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sexta-feira, 22 de março de 2019

Professores, precisamos nos preparar para uma grande batalha

Os últimos meses têm sido de muita apreensão para professores e profissionais da educação, principalmente para os da rede pública de ensino. Há um verdadeiro orquestramento contra professores, como se fossemos os responsáveis por tantos anos de descaso e de mentiras do Poder Público.

Os dados de uma série histórica, remetem-nos à necessidade de uma reflexão profunda sobre o protagonismo de jovens estudantes e professores. Muitas são as dificuldades que diariamente temos que superar em sala de aula: péssima infraestrutura, falta de políticas públicas reais, ausência da família no processo de ensino/aprendizado, capacitações que são apenas para enganar nas prestações de contas... Some-se a isso uma sobrecarga de trabalho dos profissionais da educação que, sem uma política de valorização, precisam trabalhar em outras redes ou em atividades diferentes da educação.

Vale a pena conferir a entrevista do diretor de Políticas Educacionais, Olavo Nogueira, da ONG Todos pela Educação, na CBN, analisando os últimos dados do IDEB.

Confira a entrevista clicando AQUI

domingo, 27 de janeiro de 2019

Sabia que o Fundeb acaba esse ano?

Foto de divulgação
Pouco, apenas em espaços restritos e de poucas pessoas - inclusive os maiores interessados em Educação Pública, pais e professores - ocorrem discussões sobre tema tão importante. Em 2019 devemos nos preparar para uma longa e árdua luta por direitos tão elementares.

A existência do Fundeb tem prazo para acabar – o ano de 2020. Seu fim próximo deve acender um sinal de alerta para toda a sociedade, pois representaria retrocessos para nossas crianças e jovens.

Segundo a ONG Todos pela Educação, "A entrada de uma nova gestão no Governo Federal traz consigo especulações sobre quais serão as bolas da vez na política educacional brasileira. Ideias polêmicas deram o tom das discussões nas corridas eleitorais e devem retornar neste ano, mas é preciso ter foco nas iniciativas que realmente podem contribuir para a Educação de qualidade em todo o País. Uma delas é mudar a forma como investimos em Educação, com a possibilidade de consolidar um novo desenho, mais inteligente e justo, para o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação)".

"Por que isso vale nossa atenção? O Fundeb é a principal fonte de recursos das redes públicas de ensino do Brasil, distribuindo quase R$ 150 bilhões – vindos de impostos já vinculados à Educação – de acordo com o número de estudantes matriculados que cada prefeitura ou governo do Estado possui. Criado em 2006, em substituição ao Fundef (que vigorou a partir de 1997), o fundo funciona repartindo recursos de quem tem muito com quem tem pouco, um Robin Hood brasileiro".
Confira o Artigo na íntegra ckicando aqui

sábado, 2 de janeiro de 2016

ATENÇÃO, PROFESSORES!!!!!!!!

Duas informações de hoje (2/1), merecem nossa reflexão: 

A primeira do movimento que estados e municípios vêm realizando no sentido de rever o reajuste de 11,36% do Piso Nacional do Magistério. Os empregadores reclamam que o MEC errou nos cálculos e dizem que não têm a menor condição de pagarem os salários do magistério. 

O piso salarial dos docentes é reajustado anualmente, seguindo a Lei 11.738/2008, a Lei do Piso, que vincula o aumento à variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O piso salarial subiu de R$ 950, em 2009, passou para R$ 1.024,67, em 2010, e chegou a R$ 1.187,14, em 2011. Em 2012, o valor era R$ 1.451. Em 2013, o piso passou para R$ 1.567 e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697. Em 2015, o valor era R$ R$ 1.917,78. O maior reajuste foi registrado em 2012, com 22,22%.

Priscila Cruz, do movimento Todos pela Educação, defende a ideia de que para atrair bons professores e, consequentemente, bons alunos, o Brasil tem que melhorar os salários dos professores. Hoje, ois salários da categoria correspondem a 60% dos demais salários de outras carreiras com escolaridade equivalente.

A segunda informação, refere-se à entrada em vigor hoje (2/1), do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que traz em seu bojo regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades dos deficientes com o objetivo de garantir a essas pessoas inclusão social e cidadania.

Uma prática comum na rede privada de educação é a cobrança de taxas adicionais para alunos com algum tipo de deficiência. Na nova legislação, chamada de Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência, há a proibição dessa cobrança, atendendo à reclamação das entidades que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência.

Ao poder público cabe assegurar sistema educacional inclusivo, ofertar recursos de acessibilidade e garantir pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, de acordo com a lei. Para escolas inclusivas, o Estado deve oferecer educação bilíngue, em Libras como primeira língua e português como segunda.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

DADOS PREOCUPANTES: estudantes deixam Ensino Médio sem conhecimentos básicos em matemática e português

Confira a matéria do "Zero Hora" que trata dessa questão tão importante para a educação brasileira.

No começo do mês, a Fundação Lemann, em parceria com a ONG Todos pela Educação e outras entidades, divulgou o resultado de uma pesquisa sobre como o currículo escolar se reflete na vida dos jovens. Foram entrevistados estudantes que tiveram notas acima da média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), além de professores universitários e empresários que convivem com eles após o Ensino Básico, na universidade ou no mercado de trabalho.
Entre as conclusões do estudo, que envolveu entrevistas aprofundadas em várias regiões do país e foi batizado de Projeto de Vida, está a de que a gurizada que deixa o Ensino Médio enfrenta dificuldades que estariam compatíveis com estudantes que deixam o Ensino Fundamental. Há deficiências básicas em português e matemática, por exemplo.
– A gente chegou em um resultado que não é novidade quando você olha as estatísticas de desempenho médio em língua portuguesa e matemática. Mas quando isso é colocado nas experiências de vida das pessoas, emerge de uma forma muito dramática. Vimos jovens declarando que tinham dificuldades em ler um manual, de entender uma mensagem e de interagir verbalmente com o chefe ou um colega – conta Haroldo da Gama Torres, demógrafo que coordenou a pesquisa.
Se os problemas com o português e a matemática não chegam a surpreender, a pesquisa fez com que se lançasse luz sobre outras deficiências. Os jovens também não têm suas habilidade socioemocionais preparadas para encarar a vida depois da escola. Entre os pontos destacados estão as dificuldades em ter foco, em trabalhar em grupo e até de se comportar num ambiente de trabalho.
– Há um conjunto de aspectos de comportamento e atitude que tanto os professores quanto os profissionais de empresas mencionam com muita ênfase que não encontram isso nesses jovens. A capacidade de relacionamento não está contemplada no ambiente escolar, e o jovem também demanda isso. Ele quer saber como se comportar numa entrevista, como é o trabalho que vai enfrentar – diz Torres.
As conclusões da pesquisa devem ajudar na construção da Base Nacional Comum, que irá definir os conhecimentos e as habilidades que todos os alunos devem aprender em cada etapa e que está sendo organizada pelo Ministério da Educação (MEC).
– Queremos que a pesquisa sirva de base para políticas públicas de melhoria da educação. Os dados demonstraram que existe uma imensa desconexão entre a escola e a realidade – avalia Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann.