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sábado, 31 de maio de 2025

O preço do vício: um infarto para largar o cigarro

    No Dia Mundial de Combate ao Cigarro, compartilho um testemunho que muitos evitam ouvir, mas que precisa ser dito. Por anos, fui fumante convicto. Participei de campanhas de saúde, recebi orientações, vi estatísticas alarmantes, mas nada disso foi suficiente para me fazer largar o vício. A consciência existia, mas a força do hábito era maior. Infelizmente, precisei encarar o limite da vida para compreender a gravidade do que fazia comigo mesmo. Um infarto — grave, inesperado e aterrorizante — foi o ponto final que eu jamais desejaria, mas que me forçou a mudar.
    A dor física foi intensa, mas a dor emocional de perceber que tudo poderia ter sido evitado é ainda mais profunda. Não recomendo esse caminho a ninguém. Hoje, recuperado, vejo o cigarro como um inimigo silencioso, que engana, conforta e, no fim, mata. Que minha experiência sirva de alerta: não espere seu corpo gritar o que sua razão já sabe. O melhor momento para parar é agora.
    O dia 31 de maio é marcado como o Dia Mundial Sem Tabaco, uma iniciativa criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre os malefícios do cigarro e incentivar políticas públicas de controle do tabagismo. A data busca alertar sobre os danos causados pelo consumo do tabaco — responsável por milhões de mortes evitáveis todos os anos — e destacar a importância da prevenção e do apoio aos fumantes que desejam abandonar o vício. Mais do que uma simples campanha, o 31 de maio representa um chamado à vida, à saúde e à reflexão sobre escolhas que impactam diretamente o bem-estar individual e coletivo.

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