Segundo o portal, 80% dos recursos da primeira parcela do FPM foram bloqueados para pagamento de precatórios de ações judiciais de administrações passadas.
Nesta quinta-feira (11), o prefeito Paulo Martins esteve em audiência no Ministério Público para discutir as ações movidas contra o município. “Nós temos o equivalente a 48 salários atrasados nos últimos 20 anos. Isso está gerando uma dívida de mais de R$ 17 milhões para o município", ressalta.
De acordo com o gestor, a dívida contraída está gerando precatórios e consequentes bloqueios. Na parcela do FPM depositada no dia 10 de abril foram descontados 85,72% para o pagamento de ações judiciais, restando pouco mais de 14% para investimentos. “As intervenções judiciais no financeiro do município estão cada vez mais inviabilizando a nossa gestão”, reclama Martins.
O prefeito ainda destaca que logo após assumir o município,os servidores estavam com os salários de outubro, novembro, dezembro e 13º em atraso. “Só no início de mandato já tive que pagar R$ 1 milhão e 148 mil para saldar dívidas do município”, finaliza.
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