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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Fim das "saidinhas" de presidiários está perto de se acabar

Fonte: Portal O Dia. Ig.com


A sociedade brasileira não aguenta mais a escalada da violência e a sensação de impunidade que temos com tantos benefícios dados a quem concede crimes. A Comissão de Segurança Pública aprovou nesta terça-feira (6) o projeto de lei (PL 2.253/2022) que extingue o benefício da saída temporária de presos.

O texto também torna obrigatória a realização de exame criminológico para a progressão de regime, hoje facultativo, e dispõe sobre o uso de tornozeleira eletrônica em presos dos regimes aberto e semiaberto. Os integrantes da comissão aprovaram ainda um pedido de urgência para a votação do projeto no plenário do Senado.

Atualmente, quem for condenado entre quatro e oito anos de prisão pode pleitear cinco saídas por ano, até uma semana cada, para visitar familiares ou realizar outras atividades sociais, desde que comprove “comportamento adequado” e tenha autorização do juiz. 

Se sancionada, a nova lei vai se chamar Lei Sargento PM Dias, em homenagem ao Sargento Roger Dias, de 29 anos, baleado na cabeça por um presidiário durante uma saída temporária de Natal, em Belo Horizonte. O relator citou o número de presos que não voltam aos presídios após a concessão do benefício. Só a saída temporária do natal de 2023, quase 3 mil presos no Brasil não retornaram aos presídios. 

Só em São Paulo foram mais de 1500 que não retornaram. No Rio de Janeiro, 14% desses presos que saíram no natal não retornaram. Aí fica o exemplo emblemático, que dois no Rio de Janeiro eram chefes da facção criminosa comando vermelho, vulgos SL e Bin Laden, do topo da cadeia do trafico de drogas não reotorrnaram por causa desse beneficio da saída temporária.

Fonte: Portal Senado

domingo, 16 de dezembro de 2018

Fakenews: Comissão de Direito Humanos do Senado faz debate sobre matéria

Qual a internet que queremos construir e com que pretendemos lidar?  Para ter garantia de que navegamos em plataformas seguras teremos que abrir mão da liberdade? Penalizar quem dissemina informações falsas é possível? E, ainda que seja possível, levar à cadeia quem repassa dados sem checar é a solução? As perguntas deram o tom da audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH), nessa quinta-feira (13), que discutiu a atuação das redes sociais na disseminação de informações falsas e ataques aos Direitos Humanos.
A presidenta da Comissão, Regina Sousa (PT-PI), foi uma das vítimas desse mau uso das redes. Pouco antes das eleições, surgiu um perfil falso. A foto era da senadora e a ideia era falar em nome dela – ainda que a grafia de seu nome estivesse incorreta. O perfil falso foi retirado do ar, mas é impossível calcular o efeito que ele teve sobre o eleitor. “O Facebook acha que fez muita coisa tirando o perfil do ar depois de uma semana, mas uma mentira na rede vira uma ‘verdade’ que se espalha como pólvora”, queixou-se.
Os especialistas demonstraram o quanto as pessoas que usam as redes estão expostas a riscos como captura e manipulação de dados pessoais. Teoricamente, isso deveria gerar apenas as ‘bolhas’ virtuais, onde cada um de nós vive. Mas o que acaba acontecendo, na prática, é a manipulação de ideias, como aconteceu nas últimas eleições.
Nenhum dos convidados defendeu o controle, a censura. O debate desembocou na necessidade de ajustes na legislação para responsabilizar as indústrias de produção de conteúdo falso. Para os debatedores, são necessárias medidas eficazes e velozes para esse enfrentamento.
Representantes no Brasil das grandes plataformas, como o Facebook, twitter e WhatsApp foram convidados para o debate. Confirmaram presença, mas desistiram de comparecer pouco antes de ele começar. A coincidência do não-comparecimento coletivo causou estranheza aos outros debatedores mas, como destacou a senadora Regina, não tirou a força do debate.
“A preocupação maior é com a credibilidade que as pessoas dão à mentira", lamentou a senadora. Para ela, que está renunciando nesta sexta-feira (14) ao mandato para assumir a vice-governadoria do Piauí, o debate precisa prosseguir, no Senado, nas Câmaras e, principalmente nas escolas.
Participaram do debate Diogo Rais, Professor de Direito Eleitoral e Empreendedorismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da FGV; Paulo Rená da Silva Santarém, Representante do Instituto Beta Internet e Democracia (IBIDEM); Aderbal Botelho Leite Neto, Empresário dos setores de tecnologias e educação; Pedro Hartung, Advogado e Coordenador do Programa Prioridade Absoluta; Thiago Tavares, Representante da SaferNet Brasil e Bia Barbosa, Coordenadora Executiva do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Comissão aprova financiamento de US$ 44,9 milhões para o Piauí

Senadora Regina Sousa
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, nesta terça-feira, empréstimo US$ 44,9 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Piauí. Por solicitação da senadora Regina Sousa (PT-PI), a proposta segue com urgência para apreciação do plenário.
Os recursos destinam-se ao Projeto de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Gestão Fiscal (Prodaf), buscando o aumento da eficiência na gestão financeira e a oferta de melhores serviços aos cidadãos.
Isso inclui o aprimoramento tecnológico para otimizar o processamento e a cobrança de tributos, com investimentos na melhoria da fiscalização e auditoria; aquisição de equipamentos e máquinas mais modernas para a Secretaria de Fazenda, e investimento em gestão de recursos humanos e aprimoramento da comunicação com a população.
“Acredito que nossa economia tem ainda muito espaço para crescer e se desenvolver. A gente sabe que tem capacidade de arrecadação maior do que a gente arrecada de fato, desde que se modernizem os instrumentos, e esse projeto é para isso. O governador Wellington Dias tem feito um esforço muito grande, melhorou bastante a arrecadação própria, mas ainda tem espaço para crescer”, defendeu Regina.
O relatório que defende a aprovação da operação cita dados da Secretaria do Tesouro Nacional, demonstrando que o Piauí “atende à regra de ouro das finanças públicas nos exercícios financeiros de 2017 e 2018 (...), visto que as receitas de operações de crédito são inferiores às despesas de capital nesses dois exercícios financeiros”.
Pelo parecer aprovado, os recursos serão liberados pelo BID durante cinco anos em parcelas de US$ 5 milhões em 2018; US$ 12,1 em 2019; US$ 7,5 milhões em 2020; US$11,9 milhões em 2021 e US$ 8,2 milhões em 2022. Haverá contrapartida do governo do estado.

sábado, 25 de novembro de 2017

Fim do imposto sindical: sindicatos começarão a sentir em março de 2018



Um alerta para as entidades sindicais do Piauí e de todo o  Brasil: elas começarão a sentir, a partir de março de 2018, o peso do fim do imposto sindical que começou a vigorar com a Reforma Trabalhista. Quem chama a atenção é a senadora Regina Sousa (PT-PI), que na manhã desta sexta-feira, 24, participou com palestrante do curso da Rede de Educadores Populares no Memorial Esperança Garcia, em Teresina.

Em vigor desde o dia 11 de novembro, a reforma trabalhista representa a primeira grande mudança para os sindicatos brasileiros em 80 anos. Segundo estudo do pesquisador André Gambier Campos, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o fim da contribuição obrigatória, prevista na nova legislação, representará uma queda de mais de 60% da arrecadação dos mil maiores sindicatos do país, aqueles com dez ou mais funcionários. 
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior do país, estima perda de 35% da receita com o fim do imposto sindical. "É a central menos dependente do imposto e sempre defendeu o fim da contribuição compulsória. Tem principalmente sindicatos de servidores públicos, que não descontam a contribuição compulsória, mas repassam parte das mensalidades do sindicalizados à central. Os outros sindicatos da central também repassam parte das mensalidades", observa Quintino Severo, diretor de Finanças da CUT nacional.

Regina Sousa relembrou a história de luta do movimento sindical no Piauí. "Sou fruto das oposições sindicais, no meu caso oposição ao Sindicato dos Bancários. Cartazes eram feitos de papéis que iam para o lixo no Banco do Brasil e eu recolhia", lembrou. "Não é que tenhamos saudade, mas é para vocês saberem o sacrifício que a gente já viveu. Eu me vejo voltando ao passado nas lutas porque a gente trabalhava sem ter recurso. Lembro que fomos fundar a CUT em São Paulo. Éramos cinco mil delegados num galpão, num frio de doer, e nós dormíamos no chão. Colocávamos colchonetes bem fininhos e era assim que a gente dormia, encostado um no outro pra passar o calor. E era uma alegria, uma vontade, em plena ditadura militar", contou.
A parlamentar fez algumas críticas às políticas defendidas pelo atual governo, dentre elas os cortes orçamentários, e chamou os educadores populares a participarem da luta. "É necessário tempo para o movimento. Como dizia Guimarães Rosa, o que a vida quer da gente é coragem", concluiu.

domingo, 22 de outubro de 2017

Redução da maioridade penal será debatida na próxima terça-feira (24)

A discussão sobre a redução da maioridade penal ainda não está acabada. As opiniões são as mais divergentes e acaloradas. De um lado os que defendem que por si só a redução não reduzirá o número de crimes cometidos por menores; do outro, a redução servirá como um redutor dessa violência protagonizada por menores - segundo essa corrente de opinião - que se sentem protegidos para praticarem os mais diferentes crimes.

A redução da maioridade penal e suas consequências serão debatidas em audiência pública interativa da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta terça-feira (24). A iniciativa do debate é do senador Paulo Paim (PT-RS).
A diminuição da idade para a imputabilidade penal, quando a pessoa é capaz de responder por seus atos perante a Justiça, está em discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2012. Pelo texto proposto, jovens menores de 18 anos, mas maiores de 16 anos, poderão ser condenados pela prática de crimes graves. Hoje, a Constituição diz que só os maiores de 18 podem ser presos.
A PEC cria o “incidente de desconsideração da inimputabilidade penal” para flexibilizar a maioridade penal nos casos em que menores infratores cometem os crimes hediondos listados na Lei 8.072/1990, como latrocínio, extorsão, estupro, favorecimento à prostituição e exploração sexual de crianças, adolescentes e vulneráveis e ainda homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e reincidência em roubo qualificado.
Para analisar a questão foram convidados a presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul, Juliana Coelho de Lavigne; a defensora pública Elisa Cruz; o professor doutor em Direito Penal Cezar Roberto Bitencourt; o diretor-executivo da ONG Educafro, Frei David dos Santos, e a diretora-executiva da Divisão de Direitos das Crianças e Adolescentes do Human Rights Watch, Zama Neff, entre outros.  

Saiba mais em: 

Redução da maioridade penal



terça-feira, 10 de outubro de 2017

Regina abre exposição Mulheres Negras no Senado Federal


Senadora Regina Sousa - Foto: Ana Volpe
“O espaço da mulher já é pequeno. Da mulher negra, é menor ainda”. Assim a senadora Regina Sousa (PT-PI) definiu a importância de se abrirem espaços para alertar contra o racismo e o preconceito racial na sociedade e em todas as instâncias de poder. A exposição Mulheres Negras no Parlamento, que foi oficialmente aberta nesta segunda-feira (09), no Senado Federal, é um desses espaços.

As fotografias trazem imagens de mulheres que trabalham no Senado e se autodeclaram pretas ou pardas. Elas se inscreveram para participar e foram fotografadas por profissionais da Casa e também por amadores. A senadora Regina posou para a fotógrafa Ana Volpe.

Dois grandes painéis ladeiam a exposição. Neles, um texto da senadora Regina: “Celebrar nossa negritude, fortalecer nossas organizações, construir estratégias para superar os preconceitos inventados, construídos e reforçados apenas para perpetuar as desigualdades e a nossa exploração. Saber que cada mulher negra - seja doutora, operária, assessora ou senadora – ela não é totalmente livre enquanto em qualquer lugar do mundo houver outra mulher negra presa nas cadeias do racismo que levam à fome, à dominação e a diversas outras formas de violência. Porque, em qualquer lugar do mundo, a corrente que nos prende é a mesma, só muda a língua falada pelo opressor.

A gestora do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, Maria Terezinha Nunes, explica que o objetivo maior do projeto é homenagear as mulheres negras e seu trabalho no Senado.

Trinta e cinco mulheres se inscreveram. Entre elas, 3 jovens aprendizes, 12 funcionárias terceirizadas, 4 estagiárias, 6 seis servidoras efetivas, 9 comissionadas e uma parlamentar, a senadora Regina Sousa.

Ao falar na abertura da exposição, a senadora lembrou a dificuldade de abrir espaços para falar em igualdade racial. Lembrou que, quando professora, chegou a ser punida por se recusar a trabalhar com seus alunos um texto onde o racismo era explícito. O texto falava sobre um menino branco que ia passar as férias no campo e brincar com um menino que, “apesar de negro, era muito bonzinho”. Regina se indignou e não repassou o texto para seus alunos. “Eu era rebelde desde sempre e fui punida com a transferência de escola”, relatou.

As fotos já estavam disponíveis na internet do Senado (https://intranet.senado.leg.br/noticias/galerias/mulheres-negras-no-senado-federal) e são também uma homenagem ao Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, instituído pela Lei 12.987/2014, que  homenageia a líder quilombola Tereza de Benguela, que lutou contra a escravidão.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Mudanças na lei trabalhista levam Brasil para era “pré Vargas”

Reforma Trabalhista - Senadora Regina Sousa
No dia em que o relatório da reforma trabalhista foi apresentado na Comissão Especial do PL 6787/2016 na Câmara dos Deputados, criticas as alterações previstas na legislação trabalhista brasileira ocuparam a primeira audiência do ciclo de debates proposto pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para discutir o tema que, após aprovação na Câmara, será analisado pelo Senado.

A primeira reunião teve como tema o “negociado sobre o legislado”. Esse mecanismo proposto pelo governo permite a prevalência de acordos coletivos sobre empregados e empregadores sobre a legislação vigente. O texto do Executivo permitia essa possibilidade para 13 pontos como plano de cargos e salários e parcelamento de férias. O relator do projeto na Câmara, Rogério Marinho (PSDB-RN) abre essa possibilidade para quase 40 itens.

Para Renan Bernardi Kalil, procurador do Trabalho, o governo parte da premissa errada ao permitir o negociado sobre o legislado e a flexibilização das leis trabalhistas como mecanismo de geração de empregos e incentivo a retomada econômica. “A aprovação de tais medidas não conseguem dar conta desses objetivos e seriam premissas equivocadas do ponto de vista econômico, social e jurídico”, disse.

Ele explicou que Espanha e Portugal, que passaram por situações de dificuldade econômica entre 2008 e 2015 e aprovaram medidas similares ao negociado sobre o legislado brasileiro, não obtiveram êxito na retomada econômica e recriação de empregos por meio de tais medidas. “Em ambos os casos, verificando um ano antes e um ano depois da aprovação das medidas, não é possível verificar impacto positivo na geração de empregos nesses países. Isso desmistifica a ideia de que a aprovação dessa proposta contribui para a criação de empregos”, explicou.

A própria Organização Internacional do Trabalho (OIT), alertou Renan, coloca que qualquer medida ou disposição dentro do ordenamento jurídico permissiva a negociação coletiva como ferramenta para estabelecer condições de trabalho abaixo daquelas previstas em lei contraria o espirito das convenções do órgão e abrem possibilidade para o enfraquecimento da legitimidade das organizações sindicais. “Esse é um importante instrumento que leva a pacificação das relações coletivas de trabalho”, apontou.

Maria das Graças Costa, secretária Nacional de Relações de Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT), alertou para o fato de o relator da Reforma Trabalhista na Câmara ter ampliado o escopo da proposta original do governo federal, ampliando as alterações e revogações da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – Decreto-Lei 5.452/1943.

“Outros assuntos surgirão com a promessa de alterações em aproximadamente cem artigos da CLT. E acredito que o Senado debaterá com a devida responsabilidade todos esses assuntos. Com o acréscimo de tantos itens, essa reforma deve ser analisada antes de vir ao Senado pelo plenário da Câmara. Não dá para mudar a vida dos trabalhadores e alterar 70 anos de CLT em dois meses de debates”, criticou.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

“É preciso garantir o acesso ao ensino superior”, diz Regina Sousa. Estudantes cobram política de permanência do governo


Depois de 15 anos das primeiras experiências com cotas para negros, índios e alunos de escolas públicas nas universidades federais, a continuidade, o aperfeiçoamento dessa política e a política de permanência dos estudantes cotistas na universidade foi debatida nesta segunda-feira (3/4), em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado, presidida pela senadora Regina Sousa (PT-PI). 

Segundo a parlamentar piauiense, a política de cotas nas universidades federais representou um grande avanço na busca da igualdade de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. “A garantia do acesso ao ensino superior é muito recente e nós precisamos manter essa garantia, principalmente para aqueles que são chamados de minoria”, destacou.

A presidenta da CDH afirmou que a política de cotas nas universidades públicas do País está sob ameaça. Em sua avaliação, a redução de investimentos na área da educação ameaça a continuidade das políticas afirmativas e da política de permanência dos estudantes.

Durante o debate na CDH, os estudantes afirmaram que um dos maiores problemas é a evasão de estudantes cotistas por falta de recursos para se manter na universidade.
“Estamos entrando pela porta da frente e saindo pelas portas dos fundos. A questão do ingresso do jovem negro na universidade federal está presente na academia, mas as condições de permanência se transformam em uma luta a ser vencida diariamente”, afirmou Jonas Bispo dos Santos, estudante de psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina.
O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Leher, explicou que tudo o que diz respeito à assistência estudantil preocupa. “Nós temos uma política frágil, pois tudo o que diz respeito à assistência estudantil é um decreto, não é uma lei. Portanto, muda governo, muda prioridades e não temos garantia de que isso vai ser uma política de Estado”, ressaltou.
O frei David Santos, diretor executivo do Educafro, propôs que os recursos de auxílio-moradia, alimentação e transporte sejam repassados direto para os alunos cotistas. “Apresentamos a proposta de que esse dinheiro para o aluno cotista, de um salário mínimo e meio, saia do Ministério da Educação direto para o cartão do aluno”.
O reitor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal, sugeriu o fortalecimento da política de cotas, com a participação da pós-graduação. E destacou que “o dinheiro que tem chegado para a política de bolsas não tem sido suficiente” para atender todos os alunos.
O representante do Ministério da Educação, Vicente de Paula Júnior, assegurou que os recursos para a política de permanência dos estudantes serão mantidos. “O orçamento previsto para o programa vai garantir os auxílios e as bolsas para todos os estudantes conforme o MEC vem acompanhando”, afirmou.
Regina Sousa afirmou que está acontecendo um desmonte na política de apoio aos estudantes cotistas, com falhas graves que já estão sendo investigadas pela Vice Procuradora Geral da República, Dra. Déborah Duprat. “Cota é um instrumento de promoção da igualdade onde há desigualdade”, afirmou a senadora.
“Queremos a permanência dos alunos nas universidades, temos de ter acesso aos dados sobre esses alunos cotistas e queremos a fiscalização a respeito das fraudes que acontecem. Se temos legislação, ela tem que ser cumprida”, finalizou Regina Sousa. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Agora está sem jeito: Senado aprova o Novo Ensino Médio

O Senado Federal aprovou nesta noite por 43 votos favoráveis e 13 contra a Reforma do Ensino Médio, que ficou sob a relatoria do senador sul-mato-grossense Pedro Chaves dos Santos Filho (PSC). Como não sofreu modificações com relação ao aprovado pelos deputados federais, ele seguirá direto para a sanção presidencial.
"Ela [a reforma] vai permitir mudanças extremamente positivas para o desenvolvimento do país. O mundo inteiro reconhece que educação de qualidade é a base para se construir uma nação socialmente justa e economicamente próspera", afirma Pedro Chaves.
As principais mudanças no Ensino Médio, válidas a partir da sanção do presidente Michel Temer (PMDB), são a ampliação de 50% para 60% a composição do currículo da etapa de ensino preenchido pela Base Nacional Comum.
Os 40% restantes serão destinados aos chamados itinerários formativos, em que o estudante poderá escolher entre cinco áreas de estudo - linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional. A intenção é que cada aluno procure a área que tem mais aptidão já nesta fase do ensino.
"A reforma do Ensino Médio é a mudança mais importante na educação brasileira nos últimos 20 anos. O papel do senador Pedro Chaves, um homem habilidoso, competente e profundo conhecedor do assunto, foi fundamental para que o país alcançasse essa vitória", frisou o ministro da Educação, Mendonça Filho.
Uma das mudanças iniciais que gerou mais reclamações foi o fim da obrigatoriedade da Educação Física, Artes, Sociologia e Filosofia. Porém, emenda na Câmara Federal restabeleceu tal obrigatoriedade, que foi mantida pelo Senado hoje.
Também foi mantido que profissionais com notório saber possam dar aulas mesmo sem formação específica naquela disciplina. Para a carga horária das aulas, ficou firmado que a meta é que seja ampliado para pelo menos 1 mil horas, em um prazo de cinco anos. O Governo Federal deve apoiar tal ação.
Entre os apoiadores da reforma, estavam Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Paulo Bauer (PSDB-SC), além do senador e ex-ministro da Educação, Cristovão Buarque (PPS-DF), que elogiou o relatório feito por Chaves, avaliando ainda que a mudança possibilitará ao país, em curto prazo, que 500 mil alunos tenham um ensino integral.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

TSE lança campanha para estimular participação da mulher na política

Quando se trata de representação feminina na política, o Brasil ocupa apenas 121ª posição no ranking mundial. Com a intenção de equilibrar o jogo em relação à igualdade de gênero no Parlamento, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou nesta quinta-feira (31/3) a campanha "Mais Mulheres na Política". O evento foi realizado em sessão solene do Congresso Nacional, com a participação de senadores, deputados e representantes da sociedade civil. A senadora Regina Sousa e a deputada Flora Izabel estiveram presentes na Sessão Solene.
O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, disse que a corte tem feito a parte dela ao interpretar a legislação eleitoral de forma a amplificar a participação feminina. Ele citou decisões recentes penalizando partidos por descumprirem regras de cotas do Fundo Partidário e por não incluírem pautas relacionadas à temática no horário eleitoral obrigatório.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, lembrou que representação feminina em cargos eletivos municipais se limita a apenas 10% de prefeitas e 12% de vereadoras. Segundo ele, tal fenômeno acaba produzindo uma representação também pequena em Brasília, em que as mulheres são 44 deputadas entre 513 representantes e 13 entre 81 senadores.

Ele ressaltou ainda que o Senado tem tomado iniciativas buscando incrementar essa participação, por meio da criação da Procuradoria da Mulher e do Observatório da Mulher, matéria da qual a senadora Regina Sousa foi relatora.

Para a senadora Regina Sousa, é fundamental que os partidos parem de colocar o nome das mulheres na chapa apenas “para constar”. “A única coisa que queremos são os nossos direitos, nada menos”, afirmou a senadora piauiense.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Aprovada regulamentação do direito de resposta a ofensas na mídia

 Nossa missão tem sido esta: garimpar boas informações e instigar nossos leitores a analisar vários contextos e asssim poder formar uma opinião abalisada em informações construtivas.

A imprensa se acha a dona do mundo. Nossos repórteres, apresentadores, âncoras, blogueiros e afins, costumam enxovalhar a imagem e a dignidade das pessoas com os mais diferentes fins. Massacram sem dó nem piedade os que não lhes são simpáticos.

Agora, creio que está chegando o fim desses desumanos profissionais que azem da imprensa um meio de humilhar, maltratar e aniquilar muitas pessoas.



sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Regina Sousa toma posse como senadora

                                                                                                  Foto: Agência Senado

A primeira senadora do Piauí tomou posse no final da tarde de ontem no Senado Federal. A posse foi presidida por Renan Calheiros, que empossou ainda Sandra Braga (PMDB-AM), Hélio José (PSD-DF) e José Antônio Medeiros (PPS-MT).

Fiel escudeira do PT, sempre à frente das grandes campanhas do partido no Piauí e no Brasil, Regina é tida como uma pessoa linha dura quando a referência é a conduta do PT. Para os que acompanham a trajetória do Partido dos Trabalhadores, a posse da nova senadora engrandecerá os debates na Congresso Nacional.

Maria Regina Sousa, de 64 anos, é presidente do PT no Piauí e foi secretária de Administração do estado nos governos de Wellington Dias. Natural de União (PI), ela é formada em Letras pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e funcionária do Banco do Brasil. Construiu história na militância sindical: presidiu o Sindicato dos Bancários e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Piauí.

Fonte: Agência Senado

 

sábado, 12 de julho de 2014

Senado discute a realização de um plebiscito para a federalização da educação


julho 11, 2014 17:07

Senado discute a realização de um plebiscito para a federalização da educação


Caso seja aprovada, a consulta popular deve acontecer simultaneamente ao primeiro turno das eleições deste ano
Por Redação

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado vai discutir na próxima terça-feira (15) nove itens, entre eles, o projeto de Decreto Legislativo (PDS-460/2013), de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que propõe a realização de um plebiscito nacional sobre a transferência para a União da responsabilidade sobre a educação básica.

O projeto conta com relatoria favorável do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Buarque também é autor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC 32/2013) que determina a federalização do ensino básico, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).

Atualmente, os estados e municípios são responsáveis em custear, em sua maior parte, a educação infantil e os ensinos fundamental e médio. Caso o PDS seja aprovado, a consulta pública deverá ser realizada juntamente à realização do primeiro turno das eleições deste ano, onde o cidadão deverá responder: “O financiamento da educação básica pública e gratuita deve passar a ser responsabilidade do governo federal?”.

Além da consulta no primeiro turno da eleição, será assegurado tempo de TV e rádio para que partidos políticos e frentes suprapartidárias da sociedade civil possam fazer as suas campanhas a favor ou contra a federalização da educação de base. Em seu parecer favorável à realização do plebiscito, o senador Randolfe Rodrigues disse que “federalizar não significa centralizar a gerência da educação básica nas mãos do governo federal, mas sim garantir a responsabilidade da União pelo seu financiamento”.

O projeto ainda será examinado pela Comissão de Assuntos Econômicos e pela CCJ.

Crédito da matéria:
http://www.revistaforum.com.br

segunda-feira, 23 de junho de 2014

João Vicente repudia apoio do PTB Nacional a Aécio e declara apoio a Dilma e Wellington

João Vicente Claudino concluiu seu posicionamento falando também sobre sua desistência de uma disputa política, que foi abençoada, e que os candidatos Dilma e Wellington têm os votos do PTB do Piauí
21/06/14, 19:53
O
 
senador João Vicente Claudino (PTB) escreveu agora há pouco, por meio de mensagens em redes sociais, que não seguirá a decisão da direção nacional do PTB, que decidiu romper com o governo e a presidenta Dilma Rousseff (PT). O político declara que manterá a aliança com o PT piauiense, votando assim em Dilma e em Wellington Dias.
 
“Essa decisão abrupta e inexplicável, é mais uma daquelas decisões que faz parte do lado obscuro da política, que pra tentar explicá-la coloca-se sempre o espírito público e o interesse nacional”, declarou o senador.
 
João Vicente Claudino concluiu seu posicionamento falando também sobre sua desistência de uma disputa política, que foi abençoada, e que os candidatos Dilma e Wellington têm os votos do PTB do Piauí.
 
"Tenho certeza, nem foi analisado, é uma pena, por isso é que cada vez mais tenho a convicção plena que a minha decisão de não disputar a reeleição foi abençoada. Quero deixar bem claro que o PTB do Piauí vota em Wellington Dias e Dilma, enquanto estivermos na política. A palavra dada sempre será um bem inestimável”, finalizou.
 
Senador Wellington Dias
O senador Wellington Dias estava almoçando com a presidenta Dilma e com o ministro Aloizio Mercadante no momento em que recebeu a mensagem de João Vicente Claudino, e satisfeito com seu posicionamento, já mostrou a mensagem para eles.
 "Acabo de apresentar a nota para Presidenta Dilma e Ministro Aluísio Mercadante que ficaram encantados com sua coragem e decência. Abraços. Do amigo Wellington Dias", disse o senador através de mensagem.
 
Veja o que o senador do Piauí postou nas redes sociais
 
"Não estou redigindo uma nota oficial do PTB do Piauí em resposta a colocação descabida do Piauí, em nota nacional, como motivo de desentendimento entre a coligação encabeçada pela Presidente Dilma, NOSSA CANDIDATA A PRESIDENTE, e o PTB NACIONAL.
Essa decisão abrupta e inexplicável é mais uma daquelas decisões que faz parte do lado obscuro da política que pra tentar explicá-la coloca-se sempre o espírito público e o interesse nacional acima de tudo mas nessa decisão isso, ten...ho certeza, nem foi analisado, é uma pena, por isso é que cada vez mais tenho a convicção plena que a minha decisão de não disputar a reeleição foi abençoada.
Quero deixar bem claro que o PTB do Piauí vota em Wellington Dias e Dilma, enquanto estivermos na política A PALAVRA DADA SEMPRE SERÁ UM BEM INESTIMÁVEL".
Senador João Vicente Claudino
Presidente Estadual PTB-PI

sábado, 10 de maio de 2014

Wellington Dias lança pré-candidatura a governador durante Encontro Estadual do PT


Créditos: Sérgio Fontenele / Capital Wellington Dias discursa como pré-candidato  

A deputada estadual Margarete Coelho (PP) foi anunciada como pré-candidata a vice-governadora

“Eu aceito ser candidato a governador!” Com esta frase, o senador Wellington Dias (PT), pré-candidato a governador do Estado, levou ao delírio a plateia formada por cerca de 600 militantes petistas e lideranças de outros partidos, que participaram do Encontro Estadual do PT. A frase, pronunciada na manhã deste sábado (10), no auditório do Atlantic City Club, oficializa a pré-candidatura majoritária de Wellington Dias, que será homologada durante a convenção do partido.

No mês que vem, o PT volta a reunir seus filiados para votar e aprovar oficialmente a candidatura do senador ao Palácio de Karnak e todas as candidaturas proporcionais, para deputados estaduais e federais. Em seu discurso, Wellington Dias anunciou que a prioridade máxima de seu governo, se eleito for, nas próximas eleições, será o crescimento econômico, através dos investimentos em infraestrutura e estímulos a atividades econômicas diversas.

O pré-candidato declarou ainda que setores, como a exploração de petróleo e gás na bacia do rio Parnaíba, mineração, fruticultura irrigada e turismo, serão especialmente incentivados durante seu governo, no sentido de impulsionar o crescimento econômico. Em relação aos movimentos sociais, Wellington Dias anunciou que dará total apoio aos sindicatos e segmentos ligados às lutas dos jovens, mulheres, quilombolas, etc. terão total apoio.

Lideranças presentes
Ao lado do senador João Vicente Claudino (PTB), o JVC, da deputada estadual Margarete Coelho (PP), anunciada como pré-candidata a vice-governadora na chapa oposicionista, do deputado federal Assis Carvalho (PT), Wellington Dias fez um discurso de confiança na vitória. O evento contou com as maiores expressões petistas. É o caso do deputado estadual Fábio Novo (PT), ex-presidente do Diretório Regional do partido, e da deputada estadual Rejane Dias (PT).

Fábio Novo e Rejane Dias foram lançados pré-candidatos à reeleição e deputada federal, respectivamente. Participaram ainda o ex-prefeito Elmano Férrer, pré-candidato do PTB a deputado estadual, e os deputados estaduais Fernando Monteiro (PTB) e Hélio Isaías (PTB), entre outras lideranças. Além disso, compareceram ao evento representantes de partidos como o PROS e PR, que saíram recentemente da base governista, e agora declaram apoio ao PT.

Wellington Dias voltou a demonstrar confiança e renovou suas manifestações de otimismo quanto à vitória da presidenta Dilma Rousseff, pré-candidata à reeleição, no primeiro turno, e à formação de uma expressiva bancada na Assembleia Legislativa. Voltando a falar sobre as prioridades do seu governo, se eleito nas próximas eleições, ele anunciou dar prioridade à educação, integrada à cultura e ao esporte, e saúde pública.

Sapato alto
Encerrando seu discurso, em tom apoteótico, ovacionado pela multidão, o pré-candidato petista disse, em alusão à Seleção Brasileira, na disputa pela Copa do Mundo 2014, que contará “com um time na política do Piauí para mudar ainda mais o Piauí”. Para motivar a militância, o petista advertiu para o risco de calçar “sapato alto”, não importando os números divulgados nas pesquisas de intenção de voto. “Vamos trabalhar mais e mais, até chegarmos à vitória.”

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Ponto a ponto: entenda o Marco Civil da Internet




O Marco Civil da Internet estabelece princípios, garantias, direitos e deveres dos usuários da rede mundial de computadores. É uma espécie de Constituição da internet, necessária porque, após 17 anos de uso da web no Brasil, não há qualquer lei que estabeleça diretrizes para proteger os usuários. Além das possíveis fraudes via rede, atualmente uma série de práticas do mercado, como, por exemplo, a cultura das empresas de arquivar informações pessoais das redes sociais, de perfis já encerrados, ameaça a liberdade e a privacidade das pessoas no mundo virtual.

O projeto começou a ser elaborado pelo Ministério da Justiça, com a ajuda de outros órgãos do governo e da sociedade civil, em 2009. Após extensa consulta pública, a proposição foi encaminhado ao Congresso Nacional pela presidente Dilma Rousseff em 2011 e o deputado Alessandro Molon foi designado seu relator em 2012.

Para elaborar o relatório, Molon viajou o País em sete audiências públicas, nas quais ouviu representantes de 60 instituições, dos mais diversos setores, como acadêmicos, ativistas, órgãos de governo, operadoras telefônicas, artistas, empresas de tecnologia etc. Molon ainda colocou o Marco Civil da Internet em nova consulta pública, por meio do portal e-Democracia, onde o texto recebeu 374 contribuições. Por esta razão, o Marco Civil da Internet é considerado por muitos o projeto mais colaborativo que já passou pelo Congresso Nacional.

Conheça os principais pontos do projeto:

Neutralidade da rede

Um dos pilares do projeto, a neutralidade da rede é também um dos pontos de resistência de provedores de conexão ao Marco Civil, o que tem atravancado a votação do texto na Câmara dos Deputados. Na prática, o dispositivo tem a função de impedir que provedores de internet priorizem o acesso de clientes que pagam pacotes mais caros de banda larga e/ou o favorecimento de conteúdos de determinados sites em detrimento de outros.

“A neutralidade da rede é importante para garantir que a internet continue sendo um espaço democrático e aberto. Sem ela, fica comprometida a liberdade de escolha do usuário, a livre concorrência na rede e a possibilidade de inovação”, garante Molon.

Exceções à neutralidade

Os spams ou a priorização a serviços de emergência são considerados exceções à neutralidade da rede, que deverão ser regulamentadas por decreto presidencial. Observa-se que esta indicação impede a Anatel de assinar o regulamento, uma vez que, segundo o relator, a agência tem apenas a função de fiscalizar.

Guarda de logs

Os logs são os registros das atividades de um usuário em serviços on-line – são, por exemplo, as informações de acesso a um simples e-mail (de que computador, data e hora). Os logs dividem-se em dois tipos: logs de conexão, registros de entrada e saída de um usuário na web; e logs de aplicação, dados sobre as atividades do usuário (o que ele fez na rede). Essa distinção orienta como as informações de cada internauta serão arquivadas.

Pela atual redação do Marco Civil da Internet, o provedor de conexão só pode guardar os logs de conexão e apenas durante um ano – o prazo só pode ser estendido mediante decisão judicial. Já os provedores de aplicativos, a exemplo do Google e do Facebook, podem guardar apenas os logs de aplicação.

“Assim, tanto provedores de conexão como de aplicativos não têm a visão total da atividade do usuário na internet, o que dificulta a atuação de empresas como a Phorm, que mapeia os dados dos usuários a partir dos provedores de conexão e vende essas informações para marketing direcionado”, explica o relator.

Privacidade dos usuários

O respeito à privacidade é um dos princípios do uso da internet no Brasil e um direito do usuário, que tem assegurado o sigilo de suas comunicações via web (salvo por ordem judicial) e a inviolabilidade da intimidade e da vida privada, inclusive com previsão de indenização pelo dano material ou moral decorrente da violação. Também passa a ser direito do usuário o não fornecimento a terceiros de seus registros de conexão (logs de conexão) e de acesso a aplicações de Internet (logs de aplicação), salvo mediante seu consentimento livre, expresso e informado.

Além disso, está expresso o direito à exclusão definitiva dos dados pessoais do usuário que os tiver fornecido a determinada aplicação de internet, a seu requerimento, ao término da relação entre as partes. “A partir de agora, quando alguém encerrar um perfil em uma rede social, poderá pedir – e terá que ser atendido – a exclusão definitiva de seus dados pessoais, que não mais poderão ficar arquivados contra a sua vontade”, esclarece o deputado.

Liberdade de expressão versus conteúdos ofensivos

O Marco Civil não prevê qualquer mecanismo que permita o controle da internet pelo governo ou por qualquer pessoa. Ele cria um ambiente aberto, democrático e descentralizado, em que a liberdade de expressão é considerada um fundamento da web.

Entretanto, o projeto define que a remoção de conteúdos considerados ofensivos deverá ser feita apenas com determinação judicial. Atualmente, entidades ou usuários que se sentem prejudicados por alguma publicação solicitam a remoção diretamente ao provedor que hospeda o conteúdo. Temendo ser condenado a pagar uma indenização, o provedor, em geral, retira imediatamente o conteúdo; o que pode ser considerado censura.

Direitos autorais

Considerado o segundo ponto de maior polêmica da proposição, os direitos autorais ficariam de fora do Marco Civil da Internet, por ser um assunto extremamente complexo e que vai além do aspecto da internet. Seguindo a recomendação dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Cultura, Marta Suplicy: “qualquer mudança que diga respeito a direitos autorais será feita na reforma da Lei de Direitos Autorais [Lei 9.610/1998].”

Liderança do PT no Senado

quarta-feira, 26 de março de 2014

Senado garante apoio à inserção social de pessoas com Síndrome de Down

Cursar faculdade, trabalhar, praticar esportes e manifestar suas impressões do mundo por meio da arte. Essas são algumas atividades de que todas as pessoas, inclusive as portadoras de Síndrome de Down, são capazes. Dar visibilidade à luta pela inserção social das pessoas com deficiência foi a tônica da sessão especial promovida pelo Senado para marcar o Dia Internacional da Síndrome de Down, que é comemorado no dia 21 de março.

A sessão da última quinta-feira (20) foi aberta com a execução do Hino Nacional e contou uma apresentação do Coral do Senado, que interpretou as canções Amor I Love You, de Marisa Monte e Carlinhos Brown; e Fica mais um pouco amor, de Adoniran Barbosa.
 
O presidente do Senado garantiu apoio total a projetos voltados para melhorar as condições de vidas das pessoas com deficiência. Ele citou, por exemplo, o PLS 110/12 da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) que permite a dedução, em dobro, da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física, de encargo por dependente com Síndrome de Down.

Superação

A solenidade foi acompanhada por parlamentares e representantes do Movimento Down e de outras entidades ligadas ao tema. Também estiveram presentes os três protagonistas do filme Colegas, de Marcelo Galvão: Ariel Goldenberg (Stallone), Rita Pokk (Aninha) e Breno Viola (Márcio); além do próprio diretor da obra e outros profissionais da produção. Eles descreveram a experiência vivida nas gravações do longa-metragem e comentaram a repercussão do filme, que mostra três jovens amigos com síndrome de Down, apaixonados por cinema, que resolvem fugir do instituto no qual viviam em busca de sonhos.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Wellington apresenta projeto que vai priorizar a primeira infância

 
O senador Wellington Dias (PT-PI) apresentou no Senado Federal projeto de sua autoria que insere no Estatuto da Criança e do Adolescente, artigos que tratam especificamente dos cuidados, ações e programas voltados à primeira infância, que abrange a fase gestacional até a data em que a criança completa seis anos.

Segundo o senador piauiense, apesar das importantes ações do governo federal na garantia dos direitos das crianças e adolescentes brasileiras, "a primeira infância carece de uma atenção mais focada, de um olhar específico, de uma ação sensível às peculiaridades da idade".

No projeto apresentado por Wellington, está prevista dotação orçamentária específica para ações nas áreas de saúde e educação voltadas à primeira infância, além da proibição de propaganda de alimentos impróprios às crianças dessa faixa etária, especialmente os ricos em açúcar e gorduras.

“Esse projeto é fruto de um trabalho importantíssimo que envolve parlamentares de praticamente todos os partidos da Câmara e do Senado, fruto de uma negociação e de amplos debates que geraram a Frente Nacional da Primeira Infância”, destacou.

“O projeto que estamos apresentando, em resumo, diz que o Brasil precisa cuidar de suas crianças se quisermos uma sociedade melhor”, enfatizou, destacando que a ideia é inserir as alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Ele alertou que muitos estudos comprovam que uma infância descuidada, submetida a formas de violência e abandono, tem forte influência sobre a saúde física e mental do adulto que aquela criança virá a ser. O senador baseou seu projeto em estudos de vários especialistas, entre eles, o Dr. Jack Shonkoff, diretor e pesquisador do Centro de Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard, Estados Unidos. Shonkoff afirma que “a sociedade vai pagar custos mais altos em educação corretiva, tratamento clínico, assistência social quando os circuitos neuronais não são formados apropriadamente no começo da vida e quando são ignoradas e negadas ações preventivas” (SHONKOFF, J.P. e FHILLIPS, D.A, eds. From Neurons to Neighborhoods: The Science of Early Childhood Development. Washington, DC : National Academy Press, 2000).

Para Wellington, em se tratando da Primeira Infância é fundamental repetir os argumentos que justificam a prioridade da atenção aos primeiros anos de vida por parte da família, da sociedade e do Estado. "A atenção à criança pequena é um direito dela, mas também um direito de seus pais ou responsáveis. Daí ser necessário que a atenção planejada pelo Estado seja abrangente dessa problemática e envolva a criança e a família, com medidas executadas em diferentes espaços e por diferentes setores, individualmente ou em conjunto", justificou o senador ao apresentar o projeto.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Deputado Assis Carvalho pede ajuda a senador para agilizar votação à PEC da Irrigação

Um dia após o Substitutivo à PEC da Irrigação ter chegado ao Senado, o deputado federal Assis Carvalho (PT/PI) se reuniu com o senador José Pimentel (PT/CE) para pedir agilidade e prioridade na votação da matéria no Senado Federal.
Assis Carvalho é o autor do Substitutivo, que já foi aprovado em dois turnos no plenário da Câmara dos Deputados e depois encaminhado ao Senado para apreciação.

O Substitutivo do deputado petista prorroga até o ano de 2028 a obrigação do Governo Federal de aplicar 50% dos recursos do Orçamento para irrigação na região Nordeste e 20% no Centro-Oeste. Também direciona preferencialmente os recursos do Nordeste para o semiárido. E determina que a aplicação de metade dos recursos vinculados seja feita na agricultura familiar.

A matéria também amplia o prazo dos investimentos. A Constituição de 1988 havia definido a destinação dos percentuais dos recursos por 15 anos. O prazo foi ampliado em mais 10 anos e venceria em 2013. O texto do deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT), que apresentou originalmente a PEC 368/09 (PEC da Irrigação), propunha expandir por mais 10 anos. O Substitutivo do deputado Assis Carvalho aumentou para 15 anos, estendendo esse prazo até 2028. No final, a obrigatoriedade do investimento terá sido de 40 anos.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Comissão do Senado aprova meia-entrada para jovem de baixa renda e votação ocorre até a próxima quarta-feira


A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou hoje (3 de abril), o Estatuto da Juventude, com a ampliação do número de jovens que terão direito à meia-entrada em eventos culturais e esportivos. Além dos estudantes, que já têm direito ao benefício, o projeto prevê que jovens com renda familiar até dois salários mínimos paguem a metade do valor dos ingressos.
Pelo texto, todos os estudantes terão que apresentar carteira de identificação estudantil que, segundo o estatuto, deve ser expedida "preferencialmente" por entidades estudantis, como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas). Os estudantes que forem "comprovadamente carentes" terão direito à carteirinha de forma gratuita.
O estatuto prevê que os jovens apresentem a carteirinha no momento do evento e na compra do ingresso. O texto também obriga as entidades emissoras do documento a comprovar o vínculo do aluno com a escola no período de vigência da carteirinha.
O estatuto tramita há mais de nove anos no Congresso e já foi aprovado pela Câmara. Como os senadores fizeram mudanças no estatuto, o texto terá que seguir para nova análise dos deputados.
O texto também prevê a reserva de cota de passagens gratuitas e de meia-entrada em viagens interestaduais para jovens de baixa renda em ônibus, avião e barco. Pelo projeto, cada meio de transportes terá que reservar duas cadeiras com valor integral grátis para jovens de 15 a 29 anos. Outras duas terão desconto de 50%, se as de valor gratuito já estiverem ocupadas.
O estatuto define políticas para os jovens brasileiros, nos moldes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e do Estatuto do Idoso.