domingo, 29 de dezembro de 2024

Aumento do salário mínimo é 7% maior que a inflação: 1.518 reais

    
Presidente Lula
Imagem Divulgação BR

Com um aumento de 7% maior que a inflação, o Governo Lula deverá assinar Decreto fixando o valor de R$ 1.518,00,para o salário-mínimo 2025.
    A regra de valorização real do salário mínimo, criada no início do governo Lula 3, considera a inflação de 12 meses medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Com INPC a 4,84% e PIB de 2023 a 3,2%, o salário mínimo seria de R$ 1.528 em 2025.
    O salário mínimo é utilizado para corrigir uma série de benefícios sociais, como o BPC (antiga aposentadoria por invalidez), o abono salarial e o seguro desemprego.

    Lei recente sancionada pelo Presidente Lula estabelece que, até 2030, haverá um teto de reajuste de 2,5% acima da inflação. Medida faz parte do pacote de contenção de gastos aprovado pelo Congresso neste mês.

sábado, 28 de dezembro de 2024

Professores do Piauí: mais uma vez serão massacrados pelo Governo

Segundo Paulina Almeida a "luta continua".

    Certamente em 2025, o Piauí continuará seguindo a política de reajuste salarial para professores que prioriza apenas as carreiras iniciais da categoria. Após o anúncio do MEC (Ministério da Educação) que o Piso Salarial dos Professores a partir de janeiro será de R$ 4.867,57, representando um reajuste de 6,27% em relação ao piso atual, de R$ 4.580,57 . Apesar da implementação do novo valor, a medida contempla integralmente apenas os profissionais em início de carreira.
    O Governo do Piauí vem ao longo dos últimos anos reajustado apenas para as carreiras iniciais, para os demais docentes, o aumento será igual ao concedido aos servidores estaduais em geral, cuja aplicação está prevista apenas para o mês de maio. Essa decisão contraria o Estatuto do Magistério, que estabelece o mês de janeiro como referência para os reajustes de toda a categoria.
    Representantes do sindicato dos professores demonstram insatisfação com a medida, alegando que a estratégia do governo desvaloriza os profissionais mais experientes. Segundo a presidente do Sinte-PI, Paulina Almeida, "essa política desestimula os docentes e ignora a importância de reconhecer a dedicação e o tempo de serviço".
    O governo, por sua vez, argumenta que a decisão é resultado de limitações fiscais e visa manter o equilíbrio das contas públicas. Em nota, a Secretaria de Educação destacou que o reajuste linear, ainda que postergado, assegura melhorias salariais para todos os profissionais.
    A continuidade dessa política reacende o debate sobre a valorização da carreira docente no estado. Especialistas alertam que a prática pode comprometer a motivação dos professores e dificultar a permanência de talentos na rede pública de ensino.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Inteligência Emocional

    


    Muito se tem discutido sobre inteligência emocional e sua relevância nos dias atuais, especialmente em uma sociedade que, em diferentes níveis, demonstra a necessidade de auxílio para lidar com questões psicológicas. Essa habilidade torna-se fundamental para ajustar o "emocional" diante das inúmeras situações que exigem respostas rápidas e assertivas.
    Como podemos transformar a realidade em que vivemos? Estaremos, de fato, no nosso limite?
    Para pais e educadores, questionamentos como esses nos levam a refletir sobre como podemos agir em contextos onde a inteligência emocional é um fator primordial para evitar respostas impulsivas ou reproduções de comportamentos predominantes.     A escola e a família precisam estar preparadas para lidar com o turbilhão de dúvidas e desafios cotidianos, em um cenário onde a "cultura do ódio" frequentemente se apresenta como a bandeira de um clamor social crescente.
    O nível de estresse a que somos submetidos diariamente, muitas vezes nos levam a desacreditar em valores sociais, morais e éticos simples, despojados da robustez do lidar com as massas. Essas massas nem sempre conseguem ouvir e reproduzem conceitos estereotipados de maneira quase que inconsciente.
    Muito interessante matéria publicada no site da PUCRS on-line elencando os cinco pilares da Inteligência Emocional.
    Convidamos você para a leitura de tão interessante trabalho, que ajudará significa-tivamente no conhecimento de um tema, digamos, palpitante.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Obrigado pelo apoio!!!!

Jorge Câmara
Professor e poeta

Natal 

Linda e solitária Estrela

que à manjedoura guiou,

aos clarividentes do Oriente

o nascimento do Amor.


Sem temor à imensidão,

ao deserto se lançaram.

Na esperança e na missão,

ao Redentor enfim chegaram.


Então ofereceram ao sorridente Menino

especiarias espirituais: incenso e mirra.

Com o ouro, entregaram o sonho divino

de ter tocado o Deus que o mundo inspira


Viva! É Natal do Deus feito homem,

do Salvador de Lázaros e Madalenas.

De Zaqueus, de Joões e de mim também,

que creio no amor em todas as cenas.




quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

O racismo institucional


    
Todos os dias, vemos nas manchetes dos noticiosos brasileiros, uma verdadeira onda de racismo. São agentes públicos de toda natureza - desde vereadores, desembargadores e a maioria policial - aumentando significativamente o número de denúncia a esse crime, que deixa transparecer o quanto temos que evoluir e a quantos andam o nosso sentimento ao próximo.
    Com o aumento das denúncias de racismo e injúria racial, muitos dos que viviam à sombra do preconceito que golpeia a nossa sociedade, hoje se acham encorajados, até mesmo por força de mandatos eleitorais, a apresentarem as garras contra a maioria da população brasileira. 
    Combatido exaustivamente por grupos que lutam pelas liberdades individuais e o respeito à diversidade brasileiras, já se evoluiu muito com relação a tão horrenda violação dos direitos fundamentais do cidadão. O racismo tem origem em construções sociais e históricas que hierarquizaram grupos humanos com base em características físicas, como a cor da pele. Ele se consolidou durante a colonização europeia, que justificava a exploração e escravização de povos africanos e indígenas por meio de teorias pseudocientíficas. Essas ideias se perpetuaram em instituições e práticas culturais, reforçando desigualdades ao longo do tempo.  
    E pasmem, tramita  na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, Projeto de Lei 254/22, que pode desencorajar denúncias de racismo.
    O texto, proposto pela deputada Bia Kicis (PL-DF) e outros parlamentares bolsonaristas, tenta incluir na Lei Caó (7.716) — que define o que é racismo —- o crime de "falsa acusação de nazismo". Se aprovado, acusar alguém falsamente de ser nazista será crime punível com reclusão de dois a cinco anos e multa.
    A Promotora de Justiça Lívia S'Antana Vaz, uma das vozes mais experientes de combate ao racismo no Brasil, diz que: “Em dez anos, eu nunca tive um caso em que um réu diz: 'sim, eu sou racista' ou 'eu tive a intenção de discriminar'. É sempre 'a minha intenção nunca foi ofender ninguém'.
    O discurso de ódio, que tem fundamentado várias discriminações, é apontado como 'exercício da liberdade de expressão' — liberdade de expressão essa que não é um direito absoluto, mas um direito que precisa ser harmonizado com os outros. O que a gente precisa é usar a proteção constitucional, os direitos fundamentais, os argumentos e valores democráticos que estão na Constituição para defendê-la efetivamente, não com distorção de sentido.
    Esse projeto de lei vai se utilizar dos nossos argumentos constitucionais, dos mesmos argumentos utilizados para defender direitos fundamentais, para defender práticas antidemocráticas. Essas pessoas já estão protegidas pela ordem jurídica de possíveis acusações falsas. Já existem, pelo menos, dois tipos penais específicos para essa proteção. Trazer uma proteção, ainda mais específica, tratando da falsa imputação de nazismo para a lei pode ser um mecanismo de inibição.”

Confira no nosso blog:

domingo, 15 de dezembro de 2024

E agora, general?

O mal por si se destrói 

    É realmente surpreendente que um general, figura tão austera e erudita, com décadas de estudo em ética, dignidade e respeito à democracia, tenha se envolvido em algo tão repugnante quanto uma tentativa de golpe de Estado. Afinal, quem nunca, em meio ao tédio de uma carreira pautada pelo serviço à pátria, resolveu brincar de subverter a ordem constitucional? A prisão do General Braga Netto pela Polícia Federal, longe de ser um escândalo, é quase um mal-entendido, pois sabemos que homens de sua estirpe são infalíveis representantes da moral e dos bons costumes.
    Certamente, a culpa não é dele, mas de nós, que não compreendemos o contexto. Talvez seja só uma lição prática de como "proteger a democracia" requer... bem, um pouquinho de autoritarismo aqui e ali. E quem somos nós, pobres mortais sem as insígnias de um general, para questionar suas interpretações do que é certo ou errado?
    Que o general tenha a oportunidade de refletir sobre suas ações em um local reservado, como uma cela, é apenas mais um ato altruísta de alguém que, com certeza, está sacrificando sua liberdade em nome de um bem maior. Resta-nos agradecer por essa nova lição de cidadania e continuar confiando cegamente nas figuras que, com o poder da farda, sempre souberam o que é melhor para todos nós.
    Inimaginável tal conduta. Inimaginável que o assunto mais comentado no final de semana tenha sido a prisão de um general, que agora deverá prestar contas dos atos feitos e dos que faria de mal ao povo brasileiro.

domingo, 8 de dezembro de 2024

A devoção a Nossa Senhora da Conceição no Brasil


    A devoção a Nossa Senhora da Conceição é uma das mais antigas e significativas no Brasil, trazida pelos colonizadores portugueses no período colonial. Desde então, a santa tornou-se símbolo de fé e proteção para muitos fiéis, especialmente em comunidades católicas. Essa veneração ganhou força com a proclamação do dogma da Imaculada Conceição, em 1854, que reforçou sua importância na tradição cristã.
    No Brasil, diversos municípios têm Nossa Senhora da Conceição como padroeira, sendo celebrada com missas, procissões e festas populares no dia 8 de dezembro. Em estados como Pernambuco, a devoção é marcante, com a tradicional festa em honra à santa no Morro da Conceição, em Recife, atraindo milhares de fiéis todos os anos. Esses eventos expressam a profunda ligação entre a fé e as manifestações culturais locais.
    A celebração da Imaculada Conceição vai além da religiosidade, fortalecendo laços comunitários e perpetuando uma tradição que atravessa gerações. Essa devoção reflete a espiritualidade do povo brasileiro, que encontra em Nossa Senhora da Conceição um exemplo de pureza, amor e intercessão divina.


O papel das redes sociais em nossas vidas - uma vaguinha na janela do avião


    As redes sociais se consolidaram como ferramentas centrais na vida contemporânea, moldando a forma como nos comunicamos, nos informamos e até como enxergamos o mundo. No Brasil, esse fenômeno é particularmente intenso, visto que boa parte da população utiliza essas plataformas diariamente para expressar opiniões, consumir conteúdo e interagir com outros usuários. No entanto, essa presença constante também traz questionamentos sobre a qualidade e profundidade das discussões que nelas se desenvolvem.
    Um exemplo recente que evidencia esse cenário foi a polêmica envolvendo a "obrigação" de ceder ou não o lugar na janela de um avião. Esse debate, inicialmente banal, ganhou proporções surpreendentes nas redes, gerando divisões e intensos embates. O episódio reflete como questões triviais podem ser amplificadas e transformadas em disputas acaloradas, muitas vezes deixando de lado temas mais relevantes e urgentes para a sociedade.
    Diante desse panorama, surge a inquietação: que tipo de debates estaremos travando daqui a dois ou três anos? Se atualmente assuntos de pouca relevância tomam as manchetes virtuais, há o risco de que discussões ainda mais superficiais dominem o cenário digital. Isso pode comprometer a capacidade coletiva de abordar questões complexas e promover mudanças significativas, reforçando um ciclo de polarização e efemeridade.
    Portanto, é essencial que utilizemos as redes sociais de forma mais consciente e produtiva. É necessário equilibrar o espaço para temas leves e cotidianos com discussões que realmente importam para o avanço social, político e cultural. O futuro das redes — e, de certa forma, o nosso — depende de uma postura mais crítica e responsável diante do poder que essas plataformas têm em nossas vidas