domingo, 16 de fevereiro de 2020

Escola do litoral paulista recomenda que professores comam sobras da merenda

Crédito: Reprodução
Escola Municipal Doutor Roberto Shoji, na Praia Grande
Foto: Isto.é.com
O cúmulo!!!! Questões dessa natureza devem ser repudiadas por todos que tem um mínimo de bom-senso.  docentes estão proibidos de consumir a merenda escolar e foram orientados a comer os restos da refeição dos alunos. Os educadores da Escola Municipal Doutor Roberto Shoji, na Praia Grande, no litoral paulista.

Já cansado de tantas humilhações impostas nos últimos anos por governos nada preocupados com a Educação, docentes da escola acima mencionada foram surpreendidos pelo comunicado: ”Alimentar-se da merenda após os alunos, não junto com eles, caso haja sobra”. Isso mesmo, CASO HAJA SOBRAS.

É certo que a merenda escolar- de tão poucos centavos por aluno - é específico para os estudantes, agora, a forma como foram comunicados esses trabalhadores é que questiono e fico revoltado.

Segundo matéria da revista IstoÉ, "procurada pelo portal UOL, a direção na escola preferiu não se manifestar. A Secretaria Municipal de Educação negou que há alguma proibição dos professores de consumir a merende junto dos alunos. Entretanto, “a orientação, especialmente no segmento da Educação Infantil, é que os funcionários tenham cuidado para que a rotina de alimentação das crianças transcorra de forma prioritária e com normalidade”.

A matéria continua: "em relação a restrição das marmitas aos professores, a secretaria disse que não impõe proibições, mas que a alimentação deve ser feita com bases no cardápio disponibilizado nas escolas, com orientações nutricionais.
O episódio não é o primeiro na região, em abril de 2019, outra unidade já não permitia que as refeições de professores e alunos fossem feitas no mesmo momento, conforme matéria do jornal A Tribuna".

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