A alta no preço do gás de cozinha foi discutida durante audiência pública na Câmara Municipal de Campo Maior nesta sexta-feira (17/11). Vereadores, PROCON e representantes de associações buscaram justificativas para o valor elevado e formas de reduzir o preço do produto revendido no município.
“Essa é uma forma de discutirmos o preço do gás. Fiz um levantamento e em todas as outras cidades o preço é menor. Esperantina e Barras são mais distantes e o preço é R$ 10,00 mais barato que Campo Maior. Em que o preço é baseado? Por que o gás em Campo Maior é tão caro?”, questionou o vereador Geraldo Paz, propositor da audiência.
Os vereadores lamentaram a ausência de representantes do Ministério Público e dos proprietários das revendedoras locais. “O Ministério Público e os donos de revendedoras são partes interessadas nisso. Foram convidados, mas deixaram de comparecer. A audiência poderia ter sido bem mais proveitosa com a presença deles” disse Fernando Miranda, presidente da Câmara.
Rondnney Oliveira, coordenador do PROCON, afirmou que o órgão se compromete a requerer informações com as revendedoras e fiscalizar o preço cobrado. “Campo Maior só não é mais caro que Oeiras. Vamos requerer as notas fiscais de quanto eles estão comprando e que apresentem uma planilha dos cursos para vermos se existe ou não uma cobrança abusiva no preço em Campo Maior”, prometeu.
O gás de cozinha é revendido em quatro distribuidoras do município por R$ 83,00. O vereador Hamilton Segundo se mostrou preocupado com a suspeita de combinação de preço. Daniel Soares lembrou o prejuízo para o setor de restaurantes. Luis Lima e Sena Rosa comemoraram o posicionamento do PROCON em buscar esclarecimentos.
Ascom Câmara de Campo Maior
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