Entendo
que, um país com uma grande diversidade cultural e privilegiada
economicamente, ainda não conseguiu encontrar um caminho certo, que
venha permitir aos seus filhos (crianças e adolescentes) as mesmas
oportunidades de ensino.
A Escola como vimos é considerada a mais importante Instituição
Educacional que poderia garantir cidadania a todos, sem distinção de
cor, sexo e religião. Hoje destruída pela violência descabida que vitima
alunos, professores e funcionários de forma cruel e covarde na
degradação da moral, dos costumes e do civismo, com uma forte
impunidade. Políticos que falam em prioridade deveriam ter plano
concreto para a Educação, pois, ela é mais que prioridade.
A banalização de todas essas agressões culturais tornou-se juntamente
com o império das drogas e pânico sofridos pela multidão, criando-se um
descaso visível pela educação das nossas crianças e dos nossos jovens,
deixando-nos muito a desejar. Tudo não passa de enganações políticas nos
palanques, quando vivem prometendo e sonhando com o ensino de forma
indesejável.
Pitágoras um dos maiores pedagogos, matemático da antiguidade teria
afirmado: “Eduque uma criança para que não seja preciso punir o adulto
amanhã.”
A Escola pública e privada tornaram-se um grande desafio para o
futuro. A consciência dos homens públicos não consegue assimilar e
resolver os problemas que surgem no dia-a-dia das nossas comunidades,
negativando as atitudes de países desenvolvidos, no cumprimento das leis
para eliminar a impunidade.
Esperamos para este século mudanças e transformações mais profundas,
concretas e inovadoras, pois o que se observa hoje é a inexistência da
capacidade de ação dos nossos políticos para uma reforma urgente no
Código Penal e no Estatuto da Criança e Adolescente, já defasado pela
modernidade. Caso isso não aconteça, teremos que chorar apenas e guardar
esse sonho, “sonhando”…
Não podemos esquecer as célebres palavras de Nelson Mandela em que
dizia: “A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o
mundo”.
É preciso, no entanto que o homem esteja preparado para assumir essa
responsabilidade e seguir a passos firmes, levando consigo a imagem e a
bandeira de um país literalmente mais preparado, ouvindo sempre o grito
retumbante de um povo heroico, para a conquista do futuro.
Antonio Rochael é professor e sociólogo.
Fonte: http://diariodeiguape.com
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