Nessa campanha eleitoral de 2016, a candidata a vereadora Ynaiara Sousa, sacerdotisa da Umbanda, inovou quando de suas atividades pública na busca do voto. Sempre usando um turbante, Ynaiara quis demonstrar seu respeito pela africanidade.
Dizem as "más línguas" que o turbante foi um verdadeiro choque na vertente conservadora religiosa e política. Um turbante parecia algo provocativo. E ela foi mais além: em evento só de mulheres, suas acompanhantes foram todas de turbante e presentearam a candidata (vitoriosa) a vice-prefeita Liége Cavalcante com uma das principais indumentárias de representação das nossas raízes africanas.
Ynaiara demonstrou coragem na sua demonstração de respeito a nossas raízes. E as línguas rápidas, dizem que o choque provocou um recuo de votos...
Surpreendo-me, agora, com uma oficina de turbantes que a UESPI de Campo Maior realizará. Ótima oportunidade para aprender a fazer tão bela indumentária e quebrar nosso preconceito.
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