Amparado pela falta de punições concretas, o prefeito de Campo Maior, João Félix de Andrade Filho, parece ter assumido de vez a posição de alguém acima do bem e do mal — e, principalmente, acima da lei. Com uma lista de denúncias e irregularidades ignoradas, ele agora soma mais um episódio à sua gestão marcada pela desobediência institucional: o não envio da prestação de contas referente ao exercício financeiro de 2024. Como resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) determinou, nesta quinta-feira (8), o bloqueio imediato das contas da prefeitura.
A medida foi assinada pela conselheira Rejane Ribeiro Sousa Dias, que apontou “urgência e fundado receio de grave lesão ao Erário” ao embasar sua decisão no artigo 86, inciso VI, da Lei nº 5.888/2009. Até que a documentação seja enviada e aprovada pela Divisão Técnica do Tribunal, os recursos públicos municipais ficam congelados.
O bloqueio atinge diretamente serviços essenciais, o pagamento de salários de servidores e investimentos nas áreas de saúde e educação — fatores que aumentam a apreensão entre a população e os próprios setores da prefeitura.
O TCE informou ainda que, assim que os documentos forem protocolados e validados, notificará os bancos para o desbloqueio imediato das contas, restabelecendo o fluxo financeiro do município.
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