O vaqueiro!
É renúncia e
abnegação,
O estandarte da fé,
do sacrifício,
Da bravura e da
determinação.
É paixão desprovida
de ilusão,
O “símbolo do nosso
povo”
E “Bem Cultural da
Nação”.
Parceiro da
solidão,
Resistiu
às adversidades,
Os
obstáculos e a resignação,
Integralizou
raças e povos,
Fez
o tempo e a história
E
estabeleceu a ocupação.
O ferro em brasa
Que traçou em fogo
A marca da
colonização;
Rasgou terras,
Instituiu fronteiras,
Disseminou riquezas
Ao longo da
caminhada,
Dos trezentos anos
De cultura e
civilização.
Explorou matas e
chapadas,
Escalou serras e
quebradas,
Enfrentou vendavais
e trovoadas
Fez jorrar água do
chão,
Levantou currais e
moradas,
Abriu clareiras e
estradas,
Por todo esse
torrão.
O
cavalo!
Desprovido
da razão,
Não
fala, mas entende a ocasião;
Importante
coadjuvante
Na
construção da história,
Na
interiorização do gado,
No
devassar do sertão.
O fiel companheiro,
O
parceiro das horas,
Dos
agravos e das vitórias
Do
caminhar da revolução.
O
escudeiro das lutas,
Insigne
das glórias
E
determinante na integração.
O
gado!
Não
raciocina,
Mas
obedece ao instinto,
Segue consciente a rotina
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