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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O URUBU TEM PENA NO CU



Histórias de minha infância 
     Meu pai, homem culto – autodidata – sempre nos fez crer na leitura. Os contos de Grimm e Monteiro Lobato foram os primeiros. E intercalando essas leituras sempre ouvíamos histórias e piadas e estas muito anos depois serviram de esteio para algumas aulas.
     
O pernambucano sempre gosta de utilizar o escatológico e a do aluno é uma dessas... 

     Alguns professores se acham, ainda, os donos da razão. Somente a eles cabem falar, disciplinar e falar, falar, falar... por isso muitas aulas são monótonas. Agora, pense quando esses professores no ensino fundamental passam uma tarefa da qual o estudante não tem a menor “queda”. Aí o problema é serio. 

     Certo professor pediu aos alunos que fizessem uma poesia, que deveria ter rima (nada de modernismos), daí saltou um dos ‘incríveis’ com a sua:
“O urubu tem 
pena no cu”

     Não deu outra. Incontinente o estudante foi ‘classicamente’ humilhado diante de todos:
     - Irresponsável, maleducado... (é, nada de mal educado)
     O professor transtornado, possesso e com o rigor da disciplina, foi categórico:

     - Recreio agora só depois que fizer uma poesia.

     Assim o garoto teve que amargar seu castigo, afinal o professor sempre tem razão.

     Pouco depois, lá vem o menino. Cabisbaixo, entregou trêmulo seu novo texto:

“O urubu tem pena no pé
Só não tem no cu porque o professor não quer”.

O desfecho fica por sua conta leitor/professor.

Jorge Câmara. CEPRA em 26/X/08 

Aqui é Campo Maior. (SÉRGIO EMILIANO)


        Nessa tarde que ainda arde, o agosto chegou com ventos, poeira e um céu azul inexplicável. Não chove há tempos e os clarões que ainda vejo, são de foguetes anunciando mais um comício no Cariri. 
 Aqui é Campo Maior.
 Com botecos sempre abertos, com barulho saindo pelas janelas dos carros. Nunca ouço músicos tocando em suas esquinas e desconheço o que seja um cinema com pipoca.
Fito a serra azul, escancarada para todos. Imagino um amor impossível escondido por lá. Quem sabe, só as carnaúbas, um dia poderão me revelar.
          Ainda bem que a natureza não inventou um cofre para esconder o açude, pois preciso dele para ter a certeza que serei também olhado e iluminado.
             Aqui é Campo Maior.
            Mesmo com todos os corruptos e abandono, é nela que penso quando estou para voltar. Não é linda como Paris e nem feia como Bagdá. Poderia ser chamada de Campo Belo, Campo Feliz ou Campo dos Sonhos.
            Quando vezes não já sonhamos com ela? Há quantos anos existe a Bona Primo sempre do mesmo jeito, apesar do tempo que passou?
             Aqui é Campo Maior.
           Morando na mesma rua, na mesma casa... Até parece que a minha infância nunca aca-bou.

          Aqui é Campo Maior.



Sergio Emiliano.

Agosto/2012.

Paulo Martins diz que tem orgulho de ter organizado Campo Maior



O atual prefeito de Campo Maior Paulo Martins (PT) revelou que o seu maior desafio caso seja reeleito será investimentos na área de educação. Há um ano e quatro meses administrando o município após eleição suplementar, Martins ainda ressaltou em entrevista ao Jornal do Piauí nesta quarta-feira (01), que a transparência em sua gestão e a valorização do servidor público municipal são um dos pontos mais positivos em seu mandato.

“Tenho orgulho de ter organizado o município, mas é preciso trabalhar mais. O nosso grande desafio é melhorar a educação. Nossa intenção é aumentar os investimentos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que hoje somam cerca de  R$ 13 milhões e é um número bem menor comparado a outros municípios que são menores que Campo Maior mas que recebem mais recursos”, revelou.

O candidato ainda destacou a construção do Instituto Federal do Piauí (IFPI), uma creche e mais duas escolas como investimentos na educação.

“Melhoramos bastante o saneamento básico com a troca de uma encanação de mais de 50 anos. Estabeleci uma tabela de pagamento onde o servidor recebe em dia o seu salário e ninguem ganha menos que um salário mínimo. Existem também parcerias na questão de infra-estrura com a viabilização de obras no Rio Surubim , por exemplo, além de conseguir reduzir os casos de dengue”, destacou Paulo Martins.


A Mentira e a Política


A conversa de hoje é uma espécie de dica a todos os que sonham em obter um mandato eletivo: cuidado com a mentira, além de ter pernas curtas pode ser muito perigosa.
Os diferentes agentes no campo político possuem diferentes formas de relação com a mídia, são menos ou mais vulneráveis à sua influência, de acordo com a posição que ocupam.
Um líder político importante, apto a orientar o noticiário com suas declarações, não está na mesma posição de alguém que possui uma baixa capacidade de produzir fatos políticos.
Como ensina o professor Francisco Ferraz (www.politicaparapoliticos.com.br), em qualquer situação, mentir é, certamente, um dos mais graves erros que se pode cometer na vida publica. Mais que um erro, mentir é uma falha ética grave. Implica conseqüências muito sérias.
Existem mentiras que muito dificilmente são perdoadas. São aquelas que ocorrem entre indivíduos que não se conheciam pessoalmente, mas que de alguma forma se uniram por um ato de fé e confiança. Este é o caso da mentira na política.
A mentira é sempre um rompimento unilateral da confiança até então existente. É o rompimento de um pacto de honra que destrói a confiança daquele que foi alvo da mentira.
Nas relações muito pessoais, há vários elementos que podem atenuar a gravidade do ato. Há o reconhecimento de outras qualidades valiosas que podem contrabalançar a agressão da mentira, há mais tolerância para as explicações.
Nas relações políticas essas considerações não se aplicam. Nelas não há contato pessoal entre o governante e o cidadão, entre o candidato e o eleitor. Além disso, muito poucos são os políticos que possuem um eleitorado cativo. As relações que existem foram criadas por estruturas sociais intermediárias, como referências de terceiros, e, acima de tudo a comunicação pela mídia. São relações inicialmente de simpatia, a seguir de preferência, e, por fim, de confiança.
Mas é preciso qualificar: trata-se de uma confiança que não lançou raízes no íntimo do eleitor e cidadão, de uma confiança que facilmente pode ser abalada e transformar-se no seu oposto. É, pois uma confiança precária.
Esta é a confiança predominante no mundo político. Por essa razão a mentira é tão destruidora da carreira pública. A mentira, uma vez comprovada, rompe uma relação que, sendo distante, não admite atenuante, nem explicações, como é o caso nas relações pessoais, face a face, íntimas.
Veja-se o caso de uma campanha eleitoral. Toda campanha é um processo de comunicação, mas é, "comunicação interessada", isto é, todos os candidatos buscam obter dos eleitores algo que precisam muito: o voto. O eleitor sabe disso e procura descobrir, dentre os candidatos, argumentos, projetos e ideias com os quais concorde e valores, atitudes, gestos e comportamentos que lhe permita se identificar com aquele candidato.
Não basta, portanto, ter bons projetos, ideias e argumentos. Eles apelam para o lado racional do eleitor que, influencia a sua decisão de voto. Mas, ao contrário do que muitos pensam, essas razões não bastam para decidir em quem votar. O voto é essencialmente emocional.
Mais importante e condicionante daquela decisão é o lado emocional do eleitor por meio do qual ele vai ungir com a sua confiança o seu candidato. Primeiro a confiança. Em segundo lugar os projetos
Atentai bem: muitas vezes, mesmo diante de excelentes projetos, o eleitor vota naquele em quem mais confia, ainda que seus projetos não sejam tão bons.
A campanha de cada um dos candidatos funciona então como uma oficina de informações positivas, otimistas e estimulantes sobre ele e seus projetos e de informações negativas sobre seus adversários.
Estas informações podem lançar profundas dúvidas sobre o caráter, a honestidade, a coerência ou a competência do adversário. Mais grave ainda será se for o próprio candidato que cometa uma mentira.
Se a informação estiver sustentada por fatos e/ou documentos irrefutáveis, e o acusado não puder apresentar razões sólidas em seu favor, ficará numa situação política de grande fragilidade.
Resumo da ópera: no cenário atual, com internet, blogs e twitters, o candidato deve analisar com extremo rigor o seu passado, antes de começar a campanha.
Político que leva a pecha de mentiroso está baldado (pode ir ao dicionário).

Podemos enganar alguns por todo tempo, todos por algum tempo, mas não podemos enganar todos por todo tempo.
 - Presidente americano durante a Guerra Civil
Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades respeito deles.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

PAULO MARTINS TEM CANDIDATURA HOMOLOGADA E LIÉGE AGUARDA JULGAMENTO

Alguns meios de comunicação tentaram durante toda esta quarta-feira (1º de agosto) plantar que Paulo Martins estaria com problemas com o registro de sua candidatura. A despeito disso, o TSE tem em sua lista o candidato à reeleição Paulo Martins com deferido.
É uma pena como alguns meios de comunicação tentam manipular a notícia e sem nenhum respeito pelo leitor apregoam mentiras.

Nome do CandidatoNome para urnaNúmeroSituaçãoPartidoColigação
ANTONIO DE SENA ROSA FILHOANTONIO SENA55RenúnciaPSDDESENVOLVE CAMPO MAIOR
EDILSON DA COSTA ARAÚJOEDILSON ARAÚJO - O PITEKO31DeferidoPHSPartido não coligado
LIÉGE DA CUNHA CAVALCANTE RIBEIRO GONÇALVESDRA. LIÉGE40Aguardando julgamentoPSBDESENVOLVE CAMPO MAIOR
PAULO CEZAR DE SOUSA MARTINSPAULO MARTINS13DeferidoPTCAMPO MAIOR NO RUMO CERTO

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CURIOSIDADES DA LÍNGUA PORTUGUESA

É muito comum nos depararmos com termos que pensamos "estar arrasando" quando na realidade eles nos pregam verdadeiras peças. Veja só:

1 -  Custas só se usa na linguagem jurídica para designar ‘despesas feitas no processo’. Portanto, devemos dizer: ” O filho vive à custa do pai“. No singular.

2 – Não existe a expressão à medida em que . Ou se usa à medida que correspondente a à proporção que, ou se usa na medida em que equivalente a tendo em vista que.

3 – O certo é a meu ver e não ao meu ver.

4 – A princípio significa inicialmente , antes de mais nada. Ex: A princípio, gostaria de dizer que estou bem. Em princípio quer dizer em tese. Ex: Em princípio, todos concordaram com minha sugestão.

5 - Não esqueça: alface é substantivo feminino. A alface está bem verdinha.

6 – Além pede sempre o hífen: além-mar, além-fronteiras, etc .
7 – Algures é um advérbio de lugar e quer dizer “em algum lugar”. Já alhures significa “em outro lugar”.

8 - Depois de ditongo, geralmente se emprega x. Veja: afrouxar, encaixe, feixe, baixa, faixa, frouxo, rouxinol, trouxa, peixe, etc .

9 – Ancião tem três plurais: anciãos, anciães, anciões.

10  – Só use ao invés de para significar ao contrário de, ou seja, com idéia de oposição. Veja: Ela gosta de usar preto ao invés de branco. Ao invés de chorar, ela sorriu. Em vez de quer dizer em lugar de . Não tem necessariamente a idéia de oposição. Veja: Em vez de estudar, ela foi brincar com as colegas. (Estudar não é antônimo de brincar).

 

Erros de português eliminam 40% dos candidatos a vagas de estágio

Segundo pesquisa, 40% dos candidatos a vagas de estágio são eliminados por não obterem resultados satisfatórios nas questões de português.

          Todos sabem que português é uma das matérias que mais causa insatisfação e apreensão em concurseiros, concursandos ou concorrentes de qualquer tipo de prova. O que pouca gente ainda não sabe é quantificar, em números exatos, qual a dimensão dessa insatisfação coletiva, razão de muitas desclassificações.

           Mas isso já está documentado. É que uma pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (NUBE) demonstrou aquilo que já suspeitávamos há tempos: foi constatado que em seleções para preencher vagas de estágio 40% dos candidatos são eliminados por não obterem resultados satisfatórios nas questões de português.

           Ao todo, foram estudados os resultados de 6.716 estudantes  que somaram uma reprovação coletiva de 39,78% nos níveis superior e tecnológico. Com alunos de nível médio e técnico os resultados não foram muito diferentes, mas o índice é um pouquinho menor - 36,73% em testes de ortografia.

            Entre as áreas específicas de alguns cursos, as que mais tiveram índice de desaprovação foram Artes e Design, com  70,59%, e Matemática, com 66%. Surpreendentemente,  o curso de Pedagogia também conseguiu demarcar seu território  entre os que mais possuem desaprovação em língua portuguesa: foram 50% dos alunos.

            Mas engana-se quem pensa que estudantes de uma área como jornalismo necessariamente se sairiam melhor. O resultado da pesquisa para esses universitários também foi desanimador, pois atingiu 49,45%.