A euforia que contagiou professores e alunos da rede pública de ensino parece que está diminuindo. Colocando gregos e troianos num mesmo patamar, dando adeus às fórmulas e "bizus" exaustivamente trabalhados nos cursinhos particulares, o ENEM era a promessa que todos teriam as mesmas oportunidades. Não foi à toa que proprietários da rede privada e seus defensores, lançaram cobras e lagartos sobre essa maravilha.
Hoje, o governo que aí está, à serviço da iniciativa privada e das grandes redes de ensino superior - inclusive internacionais - tão bem representada pelo Ministro da Educação -, riem dos rumos que o maior evento de medição externa da educação vem tomando. A drástica redução de inscritos (dois milhões a menos) é um índice que merece preocupação de quem sonha com uma educação em que todos possam participar.
O ex-assessor do MEC, Danilo Molina, que também exerceu funções no Inep, em artigo publicado no sítio Brasil 247, escancara dados que somente que tem o conhecimento dos trâmites do ENEM pode comentar.
O que vemos e temos sentido, inclusive nossos alunos, é um verdadeiro desmonte da Educação Pública. Estamos retrocedendo às épocas em que somente os filhos da elite podiam frequentar boas escolas e uma universidade. Época de "choro e ranger de dentes" para os menos afortunados, ou ou desvalidos.
Convido aos nossos leitores e leitoras a desfrutarem dessa reflexão do jornalista Danilo Molina.
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