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| Joãozinho Félix X Conceição Lima: Quando o perdão é mais político do que humano |
Durante as eleições de 2020, a professora e vereadora Conceição Lima foi alvo de ataques que ultrapassaram o campo da disputa política. O embate eleitoral foi marcado pelos discursos de Joãozinho Félix que feriram não apenas sua trajetória pública, mas também sua dignidade como mulher, educadora e gestora. Termos pejorativos como "Coruja" e insinuações sobre sua conduta - especulação de compra de votos - circularam amplamente, transformando o debate de ideias em um palco de agressões pessoais.
Hoje, ao reaparecerem lado a lado em um vídeo que exalta o “clima republicano”, prefeito e vereadora simbolizam uma trégua política. No entanto, para parte da população, o gesto ainda carrega a lembrança das feridas abertas naquele processo eleitoral. Decisões administrativas posteriores, como o fechamento da Escola Dr. Milton Soldane Afonso, que se transformou na vingança mais perversa e odiosa do prefeito, que em entrevistas dizia que a vereadora queria ganhar R$ 60.000,00 do Município, são interpretadas por muitos como movimentos estratégicos, revestidos de cordialidade, mas guiados por interesses políticos.
O reencontro público, portanto, vai além da reconciliação pessoal: ele revela as complexas relações de poder que marcam a política de Campo Maior, onde o perdão e a conveniência parecem caminhar lado a lado e muitas pessoas não conseguem viver longe das mamatas que o lado mandante oferece.
Entre a cruz e a espada, Conceição e o esposo Edvaldo Lima, são fortes no Governo do Estado. Conceição tem o mando das vagas da Penitenciária Regional José Arimateia Barbosa Leite (onde indica e desindica servidores contratados) e Edvaldo é Diretor Regional da Saúde, cargo que agrega grande importância estratégica na região.

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