sábado, 31 de outubro de 2015

SUPERAÇÃO

se foi o tempo em que as famílias brasileiras, quando tinham filhos com algum tipo de necessidade especial, buscavam dois caminhsos: se abastadas, escondiam seus filhos da sociedade; quando de classe menos favorecida, colocavam-os para esmolar.

Embora percebamos, ainda, algum tipo de preconceito quanto às pessoas com deficiência, muitas famílias dão verdadeiro 'show' de respeito e obstinação. Enquanto muitos professores se consideram despreparados para atuarem em salas inclusivas, Débora Seabra, 34 anos, trabalha em uma das escolas mais tradicionais de Natal - a Escola Doméstica - como perofessora. 

Débora Seabra 
Mais que é mesmo Débora Seabra? Ganhadora do Prêmio Darcy Ribeiro 2015, homenagem que a Câmara dos Deputados faz a quem se destaca na área da educação. E aí? Débora tem Síndrome de Down.

Percebe-se, aí, a necessidade de trabalhar as questões da inclusão com respeito, já que percebemos quase que a existência de uma obrigação de se ter alunos com deficiência, sem auferir resultados que façam justiça a essas pessoas. A afirmação sustenta-se no fato de que o Brasil tem cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down e, saegundo a Federação das Associações de Síndrome de Down, apenas 60 deles iniciam algum curso profissionalizante por ano.

Da infância ao curso de magistério, Débora estudou em escolas regulares, o que a tornou uma defensora da inclusão de pessoas com Síndrome de Down nessas instituições de ensino. Essa luta por oportunidades semelhantes às que teve durante sua formação fez com que a educadora se tornasse uma referência e fosse indicada ao prêmio.   

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