber, durante ou após uma festa e que após confirmar a gravidez tentaram o aborto. Para o coordenador do Instituto GAV, Miranda Neto, isso apenas demonstra a falta de atenção dos pais para com os filhos. “Para ter uma ideia, mais da metade dessas meninas informaram que os pais nunca foram para uma reunião na escola”, disse.
Outros dados da pesquisa dizem que:
72% DELAS FALARAM QUE ESTÃO FORA DA ESCOLA;
20% ESTÃO APENAS MATRICULADAS;
8% ESTÃO FORA DA ESCOLA, MAS ESTÃO NA CASA DE PARENTES DO INTERIOR.
No Piauí, segundo o Censo 2010, do IBGE, o índice de adolescentes gravidas é de 17,6%, sendo um pouco maior que a média nacional que fechou em 16%. Quanto em Teresina, o índice geral calculado pelo IBGE demostra que a taxa na capital é bem menos que a do Estado e do país: 13,4%. Não bastasse isso, uma pesquisa feita por professores da UFPI, ainda do final de 2010, mostrou que em média 22% dos óbitos infantis no Piauí ocorreram em gravidez na adolescência
Nenhum comentário:
Postar um comentário