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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Jovem com Síndrome de Down é aprovado em Universidade Federal

Jovem com Síndrome de Down é aprovado em Universidade Federal.
(Foto: arquivo pessoal/Artur Ciríaco)
José Artur Ciríaco do Carmo, recebeu a feliz notícia de que foi aprovado, pelo SISU, na Universidade Federal de Alagoas (UFAL). O detalhe é que o jovem estudante é portador da Síndrome de Down.

Caracterizada geneticamente pela trissomia do cromossomo 21, a Síndrome de Down é uma alteração genética, causada por um erro na divisão celular, durante a formação do embrião.

Descrita pela primeira vez em 1866, na Inglaterra, pelo médico John Langdon Down, a Síndrome de Down (SD), foi batizada com o sobrenome do seu descobridor.

Tendo como características uma série de conjuntos fenotípicos específicos e a deficiência mental, a SD acomete certa de 300 mil brasileiros e destes, apenas 74 estão em uma Instituição de Ensino Superior (IES).

Devido as dificuldades neuropsicomotoras, pessoas com SD costumam não ter o mesmo desenvolvimento e facilidade de aprendizagem que um aluno sem alterações genéticas.

O que não impede essas pessoas de estudarem e conquistarem seu espaço no meio acadêmico, apesar das dificuldades sociais e as diversas barreiras – tanto fisiológicas, quanto de aprendizado – que enfrentam ao longo da vida.

O estudante, José Artur Ciríaco do Carmo, provou isso, ao ser aprovado no curso superior de bacharel em Teatro, pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Em entrevista exclusiva para A Folha Hoje, o Fera e a sua família, relataram um pouco sobre como foi essa história de luta e conquistas.

A APROVAÇÃO FEDERAL
O estudante alagoano frequentou escolas regulares desde o início de sua vida escolar. Sua mãe, a psicopedagoga Simone Ciríaco, relata que em alguns momentos encontrou barreiras junto as escolas em oferecer um acompanhamento mais especializado para o aprendiz.

Crédito da matéria: Folha de Hoje- AL

sábado, 31 de outubro de 2015

SUPERAÇÃO

se foi o tempo em que as famílias brasileiras, quando tinham filhos com algum tipo de necessidade especial, buscavam dois caminhsos: se abastadas, escondiam seus filhos da sociedade; quando de classe menos favorecida, colocavam-os para esmolar.

Embora percebamos, ainda, algum tipo de preconceito quanto às pessoas com deficiência, muitas famílias dão verdadeiro 'show' de respeito e obstinação. Enquanto muitos professores se consideram despreparados para atuarem em salas inclusivas, Débora Seabra, 34 anos, trabalha em uma das escolas mais tradicionais de Natal - a Escola Doméstica - como perofessora. 

Débora Seabra 
Mais que é mesmo Débora Seabra? Ganhadora do Prêmio Darcy Ribeiro 2015, homenagem que a Câmara dos Deputados faz a quem se destaca na área da educação. E aí? Débora tem Síndrome de Down.

Percebe-se, aí, a necessidade de trabalhar as questões da inclusão com respeito, já que percebemos quase que a existência de uma obrigação de se ter alunos com deficiência, sem auferir resultados que façam justiça a essas pessoas. A afirmação sustenta-se no fato de que o Brasil tem cerca de 300 mil pessoas com Síndrome de Down e, saegundo a Federação das Associações de Síndrome de Down, apenas 60 deles iniciam algum curso profissionalizante por ano.

Da infância ao curso de magistério, Débora estudou em escolas regulares, o que a tornou uma defensora da inclusão de pessoas com Síndrome de Down nessas instituições de ensino. Essa luta por oportunidades semelhantes às que teve durante sua formação fez com que a educadora se tornasse uma referência e fosse indicada ao prêmio.   

quarta-feira, 26 de março de 2014

Senado garante apoio à inserção social de pessoas com Síndrome de Down

Cursar faculdade, trabalhar, praticar esportes e manifestar suas impressões do mundo por meio da arte. Essas são algumas atividades de que todas as pessoas, inclusive as portadoras de Síndrome de Down, são capazes. Dar visibilidade à luta pela inserção social das pessoas com deficiência foi a tônica da sessão especial promovida pelo Senado para marcar o Dia Internacional da Síndrome de Down, que é comemorado no dia 21 de março.

A sessão da última quinta-feira (20) foi aberta com a execução do Hino Nacional e contou uma apresentação do Coral do Senado, que interpretou as canções Amor I Love You, de Marisa Monte e Carlinhos Brown; e Fica mais um pouco amor, de Adoniran Barbosa.
 
O presidente do Senado garantiu apoio total a projetos voltados para melhorar as condições de vidas das pessoas com deficiência. Ele citou, por exemplo, o PLS 110/12 da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) que permite a dedução, em dobro, da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física, de encargo por dependente com Síndrome de Down.

Superação

A solenidade foi acompanhada por parlamentares e representantes do Movimento Down e de outras entidades ligadas ao tema. Também estiveram presentes os três protagonistas do filme Colegas, de Marcelo Galvão: Ariel Goldenberg (Stallone), Rita Pokk (Aninha) e Breno Viola (Márcio); além do próprio diretor da obra e outros profissionais da produção. Eles descreveram a experiência vivida nas gravações do longa-metragem e comentaram a repercussão do filme, que mostra três jovens amigos com síndrome de Down, apaixonados por cinema, que resolvem fugir do instituto no qual viviam em busca de sonhos.