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quarta-feira, 11 de maio de 2022

Hanseníase: carreta para diagnóstico da doença estará em Campo Maior no período de 16 a 18 de maio



Em maio, a população piauiense recebe a Carreta Novartis da Saúde contra a hanseníase, iniciativa realizada em parceria com o projeto Roda-Hans do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual da Saúde do Piauí. O programa itinerante promove acesso ao diagnóstico gratuito da hanseníase, além de capacitar profissionais da Atenção Primária (AP) para diagnosticar e tratar clinicamente os pacientes. A campanha tem ainda o intuito de conscientizar a população sobre os primeiros sinais e sintomas da doença

Com atuação há mais de 10 anos, a Carreta Novartis da Saúde contra a hanseníase já passou por cerca de 500 municípios (18 estados), realizou mais de 70 mil atendimentos gratuitos e é responsável por cerca de 25% de todos os diagnósticos realizados em todo país. 

Fonte: Hanseníase tem cura

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Maternidade Sigefredo Pacheco pode garantir mais leitos para Covid-19 no Hospital Regional de Campo Maior



Uma das maiores preocupações da população campo-maiorense, temerosa por conta do crescente número de pessoas infectadas como o novo Corona Vírus, é a situação do Hospital Regional de Campo Maior. Com dez leitos para pacientes com Covid-19, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Maior, nove estão ocupados, situação que perdura há três dias.


Consultório
Segundo o representante da Maternidade Sigefredo Pacheco, Flávio Torres, a maternidade possui 27 leitos e sua taxa de ocupação é em torno de apenas 45%, já que o HRCM também possui serviço de maternidade. Segundo Flávio Torres, caso todo serviço de assistência à gestantes fosse realizado pela maternidade, o hospital teria como ampliar em mais dez leitos para atendimento a pacientes com Covid-19, e reduziria significativamente o risco de contaminação nas gestantes.

A Maternidade Sigefredo Pacheco possui dois consultórios de entrada de pacientes, sendo um com todo o suporte técnico para atendimento a gestantes com suspeita de covid-19. A mesma tem passado nos últimos meses por uma profunda melhoria no atendimento às gestantes, garantindo excelência nos partos realizados.

Enfermaria para pacientes com Covid-19
Há mais de dois anos, verifica-se uma intenção velada para o fechamento da Maternidade Sigefredo Pacheco, uma vez que até o momento a Secretaria de Saúde do Piauí não realizou o convênio necessário para que a maternidade possa atender um número maior de gestantes.

O governo gasta cerca de R$ 300 mil reais com a manutenção do HRCM no serviço de maternidade, enquanto com a Maternidade Sigefredo Pacheco seriam apenas R$ 150 mil reais, o que ofereceria mais conforto às parturientes.  


Farmácia com medicamentos e insumos para atendimento das parturientes


terça-feira, 11 de março de 2014

Sistema de saúde de Teresina é motivo de debate

Parlamentares piauienses estiveram reunidos com os gestores do município de Teresina para discutirem sobre o funcionamento  precário do Hospital de Urgência de Teresina. Mobilizados, gestores e parlamentares buscam resolver o problema do HUT - Hospital de Urgências de Teresina - que já está com a capacidade de atendimento esgotada.

A proposta busca aumentar a capacidade de funcionamento do HU de forma desafogar o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). De acordo com o prefeito Firmino Filho, o HUT funciona atualmente em sua capacidade máxima e que o pleno funcionamento do HU ajudaria a desafogá-lo.

Na reunião foi revelado um dos gargalos que dificultam o atendimento do principal hospital de urgências do Piauí: o atendimento a pacientes do interior; que representa 55% dos atendimentos; 15% do Maranhão e apenas 30% da capital Teresina.

O fluxo de pacientes do interior demonstram a fragilidade do sistema público de saúde no Piauí. Com hospitais regionais que disponibilizam poucos serviços de média e alta complexidades, há a necessidade dos pacientes acorrem à capital para atendimentos que poderiam ser resolvidos nos próprios hospitais.

A reunião ocorreu no Hospital Universitário e contou com a presença do senador Wellington Dias (PT), o prefeito Firmino Filho (PSDB), o deputado federal Assis Carvalho (PT), o deputado estadual Merlong Solano (PT), a vereadora Teresa Britto (PV), o secretário municipal de Saúde Noé Fortes, o presidente da Fundação Hospitalar Aderivaldo Andrade, o diretor do HU José Miguel e o reitor da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), Arimatéia Dantas.

Para o Deputado Federal Assis Carvalho, a situação da saúde pública, no âmbito da emergência no Estado, seria diferente se o HGV pudesse ser utilizado como retaguarda ao Hospital de Urgências de Teresina (HUT). “O Getúlio Vargas era uma bagaceira. No início do governo Wilson Martins nós entregamos as obras, e até agora ele não está funcionando. São milhões em equipamentos que poderiam estar sendo usados para urgência, e estão parados. Paciência!”

domingo, 26 de janeiro de 2014

26 de janeiro é o Dia Mundial do Hanseniano


O Dia Mundial do Hanseniano (26 de janeiro), no último domingo de janeiro, foi criado em 1954 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e tem extrema importância social, pois alarma a população para a prevenção e o tratamento da doença, a qual coloca o Brasil como o segundo país com o maior número de pessoas atingidas pela hanseníase no mundo. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde foram registrados mais de 33 mil novos casos no país em 2013.

“O Ministério da Saúde tem intensificado as ações no combate à hanseníase, mas mesmo assim ela permanece e é um importante desafio à saúde pública por ser uma doença milenar. O processo de cura está estabelecido, porém, ainda apresenta um índice acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que reflete vários fatores como o desconhecimento da doença, o medo de ser rejeitado pela família e sociedade, além do tratamento interrompido, gerando a cadeia de transmissão da hanseníase. Creio que para alcançar a meta de erradicar a doença seja necessário adotar medidas estrategicamente globais”, avalia Sandra Choptian, consultora em saúde do Instituto Corpore.

No geral, os sintomas da hanseníase são o aparecimento de manchas avermelhadas ou brancas, caroços e placas em qualquer local do corpo, perda de sensibilidade, fisgadas ou dormência nas extremidades, formigamento e dor nos nervos dos braços, pernas e pés, assim como a diminuição da força muscular. A transmissão é feita pelas vias respiratórias como tosse, espirro e secreções nasais, e seu diagnóstico é basicamente clínico, realizado através do exame físico procedendo a uma avaliação dermatoneurológica, ou seja, de toda a pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos membros superiores e inferiores, buscando identificar sinais clínicos da doença. “Quando diagnosticado, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima e iniciar o tratamento sem interrupções. É importante lembrar que a hanseníase tem cura e todo o tratamento é garantido pelo SUS, desde o início até a alta por cura. Ele é baseado em medicações via oral e denominado de poliquimioterapia devido à constituição de dois ou três medicamentos, com duração de seis a 12 meses. Nos casos mais graves, os pacientes são encaminhados aos centros de referências”, explica a consultora.

Uma das formas de prevenir a hanseníase é a vacina BCG, porém, Sandra afirma que ela é indicada apenas para as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença. Entre as principais complicações estão a cegueira por destruição dos nervos na área dos olhos, alterações musculares, nos nervos, rins e pulmões, incapacidade de se movimentar adequadamente e deformidades nas orelhas, nariz, pés e mãos, as quais são irreversíveis e afetam a vida social e profissional.

Na opinião da consultora, a maioria população brasileira ainda vê o hanseniano com certo preconceito. “Isso acontece porque a doença ainda é marcada por ser algo do passado, quando não havia tratamento com antibióticos. Antigamente a medida preventiva era isolar o doente em colônias, uma história muito triste de dor e sofrimento. Quando o paciente se descobre hansênico tudo que ele sente na pele é o preconceito que muitas vezes está dentro da própria família, e acaba se isolando do convívio familiar e da comunidade. Neste processo é fundamental a conscientização da população em geral, não somente dos pacientes, mas também das pessoas que o rodeiam, família, vizinhos e profissionais de saúde que a hanseníase tem cura e que o paciente em tratamento não transmite a doença”, afirma Sandra.

O Dia Mundial do Hanseniano será lembrado pelo Instituto Corpore com várias ações em suas unidades pelo Paraná e São Paulo. Todos os municípios parceiros estarão recebendo cartazes informativos, que serão fixados em unidades de saúde, hospitais, centro de atenção psicossocial (CAPS), vigilância epidemiológica, entre outros pontos estratégicos, assim como palestras educativas voltadas aos profissionais de saúde e população, orientações em sala de espera de forma coletiva e individual.
Monique Silva

Crédito da matéria: Instituto Corpore

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Com aumento de 80% dos casos, idosos lutam contra Aids e rejeição

Com tonturas, perda de apetite e quadro de depressão, Maria* foi levada pela filha ao pronto-socorro da cidade de Varginha (MG). Horas depois, viria o diagnóstico que mudaria sua relação com os filhos e família. Ela, então com 50 anos, estava com Aids. “Foi o fruto do meu segundo casamento de dez anos”, diz. Hoje, aos 63 e com sequelas motoras pelo diagnóstico tardio, Maria ainda enfrenta a negação de dois filhos. A presença do HIV na terceira idade cresceu mais de 80% nos últimos 12 anos, segundo o Ministério de Saúde. Com tímidas ações de combate à doença nessa população, o Brasil corre risco de ter cada vez mais idosos doentes.

Para o infectologista Jean Gorinchteyn, médico do Ambulatório de Aids do Idoso do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e autor do livro “Sexo e Aids depois dos 50”, ignorar a sexualidade dos idosos chegou a atrapalhar a sociedade médica em diagnósticos. "Não é só um preconceito da população. Quando os casos começaram a aparecer, em 1996, a sexualidade dessa população não era nem considerada". Doenças do próprio envelhecimento acabavam escondendo o HIV. A avaliação de pneumonias entre idosos e jovens pode ser usada como um exemplo, explica o profissional. Nos mais experientes, a doença seria justificada pela saúde frágil e mudança climática. Já nos mais novos, o quadro causa estranheza e é investigado.

Maria não está sozinha. Para ela e outras nove pacientes da Casa Guadalupe, especializada em atendimento a idosas soropositivas, em São Paulo, o uso do preservativo em relações sexuais sempre foi considerado dispensável e nada atraente. Na presença da reportagem elas conversam sobre o assunto. “Você chupa bala com papel, jovem?”, questiona Joana*, de 49. E Maria completa: “Aquilo é nojento demais”. Apesar da Aids ser prontamente relacionada a profissionais do sexo e homossexuais, apenas duas da casa eram prostitutas, mas todas desconheciam a principal função do preservativo.

“A doença não é mais exclusiva aos profissionais do sexo, homossexuais e viciados. Aqui tratamos donas de casa que por falta de informação acabaram se contaminando”, explica a enfermeira-chefe Thalita Silveira, de 25 anos. Ela explica que todas as pacientes enfrentam período de descrença já que não é uma doença da geração delas. “Acreditam que são imunes”, diz. A paciente mais velha da casa é Sônia*, de 77 anos, que contraiu a doença em 1999. Com os cabelos cuidadosamente penteados e exibindo as unhas pintadas, a idosa culpa seu vizinho, “um homem casado e com filhos”, pela doença.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

CAMPO MAIOR GANHA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)


O Ministério da Saúde publicou nessa quarta-feira, (17), no Diário Oficial, a liberação de duas Unidades de Pronto Atendimento 24 horas para o Piauí.  Uma para Campo Maior e outra para José de Freitas.  As UPA’s serão construídas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).


Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o prefeito Paulo Martins em Brasília
“É mais um avanço para melhorar a qualidade do atendimento no interior e desafogar os serviços de pronto-socorro da capital”, diz o deputado Assis Carvalho, que já foi secretário de Saúde e fez a solicitação ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

As UPAs fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência do Governo Federal, que visa estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no Brasil. O objetivo do Governo Federal é construir ou ampliar 500 UPAs, em três portes diferentes. No caso do Piauí, as UPAs serão de Porte I, aquelas que têm de 5 a 8 leitos de observação e são destinadas a municípios com população de 50 a 100 mil habitantes.

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Com isso ajudam a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais.

O prefeito de Campo Maior Paulo Martins disse que a cidade precisa de uma UPA porque é um pólo regional de saúde e o município passa por um processo de pactuação, onde a Unidade de Pronto Atendimento colabora com a instrumentalização ao oferecer estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com UPA, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.