terça-feira, 11 de março de 2014

Sistema de saúde de Teresina é motivo de debate

Parlamentares piauienses estiveram reunidos com os gestores do município de Teresina para discutirem sobre o funcionamento  precário do Hospital de Urgência de Teresina. Mobilizados, gestores e parlamentares buscam resolver o problema do HUT - Hospital de Urgências de Teresina - que já está com a capacidade de atendimento esgotada.

A proposta busca aumentar a capacidade de funcionamento do HU de forma desafogar o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). De acordo com o prefeito Firmino Filho, o HUT funciona atualmente em sua capacidade máxima e que o pleno funcionamento do HU ajudaria a desafogá-lo.

Na reunião foi revelado um dos gargalos que dificultam o atendimento do principal hospital de urgências do Piauí: o atendimento a pacientes do interior; que representa 55% dos atendimentos; 15% do Maranhão e apenas 30% da capital Teresina.

O fluxo de pacientes do interior demonstram a fragilidade do sistema público de saúde no Piauí. Com hospitais regionais que disponibilizam poucos serviços de média e alta complexidades, há a necessidade dos pacientes acorrem à capital para atendimentos que poderiam ser resolvidos nos próprios hospitais.

A reunião ocorreu no Hospital Universitário e contou com a presença do senador Wellington Dias (PT), o prefeito Firmino Filho (PSDB), o deputado federal Assis Carvalho (PT), o deputado estadual Merlong Solano (PT), a vereadora Teresa Britto (PV), o secretário municipal de Saúde Noé Fortes, o presidente da Fundação Hospitalar Aderivaldo Andrade, o diretor do HU José Miguel e o reitor da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), Arimatéia Dantas.

Para o Deputado Federal Assis Carvalho, a situação da saúde pública, no âmbito da emergência no Estado, seria diferente se o HGV pudesse ser utilizado como retaguarda ao Hospital de Urgências de Teresina (HUT). “O Getúlio Vargas era uma bagaceira. No início do governo Wilson Martins nós entregamos as obras, e até agora ele não está funcionando. São milhões em equipamentos que poderiam estar sendo usados para urgência, e estão parados. Paciência!”

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