O Ministério da Saúde publicou nessa quarta-feira, (17), no Diário Oficial, a liberação de duas Unidades de Pronto Atendimento 24 horas para o Piauí. Uma para Campo Maior e outra para José de Freitas. As UPA’s serão construídas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).
“É mais um avanço para melhorar a qualidade do atendimento no interior e desafogar os serviços de pronto-socorro da capital”, diz o deputado Assis Carvalho, que já foi secretário de Saúde e fez a solicitação ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
As UPAs fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência do Governo Federal, que visa estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no Brasil. O objetivo do Governo Federal é construir ou ampliar 500 UPAs, em três portes diferentes. No caso do Piauí, as UPAs serão de Porte I, aquelas que têm de 5 a 8 leitos de observação e são destinadas a municípios com população de 50 a 100 mil habitantes.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais.
O prefeito de Campo Maior Paulo Martins disse que a cidade precisa de uma UPA porque é um pólo regional de saúde e o município passa por um processo de pactuação, onde a Unidade de Pronto Atendimento colabora com a instrumentalização ao oferecer estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.
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