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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

São Paulo tem educação abaixo da média do País segundo dados do Pisa

Temos aqui no nosso blog, trazido postagens de especialistas quanto aos problemas da educação brasileira e, em especial, a do Piauí. Nosso interesse é tão somente provocar discussões junto aos profissionais da educação, no sentido de colaborar com ações - individuais - que possam melhorar o triste quadro desse importante setor.

Não existe país desenvolvido, estado em crescimento, que prescinda da educação. 

A matéria abaixo, postada no Estadão, é uma dessas notícias que devem provocar nossa reflexão.


Apenas quatro redes de ensino estaduais brasileiras têm resultados superiores à média geral do Brasil, de acordo com dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) de 2012. A rede de São Paulo, o Estado mais rico do País, fica abaixo do Brasil na média das áreas avaliadas.


Os dados desagregados pelas redes de cada Estado são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que trabalha com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na realização do Pisa. A OCDE realiza a avaliação nos 34 países considerados de primeiro mundo e em outros convidados, como o Brasil.

Nesta última edição, o País ocupou 57.º lugar entre os 65 países participantes. O Brasil está entre os que mais cresceram em pontuação desde 2000, quando a prova foi criada, mas ainda não conseguiu sair das últimas posições. O índice geral leva em consideração as redes particular e pública. Quando separadas apenas as redes estaduais (que concentram 85% das matrículas do ensino médio, fase em que está a maioria dos alunos avaliados no Pisa), o cenário é mais preocupante. 

Até a rede estadual mais bem colocada no Pisa, a de Santa Catarina, com 422 pontos, ainda fica a 75 pontos de distância da média dos países ricos. A pontuação equivale a quase dois anos de aprendizado

domingo, 8 de dezembro de 2013

Educação do Piauí evolui bastante, diz resultado do PISA

Estado surpreendeu ao ser referência na inclusão educacional no Brasil


O programa "Entre Aspas" da Globo News avaliou os resultados do PISA (Program for International Student Assessment) e concluiu que o Brasil foi o país que mais evoluiu na em termos de educação na escala mundial. Em relação ao Piauí, o programa afirmou que o Estado surpreendeu especialistas da educação por apresentar um dos mais altos índices de inclusão e desenvolvimento do ensino básico. 
Em três anos, o Piauí saltou 10 posições no ranking nacional ficando a frente de Estados como Maranhão e Alagoas. Nas 10 primeiras colocações ainda figuram Distrito Federal, Santa Catarina, Minhas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Sobre o desempenho piauiense, o economista da educação, Gustavo Ioschpe, disse que o Estado fez, em escala nacional, o que Xangai fez em escala mundial. Para ele, o Piauí é melhor exemplo de que nem sempre existe correlação entre o nível de riqueza dos alunos e seu desempenho em sala de aula. 
"Só para você ter ideia, é o Estado de São Paulo que está no mesmo patamar de Xangai em termos de investimento na educação e a surpresa ficou por conta de um Estado que vem crescendo aos poucos e aos poucos vem mostrando que é tudo apenas uma questão de inclusão educacional", diz. 
Para ele, isso faz com que o governo pare de pensar em encontrar uma solução para todos os problemas que o país enfrenta de uma vez e perceba que a saída está no desenvolvimento de uma educação de qualidade. 
Já o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Luiz Cláudio Costa, diz que o nível socioeconômico dos alunos influi diretamente no desempenho deles e pontua que existe um subfinanciamento da educação brasileira. "Um país que tem três vezes o tamanho de outros países do mundo é claro que vai ter três vezes mais gastos inclusive na educação. É preciso entender isso", diz. 
Ele explica o bom desempenho do Piauí deve-se à inclusão educacional que o Estado tem trabalho com seus alunos e reitera que nos últimos em todo o país existem cerca de 10 milhões de jovens entre 15 e 17 anos e que o maior desafio no momento é colocá-los dentro das escolas. "Isso já tem sido feito e é claro que o resultado vai ser refletido imediatamente no avanços dos indicadores de qualidade da educação brasileira". 
O financiamento educacional tem um patamar mínimo de 5% do PIB de um país e o Brasil já tem investido essa quantia em consonância com outras nações. "Há países em que esses investimentos chegam mal a 2,5% então nós estamos nos dando bem".