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segunda-feira, 14 de julho de 2025

Quando a Solidão Vira Problema de Saúde Pública

Foto divulgação


    Você já se sentiu sozinho mesmo estando rodeado de gente? Esse sentimento, tão comum e muitas vezes silencioso, está afetando uma em cada seis pessoas no mundo, segundo um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). E mais: a cada hora, cem pessoas morrem por causas relacionadas à solidão — um número assustador que ultrapassa 871 mil mortes por ano.
    Mas não estamos falando apenas de tristeza passageira. A solidão, como define a OMS, é uma dor emocional provocada pela distância entre as conexões sociais que desejamos e aquelas que realmente temos. Já o isolamento social é mais prático: é a falta objetiva dessas conexões. Ambos são perigosos.
    O relatório mostra que os mais afetados estão em países de baixa e média renda, especialmente adolescentes e jovens entre 13 e 29 anos. Em alguns lugares, até 24% dessa faixa etária relata sentir-se solitária — mais do que o dobro dos índices em países mais ricos.
    E não para por aí. Grupos como idosos, pessoas com deficiência, LGBTQIA+, indígenas e refugiados enfrentam mais obstáculos para criar vínculos sociais. As causas? Saúde frágil, baixa escolaridade, viver só, falta de políticas públicas e até o uso excessivo das redes sociais.
    As consequências são graves: além da tristeza, a solidão pode aumentar o risco de AVC, diabetes, depressão, ansiedade e até morte precoce. E o custo não é apenas humano — a sociedade também paga a conta em saúde, educação e emprego.
    Em tempos de hiperconectividade, repensar nossas conexões reais talvez seja mais urgente do que nunca.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Violência contra idosos

Imagem: asdbnotícias.com

Nos dias de hoje, as questões relativas a violência está fortemente presente em nossa sociedade. As causas podem ser originárias de uma crise geral seja política, social e/ou econômica, que envolvem todos os setores da vida social.

Os grupos mais vulneráveis atingidos pela violência, seja ela de qualquer origem, têm maior prevalência na população infantil, jovens, pessoas portadoras de deficiência, mulheres e pessoas idosas.

Em relação à pessoa idosa, a violência é uma violação aos direitos humanos e é uma das causas mais importantes de lesões, doenças, perda de produtividade, isolamento e desesperança. É um fenômeno universal e representa um importante problema de saúde pública.

Não se trata apenas de violência física, pois existem várias outras formas veladas e mascaradas. Ela pode se manifestar como psicológica, econômica, moral, sexual, ocorrendo no meio familiar, social, institucional, estrutural, resultando em atos de omissão e negligência.

Mesmo com a existência do Estatuto do Idoso, os direitos dos idosos são desrespeitados, sento tratados ou como “crianças” ou como “pessoas incapazes”.

Apesar destes problemas estarem ganhando mais visibilidade, tendo se tornado uma importante questão para a saúde pública em nossa cidade, ainda há muito que avançar. 

Será necessário que todos participem ativamente deste movimento, envolvendo a comunidade, estimulando o compromisso e a responsabilidade de todos, a fim de que todos estejam imbuídos no seu papel de responsabilidade para a preservação dos direitos das pessoas, construindo assim, um caminho de cultura de paz na cidade de São Paulo.

Nós, os profissionais de saúde, temos grande responsabilidade na prevenção, diagnóstico e tratamento da violência contra pessoas idosas. Para tal, necessitamos organizar nossos serviços para garantir a atenção a esse grupo etário, oferecendo condutas adequadas através de profissionais preparados e sensibilizados que garantam acesso e acessibilidade, tratem com respeito e dignidade, garantindo assim, o direito à saúde e condições importantes para que também não sejam os perpetradores de violência contra essas pessoas.

É fundamental que a sociedade vença a postura de negligência em relação as questões de violência, e enfrentem de frente tais questões, denunciando todo tipo de violência, ampliando assim, o papel cidadão de toda uma sociedade.

Somente assim será possível erradicar as causas das diversas violências sofridas por esta fatia da população.

Um rico instrumento para garantia dos direitos da população idosa é o Disque Denúncia, já que a grande maioria não denuncia, por medo, vergonha e principalmente por ter uma relação próxima com os agressores, e que geralmente se inicia no próprio seio familiar.

O Estatuto do Idoso prevê todas as formas de aumentar o respeito, todas as políticas públicas voltadas para sua proteção, cuidado e qualidade de vida.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Idosos vão cair na folia



Nossos idosos vão cair na folia 💃🎉

🎶 "Taí, eu fiz tudo p'rá você gostar de mim
Oh! meu bem, não faz assim comigo não! 
Você tem, você tem que me dar seu coração!"

Realização:
Prefeitura de Campo Maior
Secretaria de Assistência Social- SEMAS

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

IDOSO MORRE EM ATO SEXUAL "PRA" LÁ DE ESTRANHO


Nossa! O mundo anda mesmo complicado. Tem coisas que até Deus, no céu, duvida.

Por considerar que muitos adolescentes acessam o nosso site, vamos encaminhar o link de matéria onde um iodos morre em ato sexual com uma adolescente de apenas 18 anos. Um ato sexual um tanto estranho.
ENTENDA O CASO CLICANDO AQUI

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Com aumento de 80% dos casos, idosos lutam contra Aids e rejeição

Com tonturas, perda de apetite e quadro de depressão, Maria* foi levada pela filha ao pronto-socorro da cidade de Varginha (MG). Horas depois, viria o diagnóstico que mudaria sua relação com os filhos e família. Ela, então com 50 anos, estava com Aids. “Foi o fruto do meu segundo casamento de dez anos”, diz. Hoje, aos 63 e com sequelas motoras pelo diagnóstico tardio, Maria ainda enfrenta a negação de dois filhos. A presença do HIV na terceira idade cresceu mais de 80% nos últimos 12 anos, segundo o Ministério de Saúde. Com tímidas ações de combate à doença nessa população, o Brasil corre risco de ter cada vez mais idosos doentes.

Para o infectologista Jean Gorinchteyn, médico do Ambulatório de Aids do Idoso do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e autor do livro “Sexo e Aids depois dos 50”, ignorar a sexualidade dos idosos chegou a atrapalhar a sociedade médica em diagnósticos. "Não é só um preconceito da população. Quando os casos começaram a aparecer, em 1996, a sexualidade dessa população não era nem considerada". Doenças do próprio envelhecimento acabavam escondendo o HIV. A avaliação de pneumonias entre idosos e jovens pode ser usada como um exemplo, explica o profissional. Nos mais experientes, a doença seria justificada pela saúde frágil e mudança climática. Já nos mais novos, o quadro causa estranheza e é investigado.

Maria não está sozinha. Para ela e outras nove pacientes da Casa Guadalupe, especializada em atendimento a idosas soropositivas, em São Paulo, o uso do preservativo em relações sexuais sempre foi considerado dispensável e nada atraente. Na presença da reportagem elas conversam sobre o assunto. “Você chupa bala com papel, jovem?”, questiona Joana*, de 49. E Maria completa: “Aquilo é nojento demais”. Apesar da Aids ser prontamente relacionada a profissionais do sexo e homossexuais, apenas duas da casa eram prostitutas, mas todas desconheciam a principal função do preservativo.

“A doença não é mais exclusiva aos profissionais do sexo, homossexuais e viciados. Aqui tratamos donas de casa que por falta de informação acabaram se contaminando”, explica a enfermeira-chefe Thalita Silveira, de 25 anos. Ela explica que todas as pacientes enfrentam período de descrença já que não é uma doença da geração delas. “Acreditam que são imunes”, diz. A paciente mais velha da casa é Sônia*, de 77 anos, que contraiu a doença em 1999. Com os cabelos cuidadosamente penteados e exibindo as unhas pintadas, a idosa culpa seu vizinho, “um homem casado e com filhos”, pela doença.