A estudante Renata Basso, 19
anos, completou o ensino médio
no Colégio Coronel Pilar, de Santa Maria (RS), no final do ano passado. Ela tem
síndrome de Down, o que não a impediu de estudar em classes regulares durante
toda sua trajetória escolar. Sua irmã mais velha, Rosane, responsável pela educação
da menina, conta que acompanhou de perto seu aprendizado em cada estágio de
desenvolvimento, em cada disciplina e suas relações com cada professor.
“A escola constitui-se em
espaço privilegiado para o reconhecimento e a valorização da diferença, como
fator de desenvolvimento integral dos seres humanos”, observa a diretora de
políticas de educação especial do Ministério da Educação, Martinha Dutra dos
Santos. “Em uma escola inclusiva todos se beneficiam quando a diversidade se
torna motivo de aprendizagem e de respeito mútuo.”
Martinha lembra que o
desenvolvimento da criança com deficiência depende fundamentalmente da
estimulação precoce, do enriquecimento do ambiente no qual ela está inserida e
do incentivo das pessoas que estão à sua volta. Com apoio e investimento na sua
formação, esses
alunos, assim como quaisquer outros estudantes, têm capacidade de aprender.
Renata considera a
experiência na escola muito importante, desde as séries iniciais, quando
aprendeu a ler e escrever e adquiriu conhecimentos. “Fiz muitas amizades e
também tive dificuldades com alguns professores e matérias para conseguir
aprender. Acho que têm muitas coisas para melhorar nas escolas e os professores
devem adaptar as matérias para nós que temos dificuldades”, afirma a estudante.
Rosane conta que a
família sempre evitou tratar Renata como uma criança que tivesse capacidades
inferiores, e que em todo momento dialogou e exigiu o máximo esforço dela para o cumprimento
das exigências da escola.
“Ela contou com o apoio constante da família, além do empenho da escola, professores e gestores para atender às necessidades particulares dela no contexto do ensino fundamental e médio”, conta a irmã da estudante.
“Sempre a tratamos como uma criança normal, nunca como a pobrezinha que tem deficiência. Nunca tivemos vergonha de sair com ela. Sempre a ensinamos a ser responsável, não podia faltar à aula”. Para Renata, a etapa do ensino médio foi cumprida. Ingressar no ensino superior é um plano que permanece em aberto para ela, que pretende cursar artes cênicas e se tornar atriz.
“Ela contou com o apoio constante da família, além do empenho da escola, professores e gestores para atender às necessidades particulares dela no contexto do ensino fundamental e médio”, conta a irmã da estudante.
“Sempre a tratamos como uma criança normal, nunca como a pobrezinha que tem deficiência. Nunca tivemos vergonha de sair com ela. Sempre a ensinamos a ser responsável, não podia faltar à aula”. Para Renata, a etapa do ensino médio foi cumprida. Ingressar no ensino superior é um plano que permanece em aberto para ela, que pretende cursar artes cênicas e se tornar atriz.
Crédito da matéria:
Portal.mec.gov.br
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