Enquanto no Brasil são idolatrados jogadores de futebol, "artistas" e
cantores de talento bastante discutível, na Coreia do Sul as maiores
celebridades, em meio ao grande público, são os professores, os quais
atraem legiões de alunos em busca de seus autógrafos e chegam a amealhar
fortunas quando se destacam na profissão. No desenvolvido país
asiático, o progresso é reconhecido por todos como uma decorrência dos
grandes investimentos governamentais realizados anteriormente na área da
educação, quando aquela nação ainda era relativamente pobre.
O desempenho escolar se tornou uma obsessão nacional na Coreia do Sul, criando o mais convincente exemplo de quanto a educação e o desenvolvimento são conceitos indissociáveis, ao contrário do que, ainda nos dias presentes, alguns analistas de superfície e alienados administradores acreditam.
A internet e os avanços no campo da informática são considerados um divisor de água na massificação educacional coreana, inclusive no tocante a tornar celebridades os mestres que mais se destacam no aperfeiçoamento do exercício profissional. Suas aulas são acompanhadas por milhares de estudantes que literalmente os idolatram, no exemplo mais conhecido, em todo o mundo, da crescente popularização do ensino online. Oito de cada dez alunos coreanos frequentam uma sala de aula virtual, tornando esse fato objeto de estudos e análises entre especialistas em tecnologia e educação.
Outro importante reforço educacional existente na Ásia, aliado com êxito à excelência das escolas convencionais, são as chamadas "hagwons", instituições de caráter privado especializadas em ministrar aulas complementares aos alunos que assim o desejarem. Só na Coreia do Sul, existem mais de 30.000 estabelecimentos no gênero, gerando um poderoso eixo industrial que chega a faturar 15 bilhões de dólares por ano, cumprindo seu papel com maestria, ao elevar ainda mais os padrões de ensino. Tais reforços são utilizados até por crianças a partir de seis anos de idade, pela evidência de serem considerados decisivos, posteriormente, em relação à conquista de uma vaga na elite do ensino superior.
O destaque concedido aos professores mais famosos decorre, principalmente, de três fatores: habilidade para organizar as ideias, enfocar os temas principais para a formação de um jovem e criar desafios no sentido de testar a criatividade e a capacidade de enfrentamento dos alunos. A partir das citadas premissas, esse método coreano colocou seus estudantes no pódio do ensino mundial, com elevados índices até agora não igualados por nenhum outro país.
Historiadores alegam que o amor ao estudo é uma tradição tipicamente coreana, que vem desde os tempos da sábia influência de Confúcio, cinco séculos atrás. Uma das provas disso é que nem mesmo a guerra que seccionou o país em dois, nos anos 1950, conseguiu interromper a realização das aulas, as quais passaram a ser ministradas sob lonas improvisadas em meio aos destroços do sangrento conflito. A partir de então, como uma espécie de recompensa ao sacrifício de expor a própria vida para transmitir conhecimentos, o governo decidiu conceder aos professores os mais altos salários do funcionalismo público.
Ressalte-se, entretanto, que o desempenho e a eficiência dos mestres continuam a ser rigorosamente vigiados tanto pelos pais quanto por autoridades, concedendo edificante exemplo que também beneficiaria o Brasil, caso fosse seguido, com a devida adequação, pelas autoridades do setor no País.
O desempenho escolar se tornou uma obsessão nacional na Coreia do Sul, criando o mais convincente exemplo de quanto a educação e o desenvolvimento são conceitos indissociáveis, ao contrário do que, ainda nos dias presentes, alguns analistas de superfície e alienados administradores acreditam.
A internet e os avanços no campo da informática são considerados um divisor de água na massificação educacional coreana, inclusive no tocante a tornar celebridades os mestres que mais se destacam no aperfeiçoamento do exercício profissional. Suas aulas são acompanhadas por milhares de estudantes que literalmente os idolatram, no exemplo mais conhecido, em todo o mundo, da crescente popularização do ensino online. Oito de cada dez alunos coreanos frequentam uma sala de aula virtual, tornando esse fato objeto de estudos e análises entre especialistas em tecnologia e educação.
Outro importante reforço educacional existente na Ásia, aliado com êxito à excelência das escolas convencionais, são as chamadas "hagwons", instituições de caráter privado especializadas em ministrar aulas complementares aos alunos que assim o desejarem. Só na Coreia do Sul, existem mais de 30.000 estabelecimentos no gênero, gerando um poderoso eixo industrial que chega a faturar 15 bilhões de dólares por ano, cumprindo seu papel com maestria, ao elevar ainda mais os padrões de ensino. Tais reforços são utilizados até por crianças a partir de seis anos de idade, pela evidência de serem considerados decisivos, posteriormente, em relação à conquista de uma vaga na elite do ensino superior.
O destaque concedido aos professores mais famosos decorre, principalmente, de três fatores: habilidade para organizar as ideias, enfocar os temas principais para a formação de um jovem e criar desafios no sentido de testar a criatividade e a capacidade de enfrentamento dos alunos. A partir das citadas premissas, esse método coreano colocou seus estudantes no pódio do ensino mundial, com elevados índices até agora não igualados por nenhum outro país.
Historiadores alegam que o amor ao estudo é uma tradição tipicamente coreana, que vem desde os tempos da sábia influência de Confúcio, cinco séculos atrás. Uma das provas disso é que nem mesmo a guerra que seccionou o país em dois, nos anos 1950, conseguiu interromper a realização das aulas, as quais passaram a ser ministradas sob lonas improvisadas em meio aos destroços do sangrento conflito. A partir de então, como uma espécie de recompensa ao sacrifício de expor a própria vida para transmitir conhecimentos, o governo decidiu conceder aos professores os mais altos salários do funcionalismo público.
Ressalte-se, entretanto, que o desempenho e a eficiência dos mestres continuam a ser rigorosamente vigiados tanto pelos pais quanto por autoridades, concedendo edificante exemplo que também beneficiaria o Brasil, caso fosse seguido, com a devida adequação, pelas autoridades do setor no País.
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