terça-feira, 16 de novembro de 2010

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO - NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA

A ideia não é nova. Há muito tempo vários estados e municípios partilham com a sociedade como serão empregados os recursos financeiros de suas competências. Mas como Campo Maior há vários anos vem andando na contramão da história, se a discussão do Orçamento Geral 2011,  através de requerimento de autoria do Vereador Ribinha (PT), não for aprovada na sessão de hoje (terça-feira, 16 de novembro) não é de se espantar.
A então vereadora Regina Bona, por sugestão nossa, apresentou pela primeira vez  à casa legislativa campo-maiorense, emendas ao Orçamento do município. Na oportunidade a parlamentar buscou assegurar recursos financeiros para a criação de uma casa que atendesse menores infratores, além de outras pequenas obras que seriam de vital importância para as comunidades beneficiadas. Não deu outra: mesmo aprovadas as emendas pelo “soberano” plenário da edilidade tupiniquim, o executivo fez vistas grossas e sequer transcreveu ao OGM as propostas.
Não se concebe que diante de tantas mudanças no trato político nacional e regional, ainda tenha fôlego atitudes de tamanha pequenez. Se o proponente de boas ideias não fizer parte da maioria bajuladora do executivo, faz-se “ouvidos de mercador” a ações que poderiam viabilizar o desenvolvimento e o progresso de nossa cidade.
Atitudes pequenas só enevoam nosso pobre parlamento municipal. Creio que se aprovada a proposta do vereador Ribinha, pode-se a partir daí obter o crescimento de nossa cidade.

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