Segundo a análise, na rede pública, 54% dos estudantes que se acham muito gordos são vítimas
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
divulgou uma pesquisa que aponta que o peso corporal é o fator
predominante para a ocorrência de bullying frequente entre alunos das
escolas brasileiras. Estes também são muito mais propensos a
comportamentos de risco, como o consumo de drogas ilícitas, álcool,
cigarros e laxantes, quando comparados com os demais alunos.
As informações são do Texto para Discussão 1928 - Discriminação contra
os estudantes obesos e os muito magros nas Escolas Brasileiras, baseado
na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o Ministério
da Saúde (MS).
Dados
Dados
De acordo com a análise, na rede pública, 54% dos estudantes que se
acham muito gordos são vítimas de bullying. Já nas escolas particulares,
o índice é ainda mais alto, 63%. Entre as garotas, 34% das muito magras
se sentem sozinhas quase sempre. Já no caso dos meninos, 19% dos que se
encaixam nesse perfil se sentem da mesma forma.
Segundo o autor, o técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto, Luis
Claudio Kubota, os dados indicam, ainda, que os alunos que se auto
classificam muito gordos ou muito magros, estão sujeitos a serem bullies
ativos (39,4%, provavelmente como mecanismo de defesa), a sentirem
solidão (32,5%), a sofrerem de insônia (15,5%), sofrerem violência
familiar (24,3%), sofrerem agressões (38,1%) e lesões (23,3%). Os alunos
ainda sentem que seus pais raramente, ou nunca, entendem seus problemas
e preocupações.
Pesquisa
Desde 2009, a PeNSE questiona assuntos de ampla gama de temas, como informações demográficas, hábitos alimentares, imagem corporal, exercícios físicos, consumo de cigarros, álcool e outras drogas, saúde dental, comportamento sexual, rede de proteção, violência e acidentes.
Pesquisa
Desde 2009, a PeNSE questiona assuntos de ampla gama de temas, como informações demográficas, hábitos alimentares, imagem corporal, exercícios físicos, consumo de cigarros, álcool e outras drogas, saúde dental, comportamento sexual, rede de proteção, violência e acidentes.
A última versão, de 2012, analisou uma amostra de 132.123 estudantes do
nono ano do ensino fundamental de escolas com quinze ou mais alunos, de
26 capitais de Estado e o Distrito Federal. Os questionários foram
realizados em smartphones. 109.104 alunos responderam à pesquisa.
Crédito da Matéria: Redação Capital Teresina
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