É estarrecedora a divulgação de pesquisa de várias instituições que defendem as mulheres: aumentam os casos de AIDS em meninas entre 13 e 19 anos. Os dados representam um aumento maior que entre os meninos. A vulnerabilidade das adolescentes brasileiras preocupa organizações feministas, que pedem políticas de prevenção específicas.
A Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher
(Cedaw, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU), fez o alerta no relatório publicado nesta sexta-feira (12) e que contou com a participação de
13 movimentos que lutam pelos direitos das mulheres no país.
Segundo os dados da pesquisa, a infecção está associada em sua maioria ao sexo não consentido, ou seja, os casos de estupros, que representam um risco maisor, cerca de 50%. Dado a essa informação, organizações de defesa das mulheres pedem que o
governo produza dados que incluam a violência sexual em seus
levantamentos sobre Aids.
O relatório de monitoramento da Cedaw também alerta para o aumento da incidência de sífilis
no país. A pesquisa informa que a prevalência da doença em mulheres em
trabalho de parto ou pós-parto é quatro vezes maior que a da infecção
pelo HIV, devido ao “pré-natal de baixa qualidade e deficiência na
formação médica”.
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