terça-feira, 30 de agosto de 2016

Escola invertida? Wellington analisa modelo de educação americana


Antes da matéria divulgada pelo Portal Cidades na Net, anunciando a pretensão do Governo do Piauí em analisar o modelo da escola invertida, inovação da educação americana, gostaria de tecer alguns comentários sobre a sobrecarga vivenciada pelo educador da rede pública estadual de educação.


Sou muito afeito às inovações na educação. Não concebo um importante segmento da vida das pessoas, sem que seja dinâmica, viva. Não se pode ter uma educação com modelos do século XIX, professores do século XX e estudantes do século XXI.

Creio que o maior desafio do educador, atualmente, é manter a atenção de nossos estudantes em sala de aula. Para isso há a necessidade de aulas elaboradas a partir do interesse dos mesmos. A tecnologia em si não é suficiente para este mister. Devemos nos ocupar dos estudos que partam dos próprios estudantes.

Sem que seja acordado por quem está na sala de aula, formas de se fazer entender e compartilhar conhecimentos, quaisquer modelos mirabolantes ou destoantes da nossa realidade pode fadar a apenas mais recursos sendo jogados no "ralo".

Fui surpreendido com matéria da imprensa local, quanto a intenção do Governo do Piauí em adotar o modelo americano da escola invertida, onde os estudantes trazem de casa os conteúdos já estudados. Ora, uma das maiores dificuldades que temos é o aluno fazer e trazer as atividades que devem ser realizadas em casa.

Estamos anos luz distantes de um modelo dessa natureza. Sequer fomos capazes de assimilar o modelo cearense, bem mais próximo à nossa realidade, quanto mais uma inovação diante de um modelo completamente desgastado culturalmente.



 

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