Uma bomba política acaba de explodir em Campo Maior. Um documento entregue à 3ª Promotoria de Justiça denuncia o que seria um verdadeiro reinado familiar instalado no coração da administração municipal. A representação afirma que a cidade estaria vivendo um esquema de nepotismo em larga escala, com cargos estratégicos distribuídos como se fossem herança de família.
Segundo a denúncia, a Prefeitura teria se transformado num “palácio moderno”, onde sobrenomes como Félix, Vidal e Neiva seriam mais importantes que mérito, competência ou legalidade. A Secretaria de Saúde, em especial, aparece como epicentro do suposto escândalo: parentes, sobrinhos, cônjuges e agregados ocupariam funções essenciais, muitos recebendo salários altíssimos — alguns ultrapassando R$ 10 mil.
Relatos presentes no documento descrevem cenas que parecem sair de uma novela política: parentes chegando ao gabinete da Saúde “como se estivessem em casa”, servidores recebendo sem trabalhar e contratos firmados “às pressas”, sem critérios técnicos ou licitação.
Além disso, a denúncia aponta possíveis acúmulos ilícitos de cargos, contratação irregular, pagamentos indevidos e até indícios de enriquecimento ilícito.
O material pede uma investigação profunda, devolução de valores recebidos ilegalmente e punições civis, penais e administrativas para todos os envolvidos.
Agora, toda a cidade espera o próximo capítulo. Se confirmadas, as acusações podem derrubar estruturas e expor o maior escândalo político da história recente de Campo Maior.
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