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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Matou, foi condenado e virou vereador: até onde vai a moral na política

Givaldo Batista Soares
Foto reprodução redes sociais

    
Nesta segunda-feira (26), uma notícia causou indignação em muitos piauienses: o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) decidiu manter no cargo o vereador Givanildo Batista Soares (MDB), da cidade de Lagoinha do Piauí, mesmo ele tendo sido condenado por homicídio no estado do Pará.
    A decisão veio após o Ministério Público Eleitoral tentar tirar o mandato do vereador, alegando que ele teria mentido ou escondido a condenação no momento da candidatura. No entanto, os juízes do TRE entenderam que, na época do registro da candidatura, ele ainda podia concorrer legalmente, pois a condenação não tinha transitado em julgado (não era definitiva na Justiça Eleitoral).
      Ou seja: pela letra da lei, ele pôde ser eleito.
    Mas essa decisão acendeu um alerta na população. Afinal, como uma pessoa condenada por matar alguém pode representar os cidadãos em uma câmara de vereadores?

Quando o que é legal não é moral
    Esse caso traz à tona uma discussão antiga, mas muito atual: o que é legal nem sempre é moral.
    Legalmente, o vereador cumpriu os requisitos da lei eleitoral.
    Moralmente, muitos se perguntam: alguém com esse tipo de histórico tem condições de representar o povo, discutir leis e cobrar ética dos outros?
    Estamos diante de um exemplo claro de como a lei permite, mas a consciência coletiva rejeita.
    É como diz o ditado: "nem tudo que a lei permite, o bom senso aprova."O que dizem as redes?
    Nas redes sociais, o assunto virou pauta quente. Internautas de várias partes do estado demonstraram surpresa, revolta e preocupação. Para muitos, esse tipo de situação mostra que é preciso rever regras eleitorais e ampliar os critérios de ficha limpa.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Região de Campo Maior: Ministério Público pedirá prisão de condenados em segunda instância

Embora geradora de vários entendimentos e muitas polêmicas, a decisão do Supremo que determina que condenados em segunda instância sejam presos, antes do julgamento em instâncias superiores, está em plena validade. 

O Procurador Geral do Estado, Cleandro Moura, está de olho em 11 políticos piauienses que podem ser enquadrados na decisão do Supremo. São políticos já condenados pelo Tribunal Regional Eleitoral, por crimes eleitorais, e cujas decisões encontram-se em grau de recurso.

Cleandro Moura recebeu na manhã desta segunda-feira (31 de maio) a lista constando os nomes dos condenados pelo TRE e logo que o novo presidente do TJ for empossado, o MP estadual pedirá as devidas providências.

Os nomes constantes da lista repassada pelo TRE-PI são:

Odival José de Andrade - Piripiri

José Maria da Silva Monção - Cocal
Ronaldo César Lages Castelo Branco - Nossa Senhora dos Remédios
Antônio Luiz Dantas da Fonseca - Francinópolis
Emerson Bandeira Peres da Silva- Nossa Senhora de Nazaré
Manoel Brito da Costa- Luzilândia
Antônio Lopes Teixeira - Francinópolis
Maria do Desterro Pereira da Silva - Francinópolis
Zélia Maria de Sena- Cocal
João Alberto de Carvalho Machado - Piracuruca
Antônio Pereira de Assis - São Gonçalo do Piauí


Fonte: 180graus.com