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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Professores do Piauí vão às ruas em defesa da educação pública de qualidade

Manifestação contra o sucateamento da Educação
Foto Rede Social

    
Com o lema “Educação não é negócio. É direito”, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado do Piauí (SINTE-PI) realizou, na manhã desta quarta-feira (23/04), um ato público na Praça Rio Branco, no Centro de Teresina. A mobilização integra a programação da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que ocorre em todo o país.
    A atividade reuniu professores da capital e do interior, servidores ativos e aposentados, estudantes, representantes dos Núcleos Regionais e dirigentes sindicais de diversas categorias. O objetivo foi denunciar o processo de privatização do ensino e cobrar investimentos reais para garantir uma educação pública de qualidade, inclusiva e democrática.
    Durante o ato, o SINTE-PI promoveu uma intervenção lúdica com a distribuição de uma revista de passatempos, que inclui caça-palavras com temas ligados à educação. A proposta foi dialogar com a população de forma leve, mas crítica, mostrando os desafios enfrentados diariamente pelas escolas públicas e seus profissionais.


    A Semana Nacional chama a atenção para a responsabilidade do Estado em garantir condições dignas de trabalho, valorização profissional e infraestrutura adequada nas escolas. O sindicato reforçou que os recursos públicos devem ser usados para fortalecer a educação pública, e não repassados à iniciativa privada por meio de parcerias e terceirizações que enfraquecem o sistema educacional.
    O ato também serviu como espaço de denúncia e resistência diante das tentativas de mercantilização do ensino. Para o SINTE-PI, a luta por uma educação pública de qualidade passa, necessariamente, pela valorização dos profissionais da educação e pelo respeito ao direito constitucional de acesso ao ensino gratuito e universal.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Escolas de Campo Maior passam por reformas para retorno às aula


No dia 2 de março, quando os 10.530 alunos já matriculados na rede municipal de Educação de Campo Maior chegarem às escolas, irão encontrar espaços modernos, equipados, seguros e uma equipe de profissionais preparada para proporcionar educação de qualidade e apontar um futuro de oportunidades para todos. 


A Prefeitura de Campo Maior, através da Secretaria Municipal de Educação, está levando melhorias a todas as unidades escolares da zona urbana e rural. Por exemplo, a escola Milton Soldani, no bairro Cidade Nova, ganha uma reforma completa em toda sua estrutura. A escola Linoca Gayoso Castelo Branco, na comunidade Água Fria, recebe a construção de muro.


“Autorizamos melhorias em todas as escolas. Cada unidade tem uma necessidade que está sendo atendida. Temos reformas em salas de aulas, reparos no tento, melhorias de banheiros, espaços de recreação, laboratórios, sala de professores. E, o que considero de muita importância, a não distinção entre cidade e interior”, destaca o prefeito Professor Ribinha. 


O gestor enaltece o ensino municipal ao comparar a educação da rede pública com escolas privadas. “Você chega nas nossas escolas e encontra ambientes e professores que estão no mesmo padrão das escolas particulares. O filho da dona Maria, do seu Francisco, tem as mesmas oportunidades que os filhos de famílias que mais condição possuem”, afirma. 


A secretária de Educação, Conceição Lima, comemora o crescimento de alunos matriculados para o ano letivo de 2020. “Estamos com 10.530 alunos matriculados, fora os que deixam para fazer as matrículas mais próximos das aulas. Isso é a credibilidade em nossa rede, em nossos professores. Temos orgulho em dizer que temos uma das melhores Educação do Piauí em estrutura e qualidade dos profissionais”, revela.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Sabia que o Fundeb acaba esse ano?

Foto de divulgação
Pouco, apenas em espaços restritos e de poucas pessoas - inclusive os maiores interessados em Educação Pública, pais e professores - ocorrem discussões sobre tema tão importante. Em 2019 devemos nos preparar para uma longa e árdua luta por direitos tão elementares.

A existência do Fundeb tem prazo para acabar – o ano de 2020. Seu fim próximo deve acender um sinal de alerta para toda a sociedade, pois representaria retrocessos para nossas crianças e jovens.

Segundo a ONG Todos pela Educação, "A entrada de uma nova gestão no Governo Federal traz consigo especulações sobre quais serão as bolas da vez na política educacional brasileira. Ideias polêmicas deram o tom das discussões nas corridas eleitorais e devem retornar neste ano, mas é preciso ter foco nas iniciativas que realmente podem contribuir para a Educação de qualidade em todo o País. Uma delas é mudar a forma como investimos em Educação, com a possibilidade de consolidar um novo desenho, mais inteligente e justo, para o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação)".

"Por que isso vale nossa atenção? O Fundeb é a principal fonte de recursos das redes públicas de ensino do Brasil, distribuindo quase R$ 150 bilhões – vindos de impostos já vinculados à Educação – de acordo com o número de estudantes matriculados que cada prefeitura ou governo do Estado possui. Criado em 2006, em substituição ao Fundef (que vigorou a partir de 1997), o fundo funciona repartindo recursos de quem tem muito com quem tem pouco, um Robin Hood brasileiro".
Confira o Artigo na íntegra ckicando aqui

terça-feira, 30 de maio de 2017

ENEM 2017: uma má notícia


A euforia que contagiou professores e alunos da rede pública de ensino parece que está diminuindo. Colocando gregos e troianos num mesmo patamar, dando adeus às fórmulas e "bizus" exaustivamente trabalhados nos cursinhos particulares, o ENEM era a promessa que todos teriam as mesmas oportunidades. Não foi à toa que proprietários da rede privada e seus defensores, lançaram cobras e lagartos sobre essa maravilha.

Hoje, o governo que aí está, à serviço da iniciativa privada e das grandes redes de ensino superior - inclusive internacionais - tão bem representada pelo Ministro da Educação -, riem dos rumos que o maior evento de medição externa da educação vem tomando. A drástica redução de inscritos (dois milhões a menos) é um índice que merece preocupação de quem sonha com uma educação em que todos possam participar.

O ex-assessor do MEC, Danilo Molina, que também exerceu funções no Inep, em artigo publicado no sítio Brasil 247, escancara dados que somente que tem o conhecimento dos trâmites do ENEM pode comentar. 

O que vemos e temos sentido, inclusive nossos alunos, é um verdadeiro desmonte da Educação Pública. Estamos retrocedendo às épocas em que somente os filhos da elite podiam frequentar boas escolas e uma universidade. Época de "choro e ranger de dentes" para os menos afortunados, ou ou desvalidos.

Convido aos nossos leitores e leitoras a desfrutarem dessa reflexão do jornalista Danilo Molina.

Enem: fecharam as portas dos caminhos de oportunidades